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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 129 – 18 de Outubro de 2009

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
 

 

Maria Madalena,
fatos e boatos

 

Maria Madalena, também chamada  Maria de Magdala,   era natural  de Magdala, cidade localizada na margem ocidental do lago de Genesaré, ou de Tiberíades, também chamado de mar da Galileia.

 

Foi a mais importante das mulheres que acompanharam Jesus, da Galileia a Jerusalém.

 

É citada pelos quatro evangelistas: Mateus, Marcos, Lucas e João, sendo que Lucas e Marcos dão maiores detalhes.

 

Quis a tradição eclesiástica que fosse ela identificada (embora o Evangelho de Lucas não dê a entender assim) como “a mulher da cidade”  (Lucas, 7: 37):

 

Apareceu então uma mulher da cidade, uma pecadora. Sabendo que ela estava à mesa na casa do fariseu, trouxe um frasco de alabastro com perfume.

 

A seguir, no capítulo 8: 1 a 3,  em outro contexto, é que Lucas fala de Maria Madalena:

 

Depois disso, ele andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a Boa Nova do Reino de Deus. Os Doze o acompanhavam, assim como algumas mulheres que haviam sido curadas de Espíritos malignos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual haviam saído sete demônios, Joana, mulher de Cusa, o procurador de Herodes, Suzana e várias outras, que o serviam com seus bens.

 

Marcos (16: 9) confirma a informação de Lucas:

 

Ora, tendo ressuscitado na madrugada do primeiro dia da semana, ele apareceu primeiro a Maria de Magdala, de quem havia expulsado sete demônios.

 

Ela sofria das faculdades mentais em razão da obsessão, pois sete demônios era a expressão usada para significar obsessão violenta.

 

Voltando aos capítulos citados do Evangelho de Lucas, o raciocínio mais sensato é que Maria Madalena, pessoa de posses e companheira da esposa do procurador de Herodes Antipas, fosse uma mulher de alta posição social e não uma prostituta.

 

No livro Já estava escrito (Editora Seda), capítulo “Terrível calúnia”, o autor, Hélio da Silveira Pinto, pergunta:

 

Mas, por que a atacada foi Maria de Magdala e não Suzana ou Joana?

Pela sua projeção junto de Jesus?

Por ser, provavelmente, rica?

Simplesmente por ser mulher?

Por inveja de sua elevação espiritual?

Quem vai saber?

Foi maquiavélico o que fizeram com esta senhora.

 

Ele fala das informações de Humberto de Campos (Espírito) no capítulo 20: Maria de Magdala, do livro Boa Nova (FEB), psicografia de Francisco Cândido Xavier.

 

A pecadora Maria de Magdala escutava o Mestre, bebendo-lhe as palavras..., diz o Espírito.

 

O autor observa que no início do livro: Na Escola do Evangelho, Humberto de Campos explica que ali estão transcritos episódios do Folclore do céu. E conclui:

 

Folclore significa conjunto de lendas, crenças populares, canções etc., sem maior compromisso com os fatos reais.

 

Romance, história romanceada, folclore etc., significa que o autor tem liberdade de criação sem maiores obrigações com os fatos, sejam históricos ou biográficos, que inspiraram sua obra.

 

Os Espíritos não nos enganam, nós é que nos enganamos por falta de atenção.

 

Se pesquisarmos a história dos papas, encontraremos que em 1969 o Vaticano publicou uma retratação discreta à proclamação publicada pelo papa Gregório I, no século VI,  dizendo que Maria Madalena era uma pecadora, uma prostituta arrependida.

 

A retratação não surtiu nenhum efeito.

     


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita