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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 128 – 11 de Outubro de 2009

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)

 

As duas escolhas possíveis

Jamais devemos permitir que o cortejo de vicissitudes
da vida tolha nossos passos

“No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo. Eu venci o mundo”. Jesus. (João, 16:33.)

 
Jesus, nosso “Modelo e Guia” (1), não nos enganou acerca dos percalços de nossa viagem evolutiva. Mostrou-nos as pedras, os espinhos, as sarças... Sem embargo, afirmou que sempre estaria ao nosso lado, ajudando-nos a vencer os obstáculos. 

É necessário, pois, continuar a caminhada e nunca permitir que o cortejo de vicissitudes da vida tolha nossos passos. Podemos até mesmo tropeçar e cair, mas incontinenti levantar, sacudir a poeira e prosseguir... 

Estaremos sempre às voltas com duas escolhas: Podemos ficar assentados à beira do caminho evolutivo ou podemos caminhar sempre. Da nossa opção dependerá nossa desdita ou felicidade, bem dentro da Verdade propalada por Jesus há dois mil anos atrás (2): “A cada um será dado de acordo com as suas obras”. 

A primeira opção, isto é, a estagnação, nos fará assistir à feliz caminhada dos viajantes da Eternidade demandando os Planos Superiores da Vida em busca do fanal assinado por Deus para todas as Suas criaturas: a felicidade e a perfeição.   E assim permaneceremos estacionados como peregrinos esgotados, descoroçoados, até que a pedagogia da dor nos alcance e exerça o seu mister. 

A segunda opção, isto é, a caminhada incessante, nos ensejará a vista das luzes reluzentes da aurora que eliminará as nesgas de trevas que se dissiparão, cambiando a tristeza e o desânimo em realizações produtivas, ensejando-nos colaborar na parte que nos toca na Obra da Criação. 

Como muito bem se posiciona no tema o confrade Jaci Régis (3): 

“(...) A primeira escolha sedimentará a inutilidade da vida, o desejo da morte, como resposta às frustrações e fantasias de abandono, repúdio ou desalento. Se vamos por esse caminho, o regresso será mais difícil, pois nosso masoquismo se exaltará e nos sentiremos realmente mal amados, prejudicados, e reuniremos fragmentos espalhados de acontecimentos, palavras, gestos e atitudes, construindo um mosaico de queixas. E choraremos sem remédio e por muito tempo o autoisolamento, mantendo escuro o quadro da vida e o futuro sem brilho nem esperança. 

A segunda escolha abrirá as cortinas da sala escura do desânimo e do pranto inconsequente para dar entrada à claridade, iluminando nosso caminho. Mas, para que essa reação positiva suceda, é preciso que ao longo dos nossos dias tenhamos estabelecido um roteiro, repletando a vida de ideais que teremos que trabalhar para sua concretização. Que normalmente cultivemos ideias positivas, valorizando-nos a nós mesmos, reconhecendo nosso potencial e, embora às vezes venhamos a cair, levantemo-nos e prossigamos pelo caminho que adredemente traçamos. Quem não tenha delineado um caminho, se perderá nos meandros da insatisfação e da angústia vazia. Ao final do dia, meditando sobre a melancólica e triste manhã, sorriremos e nosso coração se sentirá feliz porque teremos preferido continuar percorrendo o caminho eleito, sem determo-nos a olhar para trás”. 

François de Genève (4) esclarece-nos ainda mais, oferecendo-nos um outro ponto de vista, numa belíssima e instrutiva página intitulada: 

A  M E L A N C O L I A

“Sabeis por que, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos vossos corações e vos leva a considerar amarga a vida? É que vosso Espírito, aspirando à felicidade e à liberdade, se esgota, jungido ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele. Reconhecendo inúteis esses esforços, cai no desânimo e, como o corpo lhe sofre a influência, toma-vos a lassidão, o abatimento, uma espécie de apatia, e vos julgais infelizes... 

Crede-me, resisti com energia a essas impressões que vos enfraquecem a vontade. São inatas no Espírito de todos os homens as aspirações por uma vida melhor; mas não as busqueis neste mundo e, agora, quando Deus vos envia os Espíritos que lhe pertencem, para vos instruírem acerca da felicidade que Ele vos reserva, aguardai pacientemente o anjo da libertação, para vos ajudar a romper os liames que vos mantêm cativo o Espírito. Lembrai-vos de que, durante o vosso degredo na Terra, tendes de desempenhar uma missão de que não suspeitais, quer dedicando-vos à vossa família, quer cumprindo as diversas obrigações que Deus vos confiou. 

Se, no decurso desse degredo-provação, exonerando-vos dos vossos encargos, sobre vós desabarem os cuidados, as inquietações e tribulações, sede fortes e corajosos para suportá-los. Afrontai-os resolutos. Duram pouco e vos conduzirão à companhia dos amigos por quem chorais e que, jubilosos por ver-vos de novo entre eles, vos estenderão os braços, a fim de guiar-vos a uma região inacessível às aflições da Terra”.  

 

Referências:

(1) KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 88.ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2006, q. 625.                

(2) Mateus, 16:27.

(3) RÉGIS, Jacy . Periódico “Abertura”. Nº. 144 – Dezembro de 1999.

(4) KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo. 125. ed. Rio: FEB, 2006, cap. V, item 25.


 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita