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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 125 - 20 de Setembro de 2009

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)

 

Ninguém passa pela Terra
em regime de exceção

“Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.” Jesus.  (João, 13:34.)


Ensina o Mestre Lionês (1): “Não se pode verdadeiramente amar a Deus sem amar o próximo, nem amar o próximo sem amar a Deus. Logo, tudo o que se faça contra o próximo, o mesmo é que fazê-lo contra Deus”.
 

Disse Jesus (2): “Em verdade vos digo que, quanto fizerdes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes”. 

Ensinam os Espíritos: “Existem os que pensam no mal e se comprazem nele; os que pensam no mal e esforçam-se por evitá-lo e os que não fazem o mal e nem sequer pensam nele. Nos primeiros ainda não existe progresso; nos segundos existe progresso em vias de concretizar-se e nos últimos o progresso já está plenamente feito”. 

Ensinou Buda: “Há três tipos de homens no mundo. Os primeiros são como letras entalhadas nas rochas; dão facilmente margem ao ódio e retêm irados pensamentos por muito tempo. Os segundos são como letras escritas na areia; também sentem ódio, mas seus irados pensamentos rapidamente desaparecem. Os terceiros são como letras escritas em água corrente; não retêm pensamentos passageiros; deixam o abuso e a inoportuna bisbilhotice passarem despercebidos; suas mentes estão sempre puras e imperturbáveis”. 

Fazendo a amarração de tudo o que foi acima exposto, perguntamos: Onde gravamos as ofensas que recebemos? Na rocha, na areia ou na água corrente?  É bom pensarmos cuidadosamente nisso, porque, dependendo de onde o fazemos, estaremos, através de nosso próximo, amando ou não a Deus; fazendo ou não o bem a Jesus. 

Se é certo que a sementeira é livre, não menos certo é que a colheita é obrigatória; assim, a compulsória do amor ou da dor será simples corolário de nossa atuação, vez que Jesus afirmou (3): “A cada um será dado de acordo com as suas obras”. 

A rocha, a areia ou a água corrente falarão se temos todo um progresso a realizar, se já estamos com o progresso em vias de realização ou se já o temos plenamente realizado e o que estamos fazendo a Jesus por intermédio de nossos irmãos. 

Lembra-nos o nobre Espírito Dr. Bezerra de Menezes (4): “(...) Vós rogastes, antes do berço, a oportunidade do mergulho carnal, para construir um mundo melhor. Suplicastes, emocionados, o ensejo de abraçar a Doutrina Libertadora, para com ela implantar no coração dos homens, e no vosso também, o Reino de Deus; elegestes a hora difícil, a fim de demonstrar o valor do conteúdo doutrinário, diante das lutas renhidas que deveríeis enfrentar... Chegado é o momento de viverdes, quais novos cristãos primitivos, a mensagem de que Allan Kardec foi o embaixador especial. Não estranheis, portanto, o campo sáfaro onde vos encontrais a laborar. 

Se não podeis impedir os fatores climatéricos, no momento conspirando contra os seminários de mudas que deveis zelar, utilizai­-vos dos instrumentos ao alcance para resguardar-vos, resguardando por sua vez a sementeira luminosa.  A luta que defrontais é o resultado inevitável do choque das paixões.   

Tomai por modelo Jesus, o Ser mais perfeito que Deus nos deu para servir de modelo e guia (5), como afirmaram os venerandos mentores da Humanidade ao Codificador, e, utilizando a instrumentalidade da Ciência, enfrentai o ateísmo na sua expressão niilista e utilitarista, com os conhecimentos cimentados no fato da Imortalidade da Alma, da Comunicabilidade do Espírito e da Reencarnação.   Mas, sobretudo, vivei a ética do Espiritismo, que não é outra senão a ética do Cristianismo primitivo. 

Lutas travaram-nas Jesus e os Seus discípulos. Ninguém passa pela Terra em regime de exceção. Heróis, santos, mártires, ases da cultura, protótipos da sabedoria, delinquentes aturdidos e alienados experimentam todos os mesmos calhaus, as mesmas borrascas, os mesmos padecimentos. Vós, porém, tendes os meios de vos resguardar, pelo discernimento que a Doutrina vos propicia e pela fidelidade à causa, estribada nas bases do amor. 

Tende tento, filhos! Vigiai a respeito do fermento da dissensão. Estais no posto do trabalho e da fidelidade, sobretudo, a Jesus e a Kardec, nesta hora de graves definições.   

Nenhum de nós, encarnado ou desencarnado, tem direitos especiais na lavoura do Evangelho, senão o dever de servir e servir mais até a exaustão das nossas forças”.

 

Referências:

(1)KARDEC, Allan. O Evangelho segundo o Espiritismo, capítulo XV-5.

(2)Mateus, 25:40.

(3)Mateus, 16:27.

(4)Mensagem recebida por Divaldo Franco na sede da FEB-Brasília, no dia 17-11-84.

(5)KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos, questão 625.       
         



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita