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Clássicos do Espiritismo
Ano 3 - N° 125 – 20 de Setembro de 2009

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Evolução Anímica

  Gabriel Delanne

 (Parte 4)

Damos continuidade nesta edição ao estudo do clássico A Evolução Anímica, que será aqui estudado em 17 partes. A fonte do estudo é a 8ª edição do livro, baseada em tradução de Manoel Quintão publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Qual é, na vida dos seres humanos, o papel do perispírito?

O perispírito é um órgão indispensável à vida física, reconhecível pela experimentação. Foi no estudo da materialização dos Espíritos que o seu papel se revelou, pondo em destaque suas propriedades funcionais. A vida psíquica de todo ser pensante apresenta uma continuidade assecuratória de sua identidade. Em que parte do ser reside essa identidade? Evidentemente, no Espírito, pois é ele que sente e que quer. O perispírito representa nisso um grande papel, porque a renovação incessante das moléculas e a conservação das lembranças indicam que as sensações e os pensamentos não são registrados apenas no corpo físico, mas também no que é imutável – no invólucro fluídico da alma. (A Evolução Anímica, págs. 46 a 48.) 

B. Quem modela o corpo físico que nós usamos?

É a alma que o condiciona, isto é, modela o corpo, sob um plano preconcebido, tanto quanto o dirige por meio do perispírito. A forma humana, ressalvadas as alterações próprias da idade, conserva o seu tipo, apesar do afluxo incessante de matéria que passa pelo corpo. O ser humano compõe-se, assim, de três elementos distintos: a alma com o seu perispírito, a força vital e a matéria. (Obra citada, pág. 52.)

C. A alma está sempre revestida do seu invólucro fluídico?

Sim. A alma jamais o abandona. Desde períodos multimilenares em que a alma iniciou as peregrinações terrestres, sob as formas mais ínfimas da criação, até elevar-se gradativamente às mais perfeitas, o perispírito não cessou de assimilar as leis que regem a matéria. Existe, pois, unidade do princípio pensante no homem e no animal, mas não há transições bruscas entre um e outro. O homem não constitui um reino à parte no seio da natureza e somente por meio de uma evolução contínua, por esforços consecutivos, chega a atingir o ponto culminante na criação. (Obra citada, pág. 56.) 

Texto para leitura 

34. A irritabilidade, sinal distintivo de vida, pertence ao protoplasma celular. Na série de seres que se hão escalonado da monera ao homem, a célula primitiva diversificou-se e especificou-se, de maneira que cada tecido evidenciou uma das propriedades desse protoplasma. Os atos e as funções vitais não pertencem, contudo, senão a órgãos e aparelhos, ou seja, a conjuntos de partes anatômicas. A função é uma série de atos ou fenômenos agrupados, harmonizados, colimando um resultado. A digestão, por exemplo, requer intervenção de uma série de órgãos: boca, esôfago, estômago, intestino etc., postos em atividade para transformar os alimentos. O resultado entrevisto pelo Espírito constitui o laço e a unidade: é ele quem promove a função e se vale para isso do duplo fluídico, onde reside esse estatuto vital, indispensável à complexidade das ações vitais. (Págs. 41 a 43)

35. Todas as moléculas orgânicas, semelhantes entre si, realizam desse modo tarefas diferentes, segundo a colocação que tiverem no organismo. É que a função pertence a um conjunto e não às unidades que o compõem. Esse conjunto resulta de uma lei que se liga à sua própria estrutura. (Pág. 44)

36. Uma circunstância capital, que não podemos esquecer, é que todas as partes do corpo se transmudam sem cessar e, conquanto a renovação celular seja constante, as funções jamais se interrompem e a vida continua a engendrar os fenômenos de sua evolução, graças à existência do perispírito. (Págs. 44 e 45)

37. O perispírito não é concepção filosófica imaginada para dar conta dos fatos: é um órgão indispensável à vida física, reconhecível pela experimentação. Foi no estudo da materialização dos Espíritos que o seu papel se revelou, pondo em destaque suas propriedades funcionais. A vida psíquica de todo ser pensante apresenta uma continuidade assecuratória de sua identidade. Em que parte do ser reside essa identidade? Evidentemente, no Espírito, pois é ele que sente e que quer. O perispírito representa nisso um grande papel, porque a renovação incessante das moléculas e a conservação das lembranças indicam que as sensações e os pensamentos não são registrados apenas no corpo físico, mas também no que é imutável – no invólucro fluídico da alma. (Págs. 46 a 48)

38. Os fenômenos gerais da vida orgânica têm como regulador o sistema nervoso cérebro-espinhal. Onde situar a sede da atividade psíquica? A experiência fornece a respeito indicações precisas. Tomemos qualquer vertebrado inferior, uma rã por exemplo. Vemo-la saltar, coaxar, tentar fugir. Podemos, de chofre, suprimir essas manifestações, bastando destruir, a estilete, o sistema nervoso central. Muda-se logo a cena. O animal que saltava e debatia-se tornou-se massa inerte, sem movimentos nem reflexos. Entretanto, o coração continua a bater e os nervos e músculos são excitáveis pela eletricidade: os aparelhos e os tecidos estão vivos, salvo o aparelho central destruído. Suprimiu-se o aparelho adequado às manifestações intelectuais, o princípio inteligente não mais pode utilizá-lo, os fenômenos psíquicos desapareceram. (Págs. 49 e 50)

39. A influência nervosa é, pois, uma ação especial, um agente fisiológico distinto de qualquer outro e que, por isso, difere da força vital. Crookes e Albert de Rochas demonstraram experimentalmente a existência dessa força nervosa, que pode exteriorizar-se. (Pág. 51)

40. É a alma que condiciona, isto é, modela o corpo, sob um plano preconcebido, tanto quanto o dirige por meio do perispírito. A forma humana, ressalvadas as alterações próprias da idade, conserva o seu tipo, apesar do afluxo incessante de matéria que passa pelo corpo. O ser humano compõe-se, pois, de três elementos distintos: a alma com o seu perispírito, a força vital e a matéria. A força vital representa aí um duplo papel: dá ao protoplasma suas propriedades gerais, e ao perispírito o grau de materialidade necessária para que ele possa manifestar as leis que oculta. A vida resulta, portanto, evidente da união da força vital com o perispírito, dando aquela a vida propriamente dita, e este as leis orgânicas, concorrendo a alma com a vida psíquica. (Pág. 52)

41. Dos três fatores citados, apenas um é sempre e por toda parte idêntico – a vida. O Espírito, transitando pela matéria vivente, desde as primitivas eras do mundo, conseguiu paulatinamente a transformação progressiva e aperfeiçoada. Cremos seja ele o agente da evolução das formas orgânicas, e daí a razão do perispírito, conservando-lhe as leis. (Pág. 53)

42. Comparando-se a ação do perispírito sobre a matéria à do eletroímã sobre a limalha de ferro, podemos fazer uma ideia do seu modo operatório. O corpo físico seria o espectro magnético do perispírito. Da mesma forma que a ação magnética se mantém enquanto a corrente elétrica circula no eletroímã, o corpo mantém-se vivo enquanto a força vital continua a sustentá-lo. Se no eletroímã uma força imponderável (a eletricidade) determina por indução o nascimento de outra força imponderável (o magnetismo), com ação diretiva sobre a matéria bruta, no ser vivente a força vital age sobre o perispírito e este pode desenvolver suas propriedades, que são, como vimos, a formação e a reparação do corpo físico.  (Págs. 54 e 55)

43. Alma e perispírito formam um todo indivisível. O perispírito é a ideia diretora da estrutura orgânica. É ele que armazena, registra, conserva todas as percepções, volições e ideias da alma. É, enfim, o guardião fiel, o acervo imperecível do nosso passado. Em sua substância incorruptível fixaram-se as leis do nosso desenvolvimento e é por isso que nele é que reside a memória. (Pág. 55)

44. A alma jamais abandona seu invólucro fluídico. Desde períodos multimilenares em que a alma iniciou as peregrinações terrestres, sob as formas mais ínfimas da criação, até elevar-se gradativamente às mais perfeitas, o perispírito não cessou de assimilar as leis que regem a matéria. Existe, pois, unidade do princípio pensante no homem e no animal, mas não há transições bruscas entre um e outro. O homem não constitui um reino à parte no seio da natureza e somente por meio de uma evolução contínua, por esforços consecutivos, chega a atingir o ponto culminante na criação. (Pág. 56)  (Continua no próximo número.)


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita