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O Espiritismo responde
Ano 3 - N° 124 - 13 de Setembro de 2009
ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)


 
Na seção de Cartas desta edição, Geraldo Alexandrino diz o seguinte: “Aprendi com o Espiritismo que fomos criados simples e ignorantes, mas que o Criador já nos dotou de todas as virtudes que caracterizam o Espírito Evoluído, para que, pelo nosso esforço, dedicação, estudo buscássemos através da experiência a sabedoria de que necessitamos através da evolução. Bom, minha dúvida consiste nisto: - Em que momento essas qualidades nos foram outorgadas? Se no ato de nossa criação, portanto, como integrante da mônada já os tínhamos ou quando adquirimos a consciência de nós mesmos, portanto na fase Hominal?”

O assunto está diretamente relacionado com a questão da evolução anímica, a que já nos referimos nesta mesma seção na edição 111.

Vejamos o que sobre o assunto nos é ensinado pelo Espiritismo.

Na questão 607 de O Livro dos Espíritos lemos que o princípio inteligente se elabora e se individualiza numa série de existências que precedem o período a que chamamos humanidade. Nesses seres é que o princípio inteligente se elabora, se individualiza pouco a pouco e se ensaia para a vida: “É, de certo modo, um trabalho preparatório, como o da germinação, por efeito do qual o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna Espírito. Entra então no período da humanização, começando a ter consciência do seu futuro, capacidade de distinguir o bem do mal e a responsabilidade dos seus atos”.

Para compreender a parte final do texto ora transcrito, lembremos que, conforme está dito na questão 621 do mesmo livro, a lei de Deus está escrita na consciência.

No cap. VI do livro A Gênese, Galileu (Espírito) confirma o que acabamos de ler afirmando que o Espírito não chega a receber a iluminação divina, que lhe dá, simultaneamente com o livre-arbítrio e a consciência, a noção de seus altos destinos, sem haver passado pela série divinamente fatal dos seres inferiores, entre os quais se elabora lentamente a obra da sua individualização. Apenas a contar do dia em que o Senhor lhe imprime na fronte o seu tipo augusto, o Espírito toma lugar no seio das humanidades.

Gabriel Delanne e outros autores, como André Luiz, ratificaram tal entendimento, o que nos permite concluir que é passando pelos diversos graus da animalidade que a alma se ensaia para a vida e desenvolve, pelo exercício, suas primeiras faculdades. Chegada, então, ao grau de desenvolvimento que esse estado comporta, ela recebe as faculdades especiais que constituem a alma humana, fato que elucida, segundo nosso entendimento, a dúvida formulada pelo leitor. 


 

 

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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita