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Clássicos do Espiritismo
Ano 3 - N° 123 – 6 de Setembro de 2009

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Evolução Anímica

  Gabriel Delanne

 (Parte 2)

 
Damos continuidade nesta edição ao estudo do clássico A Evolução Anímica, que será aqui estudado em 17 partes. A fonte do estudo é a 8ª edição do livro, baseada em tradução de Manoel Quintão publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Há diferença entre as manifestações da alma quando encarnada e as que ela produz depois da desencarnação?

Sim. Existe uma diferença essencial entre essas manifestações da alma, embora as faculdades do Espírito sejam sempre as mesmas. É que, na Terra, o exercício dessas faculdades se subordina a condições orgânicas ligadas ao meio exterior e dele dependentes, ao passo que, no plano etéreo, nenhum entrave lhe restringe o jogo das faculdades psíquicas. (A Evolução Anímica, pp. 23 e 24.) 

B. Que propriedades distinguem os seres vivos dos corpos inorgânicos?

As propriedades dos seres vivos, que os distinguem da matéria bruta dos corpos inorgânicos, são quatro: organização, geração, nutrição e evolução. Dessas quatro propriedades fundamentais a Ciência não explica claramente senão uma: a nutrição, se bem que, ainda aqui, o fenômeno pelo qual as células selecionam no sangue os materiais que lhes são úteis não está bem estudado. (Obra citada, pág. 27.) 

C. Que é um organismo vivo?

A Ciência denomina organismo vivo tanto à célula que compõe os tecidos vegetais e animais, como a esses mesmos vegetais e animais. A célula, com efeito, é um ser vivo: organiza-se, reproduz-se, alimenta-se e evolui, tal como o animal superior. Os corpos vivos não passam de associações de células, que gozam, porém, de propriedades diferentes, conforme o lugar ocupado no organismo. (Obra citada, pág. 29.) 

Texto para leitura 

12. Esta obra tem um duplo objetivo. Em primeiro lugar, visa demonstrar que a doutrina está concorde com as modernas teorias científicas; e, em segundo lugar, objetiva tornar conhecido o papel físico de um órgão essencial à vida do corpo e da alma. Não existe incompatibilidade entre as novas descobertas e a realidade dos Espíritos, ou seja, a existência de criaturas revestidas de um invólucro material pode conceber-se naturalmente. Esperamos que deste trabalho ressalte a convicção de que o Espiritismo é uma verdade que nos faculta a chave daquilo que a ciência humana é impotente, por si só, para descobrir. (PP. 19 a 21)

13. A vida – Existe uma diferença essencial entre as manifestações da alma quando encarnada e as que ela prodigaliza na sua existência incorpórea, embora as faculdades do Espírito sejam sempre as mesmas. É que, na Terra, o exercício dessas faculdades se subordina a condições orgânicas ligadas ao meio exterior e dele dependentes, ao passo que, no plano etéreo, nenhum entrave lhe restringe o jogo das faculdades psíquicas. (Págs. 23 e 24)

14. A vida será, para nós, a característica dos seres organizados que nascem, vivem e morrem. Atribuímo-la a uma modificação especial da energia: a força vital, cuja presença haveremos de reconhecer, com os fisiologistas, sempre que verificarmos num ser o movimento reativo de excitação externa, isto é, o fato de que esse ser é irritável. Segundo a nossa forma de ver, a vida só existe em função da matéria organizada, e impossível fora descobri-la alhures. (Pág. 24)

15. Podemos dizer, pois, sem paradoxo, que a alma não é vivente porque seja mais e melhor: é que ela tem “existência integral”, visto que, não sendo organizada, não se submete à morte. (Pág. 24)

16. De acordo com os trabalhos mais recentes sobre o assunto, a vida de todos os seres resulta das relações existentes entre a sua constituição física e o mundo exterior. O organismo é preestabelecido, pois que provém dos ancestrais, por filiação. A ação das leis físico-químicas, ao contrário, varia segundo as circunstâncias. A essa oposição de forças Claude Bernard denomina conflito vital. (Págs. 24 e 25)

17. Não é, diz Claude Bernard, por uma luta contra as condições cósmicas que o organismo se mantém e se desenvolve, mas – ao contrário – por uma “adaptação”, um “acordo”. Esse conflito vital dá origem a duas espécies de fenômenos: 1a. - Fenômenos de destruição orgânica, isto é, de desorganização ou desassimilação; 2a. - Fenômenos de criação orgânica, indiferentemente chamados organização, síntese orgânica ou assimilação. (Pág. 25)

18. A destruição orgânica é determinada pela função do ser vivente. Quando, no homem ou no animal, sobrevém um movimento, parte da substância ativa do músculo se destrói ou se queima. Pode-se dizer, então, que jamais a mesma matéria serve duas vezes à vida. Essas combustões engendram o calor animal, produzem o ácido carbônico que se exala pelos pulmões, além de outros produtos eliminados por diferentes glândulas. O corpo gasta-se e sofre perda de peso. Essa destruição é sempre devida a uma combustão ou a uma fermentação. (Págs. 25 e 26)

19. Os fenômenos de criação orgânica são atos plásticos, que se completam nos órgãos em repouso e os regeneram. A reparação de nossos órgãos e tecidos opera-se íntima, silenciosamente, fora de nossas vistas, enquanto os fenômenos de destruição ou de morte vital saltam-nos aos olhos. Em todo o curso da existência, essas destruições e criações são simultâneas, conexas, inseparáveis. (Págs. 26 e 27)

20. As propriedades gerais dos seres vivos, que os distinguem da matéria bruta dos corpos inorgânicos, são quatro: organização, geração, nutrição e evolução. Dessas quatro propriedades fundamentais a Ciência não explica claramente senão uma: a nutrição, se bem que, ainda aqui, o fenômeno pelo qual as células selecionam no sangue os materiais que lhes são úteis não está bem estudado. A organização e a evolução não podem, contudo, ser compreendidas só pelo jogo das leis físico-químicas. Quanto à reprodução, sua causa continua sendo um mistério.  (Pág. 27)

21. Todos os seres vivos têm necessidade, para manter-se, das mesmas condições exteriores: umidade, calor, ar e uma determinada composição química do ambiente. A água, indispensável na constituição do meio em que evolui o ser vivente, entra na composição dos tecidos. No homem, o coeficiente de água contida no corpo é de 90%. O ar, ou melhor, o oxigênio que lhe compõe a parte respirável, é necessário à maioria dos seres vivos, mesmo aos inferiores. O calor é o terceiro elemento que entretém os corpos vivos. Não pode a temperatura interna do organismo descer abaixo de 20 graus nem elevar-se acima de 45, para os humanos, e de 50, para as aves. (Págs. 28 e 39)

22. A Ciência denomina organismo vivo tanto à célula que compõe os tecidos vegetais e animais, como a esses mesmos vegetais e animais. A célula, com efeito, é um ser vivo: organiza-se, reproduz-se, alimenta-se e evolui, tal como o animal superior. Os corpos vivos não passam de associações de células, idênticas em natureza e composição, que gozam, porém, de propriedades diferentes, conforme o lugar ocupado no organismo. (Pág. 29) (Continua no próximo número.)

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita