WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 123 - 6 de Setembro de 2009

CHRISTINA NUNES
cfqsda@yahoo.com.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)
 

Ao colunista espírita

 
Por esses dias, durante o momento de recolhimento às reflexões semanais de ordem superior, veio-me esta página, inspirada por um dos nossos Amparadores espirituais, de conteúdo relacionado à tarefa a cada dia mais difundida do colunista e colaborador do movimento literário espírita. 

São enunciados que se referem, certamente, ao teor dos compromissos assumidos no período pré-reencarnatório para com os Mentores, familiares, amigos e Instrutores do Mundo Maior, por esses que assim participam das lides espiritualistas de qualquer tempo, e entre os quais nos incluímos: 

– Queridos irmãos: atentai a  que, na singeleza aparente da tarefa que abraçareis muito em breve, qual a de arautos das realidades da eternidade em tempos nos quais grassam implacáveis, quão inclementes, os brilhos hipnóticos do materialismo justificado pelas comodidades dos avanços tecnológicos, havereis de exasperar e desagradar a muitos, aos escravos de todas estas coisas enganosas. Nesses momentos, todavia, havereis de recordar o amorável Mestre da Cristandade, outrora enviando seus mensageiros à guisa de ovelhas ao reduto dos lobos, e recomendando-lhes a máxima apropriada a todos os tempos e, ainda, desta feita, a vós: "sede mansos como as pombas, porém astutos como as serpentes; e se não fordes bem recebidos nalguma cidade, sacudi a poeira das sandálias e segui adiante. Pois, no dia do Juízo, Sodoma e Gomorra serão menos rigorosamente tratadas do que uma tal cidade..."

– Lembrai-vos de que, diferentemente de qualquer tarefeiro envolvido nas lides do noticiário comum, cabe-vos supremo comprometimento com o cerne do que divulgareis. Trata-se de comprometimento moral e ético de quem deve a outrem, sobretudo, exemplo do que revelareis, ou, doutra feita, nenhuma respeitabilidade será angariada para estas verdades, prioritárias, sobre tudo o mais ao conhecimento das próximas gerações.

– Para deitarfes exemplo, portanto, das realidades sublimes da Vida Maior como herança inexorável de todo e qualquer ser que por ora moureja na Terra, não apenas escrevei sublimidades; concomitantemente, dizei de sublimidades, e agi com o máximo de sublimidade, impressas no burilamento das vossas atitudes!  Recordai que somente ao que fala do pão da Vida, oferecendo ao seu semelhante o pão da Vida, resta a autoridade para escrever do pão da Vida; mas que haverá de esperar o que fala e escreve do pão da Vida oferecendo, na prática, a aspereza das pedras e a escassez da linfa da alma, que é o Amor - acentuando, com isso, o profundo estado de indigência das almas, e de fome de Luz, que flagela, desde há milênios, o coração humano?!

– Lembrai-vos: falareis com oportunidade, agireis com oportunidade! Não havereis de impor a vós próprios a palavra celeste a outrem em momentos de eventual perturbação e turvação do Espírito, para que não pequeis, na divulgação da Doutrina da Vida, por insinceridade. Recolhei-vos, primeiro. Recordareis Jesus sobre o Monte das Oliveiras e, assim, recobrareis o vosso equilíbrio e o vosso norte. Antes de tudo, devereis sentir em vós mesmos as verdades excelsas da Eternidade, para que, unos em essência com a Fonte divina de todas as coisas, enuncieis aos demais sobre estas realidades.

– Em toda palavra articulada, em todo o texto escrito por via mediúnica, jamais reivindiqueis, de quaisquer dessas coisas a vós mesmos, recompensas ou exclusividades de autoria! Recordareis que não estareis empenhados na divulgação dos fogos fátuos  ilusórios da hora que passa, que ofuscam e desaparecem; sereis simples mensageiros de plagas distantes, anunciadores de insuspeitados cenários infinitos aos homens ainda profundamente adormecidos no amesquinhamento voluntário de Deus e de si mesmos, a fim de que despertem, aos poucos, para os vastos horizontes do porvir!

– Sereis, preferencialmente, como o mais comum dos vossos irmãos em jornada. Mas não desprezeis a luz desperta que já reverbera do vosso imo, e não havereis de temer, deste modo, as trevas das horas de angústia! Havereis de lembrar que o lume irradia de vós mesmos; dotados de um sentido a mais, havereis de vos reconhecer dentre os incontáveis disfarces em sarabanda nos dias desassossegados do mundo, e, desta forma, vos apoiareis e reconfortareis mutuamente. E, a despeito de toda e qualquer zombaria, achincalhe, perseguição ou injúria, não desertareis da tarefa redentora; não vacilareis durante muito tempo! Perseverareis na vossa Fé!

– Honrai, então, valorosamente, queridos filhos, e sem esmorecimentos, a missão imorredoura dos Arautos da Eternidade! Segui, como as abelhas incansáveis no trabalho de sedimentação de um mundo acolhedor, para novos tempos! Não temeis as sombras espessas; são todas, fatalmente, transitórias! Sobretudo, nascem do temor e da ignorância alheia diante da iminência das mudanças que os venham arrancar da comodidade sedutora, mas lastimável, dos próprios enganos – pois sois a candeia destinada a iluminar as últimas horas de crepúsculo do arremate de uma era, anunciando a Alvorada bendita dos tempos vindouros nos quais haverão de se escancarar, de par em par, sobre todos os rumos errantes adotados ainda hoje pela invigilância dos homens, os Portais excelsos e reveladores daquela Vida de há muito prometida por Aquele que, para a profunda indigência dos nossos passos e do nosso lento despertar, haverá, ainda e sempre, de nos comparecer como a redentora Luz do Mundo!... (Página recebida por psicografia em 29.05.2009, de Irmão Josias.)  



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita