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Estudando a série André Luiz
Ano 3 - N° 122 – 30 de Agosto de 2009

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  
 

Libertação

André Luiz

(Parte 33)

 
Damos continuidade ao estudo da obra
Libertação, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1949 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Por que Gúbio pediu aos seus companheiros que não revidassem aos insultos e ofensas de Gregório?

R.: Primeiro porque Gregório era, em verdade, um irmão necessitado de amparo. Segundo porque, em caso de reações de ódio ou desarmonia, estariam todos pactuando com a violência, impedindo, portanto, não só a manifestação de Matilde, como também a renovação de Gregório. "As vibrações de amor fraternal, quais as que o Cristo nos legou, são as verdadeiras energias dissolventes da vingança, da perseguição, da in­disciplina, da vaidade e do egoísmo que atormentam a experiência hu­mana", asseverou o Instrutor. (Libertação, cap. XX, pp. 251 e 252.)

B. Ao negar a existência de um Deus misericordioso, quais foram as palavras de Gregório?

R.: Inicialmente, ele admitiu que noutra época também acreditara na celestial proteção através da atividade religiosa, mas entendera, a tempo, que o Trono Divino paira longe demais para que nos preocupemos em alcançá-lo. "Não há um Deus misericordioso e, sim, uma Causa que dirige. Essa causa é inteligência e não, sentimento. Encastelei-me, assim, na força determinativa para não soçobrar", afirmou o sacerdote das trevas. (Obra citada, cap. XX, pp. 255 e 256.)

C. Algo impediu que Gregório agredisse Gúbio. Que fato foi esse?

R.: Gregório abeirou-se mais estreitamente de Gúbio e bradou: "Levantar-te-ei, por mim mesmo, usando os sopapos que mereces". Antes, porém, que conseguisse ligar o intento à ação, delicado aparelho luminoso surgiu no alto, à maneira de garganta improvisada em fluidos radian­tes, como as que se formam nas sessões de voz direta, na Crosta, e a voz cristalina e terna de Matilde ressoou, acima da cabeça de todos, exortando-o, com amorosa firmeza: "Gregório, não enregeles o coração quando o Senhor te chama, por mil modos, ao trabalho renovador! O teu longo período de dureza e secura está terminado. Não intentes contra os abençoados aguilhões de nosso Eterno Pai! o espinho fere, enquanto o fogo o não consome; e a pedra mostra resistência, enquanto o fio d'água a não desgasta! Para a tua alma, filho meu, findou a noite em que a tua razão se eclipsou no mal. A ignorância pode muito; no en­tanto, é simples nada quando a sabedoria espalha os seus avisos". (Obra citada, cap. XX, pp. 257 a 259.)

Texto para leitura

134. Só o amor dissolve a vingança e o ódio - Gúbio in­formou que Gregório -- ciente das novidades havidas no caso de Margarida e sabendo que muitos companheiros e colaboradores dele ha­viam debandado para o bem -- revoltara-se contra o Instrutor e se dis­punha a buscá-lo para um ajuste de contas. Referiu, pois, emocionado, que num duelo espiritual, como aquele prestes a suceder, esperava de todos o auxílio eficiente da prece e das emissões mentais de amor puro. Que ninguém recebesse os insultos e as ofensas de Gregório por ofensas pessoais; era imprescindível não revidar, reconhecendo nele um irmão necessitado de amparo. Em caso de reações de ódio ou desarmonia, estariam todos pactuando com a violência, impedindo, portanto, não só a manifestação de Matilde, como também a renovação de Gregório. "As vibrações de amor fraternal, quais as que o Cristo nos legou, são as verdadeiras energias dissolventes da vingança, da perseguição, da in­disciplina, da vaidade e do egoísmo que atormentam a experiência hu­mana", asseverou o Instrutor. Gregório era tão-somente um infeliz, a merecer de todos a compreensão e dedicação carinhosa e confortadora. (Cap. XX, pp. 251 e 252) 

135. Um campo singularmente belo - Gúbio elucidou que Gregório se faria acompanhar de muitos companheiros tão envenenados mentalmente quanto ele, e que, contra essa turba, cabia-lhes formar um todo de defesa harmônica, através da fraternidade legítima, da oração intercessora e do amor espiritual que se compadece e age em favor da restauração do bem. Dirigindo-se a Saldanha, que sugerira um movimento coordenado de repulsão enérgica, Gúbio ensinou: "Não acredites que um golpe possa desaparecer com outro golpe. Não se cura a ferida, aprofundando o sulco da carne em sangue. A cicatriz abençoada surge sempre à custa de enfermagem, remédio ou retificação, com ascendentes de amor. Quem pre­tende o Reinado do Cristo entrega-se a Ele. Somos servos. A defesa, qualquer que seja, pertence ao Senhor". A caravana partiu. Amparados os mais doentes naqueles que se mostravam mais fortes, retiraram-se, cautelosos, a caminho da zona preestabelecida. Após duas horas de jor­nada, eles chegaram ao local desejado. O campo, em torno, era singu­larmente belo. Verdejante planalto, coroado de luar, convidava-os à meditação e à prece, e brisas ligeiras e frescas da madrugada como que lhes bafejavam o cérebro, convidando-os a reconfortar as fontes do pensamento. Gúbio fez com que todos se sentassem em semicírculo, com­pelindo-os a recordar várias cenas evangélicas e informou, com visível emoção, que Gregório e seu grupo já se haviam colocado em seu encalço. Se alguns dos companheiros procurassem evitar-lhe a presença, qualquer fuga se tornaria impraticável, em virtude de a elevada percentagem de peregrinos, ali reunidos, serem incapazes de volitação em alto plano, pela densidade do padrão mental em que se mantinham. Cabia-lhes, pois, apenas a atitude de oração e expectativa amorosa de quem sabia compre­ender, ajudar e perdoar. Pouco depois, Gúbio passou a direção da as­sembleia a André, entrando em meditação e prece, elevando assim a sua condição mental, tal como acontecera em casa de Margarida. (Cap. XX, pp. 253 e 254) 

136. Gregório desafia Gúbio - Um ruído longínquo anunciou a alteração dos acontecimentos. Gúbio, embora palidíssimo, mostrando assim que já se achava em comunicação com entidades superiores imperceptíveis aos demais, exortou-os, mais uma vez, ao silêncio, à paciência, à sereni­dade e à prece, recomendando-lhes seguir todos os fatos sem revolta, sem mágoa e sem desânimo. Gregório logo chegou, acompanhado de dezenas de comparsas, e investiu contra o grupo palavrões que se caracteriza­vam pela dureza e violência. Vinham eles acompanhados de grande número de animais, em maioria monstruosos. Noutras circunstâncias, provavel­mente todos teriam debandado, mas Gúbio, cuja superioridade eles co­nheciam, ali estava, resoluto e imperturbável, emitindo ondas de lumi­nosidade intensa, veiculando forças magnéticas imponderáveis, que, di­rigidas sobre os demais, como que os supriam de recursos necessários ao procedimento irrepreensível. Gregório avançou em direção de Gúbio, à semelhança de general parlamentando na praça, antes de começar a ba­talha, e acusou sem rodeios: "Miserável hipnotizador de servos ingê­nuos, onde se alinham tuas armas para o duelo desta hora? Não contente em prejudicar-me os projetos mais íntimos, num problema de ordem pes­soal, aliciaste numerosos colaboradores meus, em nome de um Mestre que não ofereceu aos que o acompanharam senão sarcasmo, martírio e cruci­ficação! Acreditas, porventura, esteja eu disposto, por minha vez, a aceitar princípios que relaxam a dignidade humana? Admites, acaso, permaneça, a meu turno, fascinado pelos feiticeiros de tua estirpe? Traidor da palavra empenhada, confundir-te-ei os poderes de bruxo des­conhecido! Não creio no amor açucarado que elegeste por senha de luta! Creio na força que governa a vida e que te dobrará, igualmente, aos meus pés!" Vendo que Gúbio não se erguia, como que chumbado ao solo, compelido por profunda prostração, embora cercado de intensa luz, Gre­gório, acariciando os copos da espada luzente, acentuou, irado: "Covarde, não te levantas para ouvir-me a acusação justa e digna? Per­deste também o brio, semelhando-te a quantos te antecederam no movi­mento de humilhação que persiste no mundo, há quase dois mil anos?" E Gregório admitiu que noutra época também acreditara na celestial pro­teção através da atividade religiosa, mas entendera, a tempo, que o Trono Divino paira longe demais para que nos preocupemos em alcançá-lo. "Não há um Deus misericordioso e, sim, uma Causa que dirige. Essa causa é inteligência e não, sentimento. Encastelei-me, assim, na força determinativa para não soçobrar", afirmou o sacerdote das trevas, que de novo desafiou Gúbio ao combate. (Cap. XX, pp. 255 e 256) 

137. Matilde fala a Gregório - Com exceção de André, investido da ta­refa direcional daquela assembleia, ninguém ousou modificar a atitude de profunda concentração nos propósitos de humildade e amor a que ti­nham sido conclamados. Desapontado, em face dos insultos sem resposta, Gregório abeirou-se mais estreitamente de Gúbio e bradou: "Levantar-te-ei, por mim mesmo, usando os sopapos que mereces". Antes, porém, que conseguisse ligar o intento à ação, delicado aparelho luminoso surgiu no alto, à maneira de garganta improvisada em fluidos radian­tes, como as que se formam nas sessões de voz direta, na Crosta, e a voz cristalina e terna de Matilde ressoou, acima da cabeça de todos, exortando-o, com amorosa firmeza: "Gregório, não enregeles o coração quando o Senhor te chama, por mil modos, ao trabalho renovador! O teu longo período de dureza e secura está terminado. Não intentes contra os abençoados aguilhões de nosso Eterno Pai! o espinho fere, enquanto o fogo o não consome; e a pedra mostra resistência, enquanto o fio d'água a não desgasta! Para a tua alma, filho meu, findou a noite em que a tua razão se eclipsou no mal. A ignorância pode muito; no en­tanto, é simples nada quando a sabedoria espalha os seus avisos". (Cap. XX, pp. 257 a 259)(Continua no próximo número.)   
 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita