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Clássicos do Espiritismo
Ano 3 - N° 122 – 30 de Agosto de 2009

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Evolução Anímica

  Gabriel Delanne

 (Parte 1)

 
Iniciamos nesta edição o estudo do clássico A Evolução Anímica, que será aqui estudado em 17 partes. A fonte deste estudo é a 8ª edição do livro, com base em tradução de Manoel Quintão publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Em quantas partes pode dividir-se o estudo do Espiritismo?

R.: Em duas partes distintas: 1a. Análise dos fatos concernentes ao estabelecimento de comunicações entre os vivos e os chamados mortos; 2a. Exame das teorias elaboradas por esses ditos mortos. (A Evolução Anímica, pág. 11.)

B. Todos os Espíritos são revestidos de um invólucro invisível?

R.: Sim. Todos os Espíritos são, qualquer que seja seu grau evolutivo, revestidos de um invólucro invisível, intangível e imponderável: o perispírito. (Obra citada, pág. 15.)

C. Qual é o objetivo final das almas?

R.: Seu objetivo ou finalidade é o desenvolvimento de todas as faculdades a elas inerentes. Para consegui-lo, elas são obrigadas a encarnar grande número de vezes na Terra. É mediante uma evolução ininterrupta, a partir das formas de vida mais rudimentares, até à condição humana, que o princípio pensante conquista lentamente a sua individualidade. As reencarnações constituem, dessarte, uma necessidade inelutável do progresso espiritual. (Obra citada, pág. 16.) 

Texto para leitura 

1. Introdução - O estudo do Espiritismo pode dividir-se em duas partes distintas: 1a. Análise dos fatos concernentes ao estabelecimento de comunicações entre os vivos e os chamados mortos; 2a. Exame das teorias elaboradas por esses ditos mortos. A característica deste nosso fim de século – o Autor refere-se ao século XIX – é uma evolução radical de ideias. Homens de alta envergadura científica, embora partindo do materialismo, lograram convencer-se de que o niilismo intelectual é a mais balofa das utopias. (Pág. 11)  

2. Podemos afirmar hoje que a sobrevivência e a imortalidade do ser pensante são verdades demonstradas com evidência inconfundível. O Espiritismo chegou justo na sua hora. Debalde tentaram, no começo, combater pelo sarcasmo a nova doutrina, porque a alma afirmou-se viva depois da morte, mercê de manifestações tangíveis que a ninguém é lícito contestar, sob pena de insistir na pecha, aliás justa, de ignorante ou preconceituoso. (Pág. 12) 

3. Como os ridículos lançados sobre ele foram inócuos, os negativistas mudaram de tática, pretendendo triunfar da nova ciência por meio da conjuração do silêncio. A despeito das numerosas investigações realizadas por físicos e químicos eméritos, a ciência oficial fechou ouvidos e olhos aos fatos que desmentiram suas asserções, e fez constar que o Espiritismo estava morto. (Pág. 12)  

4. Essa é, contudo, uma ilusão que importa desfazer, pois que o Espiritismo afirma-se mais do que nunca florescente. Iniciado com as mesas girantes, o fenômeno atingiu proporções extraordinárias, respondendo a todas as críticas por meio de fatos peremptórios e demonstrativos da falsidade de quantas hipóteses imaginaram-se para explicá-lo. (Pág. 12)   

5. À teoria dos movimentos espontâneos e inconscientes, preconizada por Babinet, Chevreul, Faraday, os Espíritos opuseram o movimento de objetos inanimados a se deslocarem sem contacto visível, como atesta o relatório da Sociedade Dialética de Londres. Para destruir o argumento predileto dos incrédulos – a alucinação –, as entidades do espaço consentiram em fotografar-se. E foi possível também obter-se moldes dos membros de um corpo fluídico temporariamente formado, e logo desaparecido, provas que subsistem, como documentação autêntica da realidade das aparições. (Pág. 13) 

6. Entrementes, os Espíritos davam a medida do seu poder sobre a matéria, produzindo a escrita à revelia de todos os meios conhecidos e transportando através de paredes, em ambientes fechados, objetos materiais. E davam, enfim, provas de sua inteligência e personalidade, tendentes a demonstrar que tiveram existência real na Terra. (Pág. 13) 

7. Muito se disse e se escreveu contra o Espiritismo, mas todos que hão tentado destruí-lo só conseguiram revigorá-lo e engrandecê-lo no batismo da crítica. O fato espírita conquistou adeptos em todas as classes sociais. Na França, Alemanha, Inglaterra, Rússia, Itália, América do Norte, sábios ilustres deram a essas pesquisas um caráter tão rigorosamente positivo que já se não pode hoje recusar a autoridade de suas afirmações, mil vezes repetidas. (Pág. 13) 

8. Na hora atual, nenhuma escola filosófica pode fornecer explicação adequada aos fatos, fora do Espiritismo. Teósofos, ocultistas, magos e evocadores diversos em vão tentaram explicar os fenômenos, atribuindo-os a entidades imaginárias, ditas Elementais ou Elementares, cascas astrais ou inconsciente inferior. Tudo hipóteses irresistíveis a um exame sério, porque não abrangem todas as experiências e só complicam a questão, sem necessidade. A sobrevivência do ser pensante impôs-se, desprendida de todas as escórias; o grande problema do destino humano está resolvido; rasgou-se o véu da morte. Não vamos, pois, reexaminar aqui todas as provas que possuímos da sobrevivência. Nosso objetivo é, nesta obra, estudar o Espírito encarnado, tendo em vista os ensinos espíritas e as últimas descobertas da ciência. (Pág. 14) 

9. O ensino dos Espíritos foi, como sabemos, coordenado com superioridade de vistas e lógica irrefragável por Allan Kardec. Daí, o tomarmo-lo por guia neste sucinto resumo. A alma, ou Espírito, é o princípio inteligente do Universo. Indestrutível, não lhe conhecemos a essência íntima, mas somos obrigados a reconhecer-lhe a existência distinta. O princípio inteligente, do qual emanam todas as almas, é inseparável do fluido universal, ou –  por outra – da matéria sob sua forma original, primordial. Todos os Espíritos são, pois, qualquer que seja seu grau evolutivo, revestidos de um invólucro invisível, intangível e imponderável: o perispírito. (Pág. 15) 

10. O perispírito é tão eterizado que a alma não poderia atuar sobre a matéria sem o concurso de uma força, a que se conveio em chamar fluido vital. A finalidade da alma é o desenvolvimento de todas as faculdades a ela inerentes. Para consegui-lo, ela é obrigada a encarnar grande número de vezes na Terra. É mediante uma evolução ininterrupta, a partir das formas de vida mais rudimentares, até à condição humana, que o princípio pensante conquista lentamente a sua individualidade. As reencarnações constituem, dessarte, uma necessidade inelutável do progresso espiritual. (Pág. 16) 

11. Criados iguais, todos temos as mesmas dificuldades a vencer, as mesmas lutas a sustentar, o mesmo ideal a atingir: a felicidade perfeita. Somos o árbitro soberano de nossos destinos; cada encarnação condiciona a que lhe sucede e, mau grado a lentidão da marcha ascendente, eis-nos a gravitar incessantemente para as alturas radiosas. (Pág. 17) (Continua no próximo número.)

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita