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Estudando a série André Luiz
Ano 3 - N° 121 – 23 de Agosto de 2009

MARCELO BORELA DE OLIVEIRA
mbo_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)  
 

Libertação

André Luiz

(Parte 32)

 
Damos continuidade ao estudo da obra
Libertação, de André Luiz, psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier e publicada em 1949 pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Que pedido fez Matilde à sua futura mãe?

Matilde pediu a Margarida: "Não me recebas, nos braços, por boneca mimosa e impassível. Adornos externos nunca trazem felicidade legítima ao coração, e, sim, o caráter edificado e crista­lino, base segura de que se expande a boa consciência". Elucidou então que a árvore para produzir requer o carinho e a assistência constante do agricultor, mas somente se fortalecerá sob a temperatura atormenta­dora da canícula, debaixo de aguaceiros salutares ou aos golpes da ventania forte. "A luta e o atrito – disse-lhe Matilde – são bênçãos sublimes, através das quais realizamos a superação de nossos velhos obstáculos.” (Libertação, cap. XIX, pp. 245 e 246.)

B. Um último conselho deu Matilde antes de despedir-se. Que é que ela recomendou então?

"Margarida – disse-lhe, bondosa –, não te esqueças do reino de beleza que podes improvisar no santuário doméstico. Foge, resoluta, dos perigosos fantasmas do ciúme e da discórdia. Aprende a renunciar, nas questões pequeninas, para recolheres com facilidade a luz que emana do sacrifício. Não comprometas, por bagatelas, o êxito espiritual que a experiência te pode oferecer. Estás livre dos males exteriores, mas ainda te não libertaste dos males próprios. Confia no Divino Poder e não desfaleças, ainda mesmo quando a tempestade te açoite as fibras mais íntimas do coração." Dito isso, mãe e filha permutaram um abraço cheio de indefinível ternura. (Obra citada, cap. XIX, pp. 247 e 248.)

C. Que fator é indispensável à realização dos nossos planos?

Segundo o Instrutor Gúbio, a prece ajuda, a esperança balsamiza, a fé sustenta, o entusiasmo revigora, o ideal ilumina, mas o esforço próprio na direção do bem é a alma da realização esperada. Por isso, a bênção do minuto, a dádiva da hora e o tesouro das oportunidades de cada dia hão de ser convenientemente aproveitados se pretendemos santificadora ascensão. “Felicidade, paz, alegria não se improvisam”, asseverou Gúbio.  “Representam conquistas da alma no serviço incessante de renovar-se para a execução dos Desígnios Divinos." (Obra citada, cap. XX, pp. 249 e 250.)

Texto para leitura

130. A reencarnação de Matilde - Aludindo à sua volta à experiência carnal, Matilde explicou que a Crosta terrestre é comparável a imenso mar onde a alma operosa encontra valores eternos aceitando os impera­tivos de serviço que a Bondade Divina nos oferece. Disse também que, além disso, todos temos doces laços do coração que se demoram, por muitos séculos, retidos ao fundo do abismo. "É indispensável buscar as pérolas perdidas para que o paraíso não permaneça vazio de beleza ao nosso olhar. Depois de Deus, o amor é a força gloriosa que alimenta a vida e move os mundos", asseverou a benfeitora, que destacou, em se­guida, o sublime papel das mães, na esfera terrestre, afirmando que as melhores possibilidades se perdem na "esfera do recomeço", por falta de braços decididos e conscientes que nos guiem através dos labirintos do mundo. "Carinho, quase sempre, não falta no santuário familiar, onde a alma se habilita à recapitulação de valiosa aventura; entre­tanto -- asseverou Matilde --, a ternura absoluta é tão nociva quanto a absoluta aspereza". "O esquecimento temporário me acompanhará, nos abafadores das células físicas, mas o êxito desejável somente me feli­citará se eu puder contar com a tua orientação robusta e vigilante", aduziu Matilde, referindo-se diretamente ao plano estabelecido para o futuro de ambas. "Viveremos mais juntas, na peregrinação meritória. Nos abençoados elos do sangue seremos mãe e filha, de maneira a apren­dermos, mais intensamente, a ciência da fraternidade universal." Era Matilde agora quem pedia à sua futura mãe: "Não me recebas, nos bra­ços, por boneca mimosa e impassível. Adornos externos nunca trazem fe­licidade legítima ao coração, e, sim, o caráter edificado e crista­lino, base segura de que se expande a boa consciência". Elucidou então que a árvore para produzir requer o carinho e a assistência constante do agricultor, mas somente se fortalecerá sob a temperatura atormenta­dora da canícula, debaixo de aguaceiros salutares ou aos golpes da ventania forte. "A luta e o atrito são bênçãos sublimes, através das quais realizamos a superação de nossos velhos obstáculos. É necessá­rio não menosprezá-los, identificando neles o ensejo bendito da elevação", afirmou Matilde. "As conveniências humanas são respeitáveis, mas as conveniências espirituais são divinas." (Cap. XIX, pp. 245 e 246)

131. Conselhos finais - Matilde ainda falou mais um pouco com aquela que seria sua futura mãe, destacando a importância materna na condução dos filhos. Edificados com a lição indireta que lhes era ministrada, André e seus amigos notaram que Margarida, em copioso pranto, prometia tudo quanto lhe era solicitado. Depois de envolvê-la em novas operações magnéticas, a fim de reajustar-lhe os centros perispiríticos, Matilde rogou o auxílio de Elói para que a jovem senhora retornasse ao envoltório carnal. Na despedida, ela acrescentou, porém, algumas reco­mendações de adeus. "Margarida -- disse, bondosa --, não te esqueças do reino de beleza que podes improvisar no santuário doméstico. Foge, resoluta, dos perigosos fantasmas do ciúme e da discórdia. Aprende a renunciar, nas questões pequeninas, para recolheres com facilidade a luz que emana do sacrifício. Não comprometas, por bagatelas, o êxito espiritual que a experiência te pode oferecer. Estás livre dos males exteriores, mas ainda te não libertaste dos males próprios. Confia no Divino Poder e não desfaleças, ainda mesmo quando a tempestade te açoite as fibras mais íntimas do coração". Mãe e filha permutaram um abraço cheio de indefinível ternura e, encaminhando-se para Gúbio, ex­plicou-lhe Matilde, discretamente, o trabalho planejado para as horas seguintes, informando que os esperaria em paisagem próxima. Logo de­pois, ausentou-se, restituindo, naturalmente, a Gúbio as forças que lhe subtraíra em caráter temporário. O Instrutor disse então que, ex­ceção feita a quatro companheiros que montariam guarda junto ao lar de Gabriel, deveriam partir todos, na direção dos círculos mais altos com escala em um dos "campos de saída" da esfera carnal. (Cap. XIX, pp. 247 e 248) 

132. O desconhecido tesouro do tempo - Gúbio fitou, enternecido, a filha espiritual que passara a convalescer em brando e defendido re­pouso. Depois orou longamente junto dela, na câmara íntima, comuni­cando aos demais, logo em seguida, o instante da partida. A caravana formada com todos aqueles pássaros de asas semimutiladas, ali socorri­das, iriam demandar, junto deles, outros campos de ação regenerativa e redentora. As entidades sofredoras e amigas tinham nos olhos lágrimas de alegria e reconhecimento e em cada uma palpitava o anseio de reti­ficação e vida nova. Gúbio lhes avisou que todos aqueles que se manti­vessem perseverantes no propósito de auto-restauração seguiriam ao seu lado, com acesso aos círculos de trabalho condigno. "Espero, contudo -- advertiu o Instrutor --, que não aguardem milagres na esfera próxima. O trabalho de reajustamento próprio é artigo de lei irrevogá­vel, em todos os ângulos do Universo. Ninguém suplique protecionismo a que não fez jus, nem flores de mel às sementes amargas que semeou em outro tempo. Somos livros vivos de quanto pensamos e praticamos, e os olhos cristalinos da Justiça Divina nos leem, em toda parte. Se há um ministério humano, na Crosta da Terra, determinando sobre as vidas in­feriores da gleba planetária, temos, em nossas linhas de ação, o mi­nistério dos anjos, dominando em nossos caminhos evolutivos. Ninguém trai os princípios estabelecidos". Gúbio destacou em seguida a impor­tância do bom aproveitamento do tempo: "A prece ajuda, a esperança balsamiza, a fé sustenta, o entusiasmo revigora, o ideal ilumina, mas o esforço próprio na direção do bem é a alma da realização esperada. Em razão disso, ainda aqui, a bênção do minuto, a dádiva da hora e o tesouro das oportunidades de cada dia hão de ser convenientemente aproveitados se pretendemos santificadora ascensão. Felicidade, paz, alegria não se improvisam. Representam conquistas da alma no serviço incessante de renovar-se para a execução dos Desígnios Divinos". Por fim, lembrou a todos a conhecida promessa evangélica: "quem perseverar até ao fim, será salvo". (Cap. XX, pp. 249 e 250) 

133. A batalha ainda não estava finda - O júbilo e o otimismo transbordavam de todos os rostos. Saldanha chorava convulsivamente. Algumas irmãs entoaram formoso hino de louvor à bondade do Cristo, en­quanto raios de safirina luz derramavam-se profusamente sobre todos. Concluído o cântico, que fazia lembrar os pensamentos constantes do Salmo 90 de David, Gúbio retomou a palavra, informando que, apesar das santificantes alegrias daquela hora, a batalha não estava finda. "Faltava-nos o epílogo", acentuou com inflexão mais grave na voz. Ma­tilde os esperava em região intermediária, em cujo clima vibracional lhe seria possível materializar-se, de novo, aos olhos de todos, rea­lizando o sonhado reencontro espiritual com o filho de outras eras que, a breve tempo, os procuraria na condição de vingador. (Cap. XX, pp. 251 e 252) (Continua no próximo número.)   
 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita