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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 121 - 23 de Agosto de 2009

CLAUDIA SCHMIDT
claudia2704@gmail.com
Santo Ângelo, Rio Grande do Sul (Brasil)

 
Toda ocupação útil é trabalho
 

Por trabalho só se devem entender as ocupações materiais? “Não; o Espírito trabalha, assim como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho.”
(Questão 675 de O Livro dos Espíritos.)


Era o primeiro dia de férias da escola e a mãe de Artur pediu a ele para secar a louça do almoço.

– Não posso! – respondeu o garoto. – Nestas férias não vou fazer nada! Trabalhar... nem pensar! 

Assim, naquele dia Artur se negou a arrumar o quarto, a lavar seu tênis e a guardar sua roupa que havia sido passada. Ele ficou deitado no sofá, a tarde toda, olhando bobagens na TV. Sua mãe pensou que podia obrigá-lo a ajudar, mas resolveu fazer diferente... 

No dia seguinte, acordou muito tarde e se recusou a varrer a calçada, dizendo:

– Trabalhar nas férias? Nem pensar! 

A mãe, então, desafiou o filho: 

– Aposto que você não consegue ficar uma semana sem trabalhar! 

– Aposto um sorvete como eu consigo! – respondeu Artur. 

– Combinado! – disse a mãe.  

Dona Ana passou, então, a observar de perto o filho, verificando as escolhas que ele fazia. Quando ele terminou de ler um dos livros que havia ganhado de seu tio, ela disse: 

– Meu filho, talvez você não saiba, mas na Doutrina Espírita aprendemos que TODA OCUPAÇÃO ÚTIL É TRABALHO. Ler este livro, com histórias espíritas, é trabalho. 

Sem querer trabalhar, Artur pegou a bicicleta para dar uma volta na quadra. Pedalou alegremente por mais de uma hora, e, quando voltou, Dona Ana lembrou: 

– Exercícios físicos são ótimos para o corpo. É uma ocupação útil, logo, é... 

– Trabalho! – completou Artur, largando a bicicleta. 

Quando o menino começava a ficar entediado, chegou Abigail, sua vizinha, convidando-o para brincar. Os dois se divertiram muito juntos durante horas. Quando ela foi embora, Dona Ana esclareceu:

– Brincadeiras saudáveis como as dessa tarde fazem bem ao Espírito, educam e ensinam respeito e cordialidade. Logo, podem ser consideradas como uma espécie de trabalho. 

Artur não respondeu. Em seguida, ligou a TV e assistiu a um documentário sobre animais, aprendendo muitas coisas interessantes sobre os bichos de estimação. 

– Estudar é uma importante ocupação útil, assim como assistir a educativos programas na TV – lembrou a mãe, mais tarde, durante o jantar. 

Naquela noite, Artur assistiu a um filme que havia pegado na locadora. Era um filme de terror, com cenas de suspense. Quando Dona Ana chegou à sala, ela comentou: 

– Isso realmente não é trabalho. Não é útil, mas acho que serve para deixar você com medo e atrair para o ambiente companhias espirituais que adoram o medo e a violência. 

Artur ficou pensativo, mas terminou de assistir ao filme. Mais tarde, quando sua mãe veio dar boa-noite, perguntou: 

– Você já fez suas orações? 

Ante a resposta afirmativa, ela sorriu e disse: 

– Orar por si mesmo e pelos outros é uma bela e útil ocupação... E enquanto dormimos, podemos, em espírito, trabalhar e estudar... 

Artur apenas sorriu, compreendendo que não venceria a aposta feita. 

E foi assim, com amor e paciência, fazendo o menino refletir acerca de suas escolhas, que a mãe de Artur ensinou a ele que toda ocupação útil é trabalho.  

No dia seguinte, Artur secou a louça do almoço e arrumou o quarto, sem reclamar. Ele foi sentindo que ser útil é uma escolha inteligente, que traz bem-estar e alegria, e que o trabalho é uma oportunidade valiosa de aprendizado e evolução.  

Alguns dias depois, mãe e filho fizeram uma pausa nos trabalhos que realizavam e saborearam um enorme e delicioso sorvete.
 


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita