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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 120 - 16 de Agosto de 2009

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)


A caridade desinteressada


 
– Qual a mais meritória de todas as virtudes?

"Todas as virtudes têm o seu mérito, porque todas são indícios de progresso no caminho do bem.... Mas a sublimidade da virtude consiste no sacrifício pessoal para o bem do próximo, sem segunda intenção. A mais meritória das virtudes é aquela que se baseia na caridade mais desinteressada." (Questão 893 de O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.)

Jesus em sua notória e reconhecida sabedoria ensinou aos homens que “a mão esquerda não deve saber o que faz a direita”, numa clara demonstração de que jamais podemos contar os possíveis benefícios que fazemos aos nossos irmãos do caminho. 

O desinteresse pessoal deve nortear as nossas ações no bem, pois só assim estaremos agindo de acordo com as lições inesquecíveis do Mestre. 

Aquele que atua na direção dos necessitados contabilizando suas atividades movimenta-se alimentado pelos sentimentos da vaidade e da presunção. A verdadeira caridade reveste-se de desprendimento e real desejo em servir, sem esperar qualquer tipo de recompensa. 

Ao nosso lado segue um grande cortejo de criaturas que sofrem amargamente pelos escabrosos trilhos do mundo. Muitas vezes mãos silenciosas se estendem em nossa direção implorando por socorro e comiseração. Precisamos ter olhos de ver e ouvidos de ouvir o lamento surdo que se expressa no semblante abatido daqueles que agonizam no desespero. 

Não fiquemos parados com os braços inertes. A dor do nosso irmão, pelo princípio da fraternidade, precisa nos incomodar de tal maneira que sintamos a premente necessidade de movimentar recursos visando minorar, pelo menos um pouco, a penosa situação dos menos favorecidos. 

Um pedaço de pão, um prato de sopa ou qualquer refeição, além de silenciar o estômago do faminto que sofre pela estrada, serve também como mensagem de esperança para que continue acreditando em dias melhores. 

Uma peça de roupa, um agasalho ou um pequeno cobertor resolve o problema do frio que agride o corpo, às vezes frágil de uma criança ou de um idoso, além de noticiar que a solidariedade e o altruísmo imperam no mundo, mesmo que em doses ainda pequenas. 

Um caderno, uma revista ou um livro ofertado ao estudante sem recursos ajuda a matar sua sede de conhecimentos, enquanto transmite a informação de que ele não está isolado ou esquecido no seio da multidão.

Um gesto de carinho, uma palavra amiga ou instantes de atenção contribuem muito para a afetividade de quem segue seus passos pelas veredas do abandono, além de carregar a mensagem de que a Providência divina a ninguém desampara. 

Horas de trabalhos voluntários, desejos de edificar uma sociedade mais justa, fraterna e humana e a firme decisão de amar sem pedir nada em troca levantam o ânimo dos abatidos e mostram o prenuncio de um nova época onde o bem existirá em maior quantidade que o mal. 

A criatura que faz o bem sem segundas intenções não terá dificuldade alguma em trabalhar, no limite de suas forças, de forma totalmente desinteressada. Seguidora do Cristo, certamente terá compreendido a profundidade da mensagem cristã, pois que Jesus foi o modelo maior de amor, solidariedade, dedicação e desprendimento que a Terra já conheceu, pois foi capaz de afirmar, no momento extremo da sua vida aqui no planeta, quando recebia todo tipo de ingratidão que os homens puderam apresentar: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que fazem”.  

Sejamos caridosos, fazendo o bem da forma mais desinteressada possível, essa será, sem dúvida, uma virtude de mérito.

Reflitamos.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita