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Correio Mediúnico
Ano 3 - N° 120 – 16 de Agosto de 2009
 

 

Em marcha

Geminiano Brazil

 
É justo não esquecermos que ainda somos seres em crescimento evolutivo, para retirarmos do tempo os va­lores e as vantagens imprescindíveis à nossa ascensão.

A romagem no campo físico é a vida espiritual nou­tro modo de ser, tanto quanto a luta, aquém da morte, é a continuação do aprendizado terrestre numa expres­são diferente.

Analisando a imensidade infinita dos mundos, agru­pamo-nos na Terra em singela faixa vibratória, assim como determinada coletividade de pássaros da mesma condição se congregam num trecho de floresta, ou como certa família de rãs, a reunir-se no fundo do mesmo poço.

Condicionados pelo nosso progresso reduzido, não assinalamos da gloriosa vida que nos cerca senão ínfima parte, adstritos que nos achamos às estreitas percepções do padrão sensorial que nos é próprio.

Com o corpo de carne, somos tarefeiros do mundo, matriculados na escola da experiência predominantemente objetiva, desfrutando um instrumento precioso, qual seja o veículo denso, em que o cérebro, com todos os im­plementos das redes nervosas, pode ser comparado a um aparelho radiofônico de emissão e recepção, funcionan­do no tipo de onda inferior ou superior a que nos ajus­tamos, e em que os olhos, os ouvidos, a língua, as mãos e os pés representam acessórios de trabalho, subordinados ao comando da mente.

Além da morte, sem o vaso carnal, ainda somos ta­refeiros do mundo, fichados no educandário da experiên­cia predominantemente subjetiva, registrando os resul­tados das ações boas ou más, que nos decidimos a men­talizar e estender.

Aprisionando-nos à carne ou libertando-nos dela, nascendo, morrendo, ressurgindo ao esplendor da imorta­lidade ou reaparecendo na sombra do Planeta, segundo a conceituação humana, vivemos em marcha incessante para os arquétipos que a Eternidade nos traçou e que nos cabe atingir.

Vós, que tendes encontrado em nossa companhia tantos problemas dolorosos de fixação mental nos Espí­ritos conturbados e sofredores, considerai conosco a im­portância do dia que foge.

Temos da vida tão-somente aquilo que recolhemos das horas. O tempo é a sublimação do santo, a beleza do herói, a grandeza do sábio, a crueldade do malfeitor, a angústia do penitente e a provação do companheiro que preferiu acomodar-se com as trevas.

Dele surgem o céu para o coração feliz do bom tra­balhador e o inferno para a consciência intranquila do servidor infiel.

Façamos de nossa tarefa, qualquer que ela seja, um cântico de louvor ao trabalho, à fraternidade e ao estudo.

Sirvamos, amemos e aprendamos! Dilatemos o horizonte de nossa compreensão, are­jando nossas almas e filtrando apenas a luz para que a luz nos favoreça.

E quanto a vós, em particular, vós que ainda detendes a valiosa oportunidade de contacto com o indu­mento físico, evitai, ainda hoje, a ingestão do mal, para não digerirdes lodo e fel amanhã. 

 

 

Do cap. 20 do livro Instruções Psicofônicas, mensagem transmitida por intermédio de Francisco Cândido Xavier pelo Espírito do Dr. Geminiano Brazil de Oliveira Góis, notável e digno advogado e político sergipano, desencarnado no Rio de Janeiro em 1904. 



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita