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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 120 - 16 de Agosto de 2009

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
 


A literatura espírita  e o  dilema do  ser

 


O Espiritismo, surgido na Terra em 18 de abril de 1857, com a primeira edição de O Livro dos Espíritos, deu as respostas necessárias a respeito da pergunta milenar: Quem eu sou, de onde eu venho, para onde  eu vou?

 

O poema Na Era do Espírito,  que Castro Alves enviou à Terra através de Waldo Vieira, descreve lindamente este momento portentoso, em que a fé raciocinada passou a ser a tônica dominante: “Aos clarões da Imensidade, / Kardec chega e inaugura / A Doutrina viva e pura / Da razão à luz do bem. / O Espírito de Verdade / Semeia Divina Messe, / O Evangelho reaparece / Nas Vozes do Grande Além!” (Antologia dos Imortais – FEB).

 

Tudo o que era mistério, se desfaz. Os milagres são devidamente explicados. E a Doutrina Espírita brilha acima das aparências, do subterfúgio, da mentira. Como diria o poeta, “cessa a escuridão obnubilante. E Deus resplandecerá  de dentro da  poeira, como um gazofilácio de diamantes”.

 

Os retrógrados ficam para trás. Como diz Léon Denis, na introdução da obra O Problema do Ser, do Destino e da Dor (FEB): “Um tempo se acaba; novos tempos se anunciam”. “As formas e concepções do passado,” “já não são suficientes”. Importante anotar que sem as luzes que nos são dadas pelo conhecimento da reencarnação, jamais penetraremos profundamente no entendimento dos dilemas da nossa existência.

 

Estas  reflexões nos fazem lembrar o epitáfio de Benjamin Franklin, ilustre estadista e homem de ciência americano. O epitáfio foi composto por ele mesmo e diz: “Aqui repousa  abandonado aos vermes  o corpo de Benjamim Franklin, tipógrafo,  como a capa de um livro,  cujas páginas tivessem sido arrancadas, os dourados e os títulos cancelados; mas nem por isso se perderá a obra, porque reaparecerá,  como ele acreditava, em uma edição nova e melhorada, revista e corrigida pelo autor”.

 

Reencarnação, a chave de tudo. Como diz a escritora americana Elizabeth Clare Prophet, é o elo perdido do Cristianismo. Como explica o item 18 do capítulo IV (Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo) de O Evangelho segundo o Espiritismo (Edições FEESP), ela fortalece os laços de família.

 

Importante lembrar a leitura de uma obra fundamental para a compreensão deste assunto: O Céu e o Inferno, de Allan Kardec, que na introdução (Notícia Sobre o livro), da edição da LAKE – Livraria Allan Kardec Editora –, o tradutor Herculano Pires observa: “Mesmo entre os espíritas este livro é quase desconhecido. A maioria dos que conhecem nunca se inteirou do seu verdadeiro significado. Kardec nos dá nas suas páginas o balanço da evolução moral e espiritual da humanidade terrena até os nossos dias. Mas ao mesmo tempo estabelece as coordenadas da evolução futura. As penas e recompensas de após morte saem do plano obscuro das superstições e do misticismo dogmático para a luz da análise racional e da pesquisa científica. É evidente que essa pesquisa não pode seguir o método das ciências da mensuração, pois o seu objeto não é material, mas segue rigorosamente as exigências do espírito científico moderno e contemporâneo. O grave problema da continuidade da vida após a morte despe-se dos aparatos mitológicos para mostrar-se com a nudez da verdade à luz da razão esclarecida”.

 

À pergunta milenar do homem sobre a sua origem e destinação, a Doutrina Espírita responde, através das obras básicas (O Livro dos Espíritos, O Livro dos Médiuns, O Evangelho segundo o Espiritismo, O Céu e o Inferno, A Gênese) e de toda uma vasta literatura, como é o caso  da obra Parnaso de Além Túmulo (FEB), psicografada por Francisco Cândido Xavier, em que, nas primeiras estrofes do poema Vozes de uma sombra, Augusto dos Anjos nos esclarece a respeito do tema:  “Donde venho? / Das eras remotíssimas, / Das substâncias elementaríssimas, / Emergindo das cósmicas matérias. / Venho dos invisíveis protozoários, / Da confusão dos seres embrionários, / Das células primevas, das bactérias”.

 

A literatura espírita é rica em todos os temas. Como esclarece a comunicação do Espírito de Verdade, no item 5 do cap. VI (O Cristo consolador) de O Evangelho segundo o Espiritismo – Edições FEESP: “Todas as verdades se encontram no Cristianismo”. E nos conclama: “Espíritas: amai-vos, eis o primeiro ensinamento; instruí-vos, eis o segundo”.

 

Quem lê e se educa, vale mais. No livro Na Escola do Mestre (Edições FEESP) – Evolução e educação –, Pedro de Camargo Vinícius diz: “A diferença entre o sábio e o ignorante, o justo e o ímpio, o bom e o mau, procede de serem uns educados, outros, não. O sábio se tornou tal, exercitando com perseverança os seus poderes intelectuais. O justo alcançou santidade, cultivando com desvelo e carinho sua capacidade de sentir. Foi de si próprios que eles desentranharam e desdobraram, pondo em evidência aquelas propriedades, de acordo com a sentença que o Divino Artífice insculpiu em suas obras: Crescei e multiplicai”.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita