WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Joias da poesia contemporânea
Ano 3 - N° 119 – 9 de Agosto de 2009
 

 

Aos meus irmãos


Valado Rosas


 
Sob as estrelas da minha crença,

Cansado e triste cerrei meus olhos

Dentro da noite que é para muitos

Um mar bravio, cheio de escolhos.

 

Quando no mundo de exílio e sombra,

Habituei-me com as invernias

E com os reveses da minha sorte,

Na luta intensa que encheu meus dias,

 

É que o Evangelho do Cristo amado,

— O mensageiro da Perfeição,

Nas horas tristes e amarguradas,

Esclarecia meu coração.

 

Não sou, no entanto, quem vá mostrar

As maravilhas que ele fornece,

Quando escutamos as vozes claras

Da consciência, na luz da prece.

 

E, então, eu pude adormecer

Na paz serena, doce e cristã,

Abrindo os olhos tranquilamente

Numa alvorada linda e louçã.

 

Vós, que ficastes no mundo ingrato,

De quem me lembro na luz do Além,

Lede o roteiro dos Evangelhos...

E a paz na morte tereis também.

 

 
 

Valado Rosas nasceu em Viana do Castelo, Portugal, em 1871, mas veio para o Brasil com 14 anos e aqui viveu, poetou e desencarnou, na cidade de Caratinga-MG, em 19 de janeiro de 1930. Seu nome foi, na verdade, Lázaro Fernandes Leite do Val. Modesto quão talentoso, foi também um polemista e doutrinador espírita vigoroso, que ilustrou o pseudônimo na imprensa profana e doutrinária do Brasil e de sua pátria. O poema acima integra o Parnaso de Além-Túmulo, obra psicografada por Francisco Cândido Xavier.




 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita