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Ano 3 - N° 119 – 9 de Agosto de 2009

 


A seara é grande e poucos
os trabalhadores


Diferentemente de outros movimentos, no Espiritismo não existem sacerdócio nem funções remuneradas. O dever de trabalhar e de participar compete a todos os que se dizem espíritas, desde o simples fechar de uma porta até a direção da instituição mais importante.

Verifica-se, no entanto, uma carência generalizada de trabalhadores na seara espírita, fato que impede que muitos trabalhos sejam desenvolvidos ou que se realizem com a eficácia desejada.

Participar de um trabalho em favor do próximo ou da comunidade deveria ser um propósito comum de todas as pessoas, pelo bem que proporciona sobretudo àquele que o realiza, uma vez que o trabalho é uma das alavancas do progresso individual e coletivo.

Contrariamente ao que alguns filósofos escreveram, o trabalho nada tem a ver com castigo ou punição divina. Se o fosse, não haveria razão alguma para Jesus ter dito: “Meu Pai trabalha até hoje, e eu também” (João, 5:17).

A Doutrina Espírita mostra-nos que o trabalho é lei da Natureza e é por causa disso que o homem deve o seu sustento e a sua segurança ao trabalho que desenvolve.

Vejamos numa breve síntese o que o Espiritismo nos ensina a respeito do trabalho e sua importância em nossa vida:

– “O homem quintessencia o espírito pelo trabalho e tu sabes que só mediante o trabalho do corpo o Espírito adquire conhecimentos.” (O Livro dos Espíritos, Prolegômenos.)

– Por trabalho só se devem entender as ocupações materiais? “Não; o Espírito trabalha, assim como o corpo. Toda ocupação útil é trabalho.” (L.E., questão 675)

– “Sem o trabalho, o homem permaneceria sempre na infância, quanto à inteligência. Por isso é que seu alimento, sua segurança e seu bem-estar dependem do seu trabalho e da sua atividade.” (L.E., 676)

– “Tudo em a Natureza trabalha. Como tu, trabalham os animais, mas o trabalho deles, de acordo com a inteligência de que dispõem, se limita a cuidarem da própria conservação. Daí vem que do trabalho não lhes resulta progresso, ao passo que o do homem visa duplo fim: a conservação do corpo e o desenvolvimento da faculdade de pensar, o que também é uma necessidade e o eleva acima de si mesmo.” (L.E., 677)

– Achar-se-á isento da lei do trabalho o homem que possua bens suficientes para lhe assegurarem a existência? “Do trabalho material, talvez; não, porém, da obrigação de tornar-se útil, conforme aos meios de que disponha, nem de aperfeiçoar a sua inteligência ou a dos outros, o que também é trabalho. Aquele a quem Deus facultou a posse de bens suficientes a lhe garantirem a existência não está, é certo, constrangido a alimentar-se com o suor do seu rosto, mas tanto maior lhe é a obrigação de ser útil aos seus semelhantes, quanto mais ocasiões de praticar o bem lhe proporciona o adiantamento que lhe foi feito.” (L.E., 679)

– “Os sofrimentos voluntários de nada servem, quando não concorrem para o bem de outrem. Supões que se adiantam no caminho do progresso os que abreviam a vida, mediante rigores sobre-humanos, como o fazem os bonzos, os faquires e alguns fanáticos de muitas seitas? Por que de preferência não trabalham pelo bem de seus semelhantes? Vistam o indigente; consolem o que chora; trabalhem pelo que está enfermo; sofram privações para alívio dos infelizes e então suas vidas serão úteis e, portanto, agradáveis a Deus. Sofrer alguém voluntariamente, apenas por seu próprio bem, é egoísmo; sofrer pelos outros é caridade: tais os preceitos do Cristo.” (L.E., 726)

– “A moral sem as ações é o mesmo que a semente sem o trabalho. De que vos serve a semente, se não a fazeis dar frutos que vos alimentem?” (L.E., 905)

*

Em face do acima exposto, seria de grande utilidade examinar o que temos feito das horas, lembrando-nos da séria advertência que Abel Gomes nos fez em mensagem constante do livro “Falando à Terra”, obra psicografada por Francisco Cândido Xavier: “À maneira que nos desenvolvemos em sabedoria e amor, consideramos a perda dos minutos como sendo a mais lastimável e ruinosa de todas”. “Guardamos, cada dia, a colheita dos recursos e das emoções que estamos realmente plantando. Não existe infelicidade, senão aquela que decretamos para nós mesmos.”


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita