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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 118 - 2 de Agosto de 2009

EUGÊNIA PICKINA 
eugeniamva@yahoo.com.br 
Londrina, Paraná (Brasil)
 
 

O Evangelho segundo o Espiritismo – um guia
seguro para o bem viver


"O Evangelho do Divino Mestre ainda encontrará, por algum tempo, a resistência das trevas. A má-fé, a ignorância, a simonia, o império da força conspirarão contra ele, mas tempo virá em que a sua ascendência será reconhecida. Nos dias de flagelo e de provações coletivas, é para a sua luz eterna que a Humanidade se voltará, tomada de esperança" (In: Emmanuel, psicografia de Francisco C. Xavier, 1981, p. 28). 

No seu início, propagar a Boa Nova não foi tarefa fácil, pois o jugo de Roma sufocava a incipiente cristandade e, nos circos romanos, as mortes dos primeiros cristãos marcaram, pela atrocidade, a história da civilização do Ocidente.  

Infelizmente, principalmente motivada pela intromissão política, o Cristianismo do Cristo foi desfigurado e modelado pelo Cristianismo dos primeiros padres. A fé torna-se, então, instrumento nas mãos de políticos e religiosos largamente focados no uso do poder temporal, exigindo dos fiéis, no lugar do autoaprimoramento, a confissão das culpas, segundo a técnica da vigilância, e o pagamento das indulgências para a conquista futura de um lugar no céu.  

Mas, separando-se desse paradigma aflitivo e dogmático, que desfavorece a discreta esperança e o senso de responsabilidade, surge o Espiritismo, que dá à fé uma orientação racional, desvencilhada do véu da ignorância, e por isso apta a iluminar e encorajar o ser humano, pois ciente do lema “Fora da Caridade não há Salvação”, o único passaporte que liberta o indivíduo das sombras para elevá-lo aos planos de luz.

O Evangelho segundo o Espiritismo é o terceiro livro da Codificação, publicado em 1864 por Kardec. Na Introdução, o codificador diz que as matérias contidas nos Evangelhos podem ser divididas em cinco partes: “1) Os atos comuns da vida de Cristo; 2) Os milagres; 3) As profecias; 4) As palavras que serviram para o estabelecimento dos dogmas da Igreja; 5) O ensino moral. Se as quatro primeiras partes têm sido objeto de discussões, a última permanece inatacável. Diante desse código divino, a própria incredulidade se curva. É o terreno em que todos os cultos podem abrigar-se, por mais diferentes que sejam as suas crenças” (1998, p. 3), pois se apresenta como baliza segura para quaisquer situações da vida pública ou privada.

Kardec, atento aos problemas da interpretação, reuniu nesta obra os textos que embasam um código de moral universal, mantendo tudo o que é adequado para conformar a conduta à moral do Cristo. Ainda, como complemento de cada preceito, acrescentou instruções selecionadas entre as que foram ditadas pelos Espíritos em diversos países (e por intermédio de médiuns distintos).

Como a Doutrina Espírita não tem nacionalidade, o Evangelho segundo o Espiritismo não é apenas um meio que favorece a prece ou a meditação, mas se afirma como uma ferramenta de aprimoramento do ser humano, à medida que convida a renovação íntima continuada, pois é fonte transparente dos princípios que dirigem o Espírito.

Restabelecer o ensino de Cristo em sua pureza é a meta do Espiritismo. Assim, o Evangelho segundo o Espiritismo, ao incentivar a reflexão sobre suas mensagens morais, viabiliza a evangelização, torna operante a fé e isso, em consequência, conduz tanto a criação de novos hábitos, como ensina uma nova postura diante da vida e do outro, orientada, sobretudo, pela paciência, indulgência e humildade, porquanto o verdadeiro discípulo do Evangelho do Cristo é aquele que se ilumina pelo próprio exemplo.


 
Referência:

KARDEC, A. O Evangelho segundo o Espiritismo. Tradução de J. Herculano Pires. 14. ed., SP: FEESP, 1998.



 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita