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Elucidações de Emmanuel

Ano 3 - N° 118 – 2 de Agosto de 2009

 

 
Trabalho
 


Se nos propomos retratar mentalmente a luz dos Planos Superiores, é indispensável que a nossa vontade abrace espontaneamente o trabalho por alimento de cada dia.

No pretérito, apreciávamo-lo por atitude servil de quantos caíssem sob o ferrete da injúria. A escola, as artes, as virtudes domésticas, a indústria e o amanho do solo eram relegados a mãos escravas, reservando-se os braços supostos livres para a inércia dourada.

Hoje, porém, sabemos que a lei do trabalho é roteiro da justa emancipação. Sem ela, o mundo mental dorme estanque. Fugir-lhe aos impositivos é situar-se à margem do caminho, onde o carro da evolução marcha, inflexível, deixando à retaguarda quantos se amolgam à ilusão da preguiça.

O usurário não padece apenas a infelicidade de sequestrar os bens devidos ao Bem de todos, mas igualmente o infortúnio de erguer para si mesmo a cova adornada em que se lhe estiolarão as mais nobres faculdades do espírito.

Não vale, contudo, agir por agir.

As regiões infernais vibram repletas de movimento. Além do trabalho-obrigação que nos remunera de pronto, é necessário nos atenhamos ao prazer de servir.

Nas contingências naturais do desenvolvimento terrestre, o espírito encarnado é compelido a esforço incessante, para o sustento do corpo físico. Recolhe, de graça, a água pura, os princípios solares e os recursos nutrientes da atmosfera; entretanto, é preciso suar e sofrer em busca da proteína e do carboidrato que lhe assegurem a euforia orgânica.

Cativo, embora, às injunções do plano de obscura matéria em que transitoriamente respira, pode, porém, desde a Terra, fruir a ventura do serviço voluntário aos semelhantes todo aquele que descerre o espelho da própria alma aos reflexos da Esfera Divina.

O trabalho-ação transforma o ambiente.

O trabalho-serviço transforma o homem.

As tarefas remuneradas conquistam o agradecimento de quem lhes recebe o concurso, mas permanecem adstritas ao mundo, nas linhas da troca vulgar.

A prestação de concurso espontâneo, sem qualquer base de recompensa, desdobra a influência da Bondade Celestial que a todos nos ampara sem pagamento.

À maneira que se nos alonga a ascensão, entendemos com mais clareza a necessidade de trabalhar por amor de servir.

Quando começamos a ajudar o próximo, sem aguilhões, matriculamo-nos no acrisolamento da própria alma, entrando em sintonia com a Vida Abundante.

Nos círculos mais elevados do espírito, o trabalho não é imposto. A criatura consciente da verdade compreende que a ação no bem é ajustamento às Leis de Deus e a ela se rende por livre vontade.

Por isso, nos domínios superiores, quem serve avança para os cimos da imortalidade radiosa, reproduzindo dentro de si mesmo as maravilhas do Céu que nos rodeia a espelhar-se por toda parte. 

 

Do capítulo 7 do livro Pensamento e Vida, de Emmanuel, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita