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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 118 - 2 de Agosto de 2009

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
 
 
 

Universo e vida

 


Nenhuma ciência abre horizontes tão vastos e pode melhor encantar a alma
 contemplativa que a bela, a divina ciência do céu  (Camille Flammarion, em A Pluralidade dos Mundos Habitados).

 

O jornal espanhol La Vanguardia publicou recentemente artigo assinado por Marta Ricart em que analisa a mudança de visão da ciência sobre a vida (inteligente ou não) em outros planetas, sem, contudo, abandonar a busca pelas respostas a este instigante assunto.

 

Diz a articulista:

 

“Faz 25 anos que fomos invadidos por uma ET-mania. O feio e terno extraterrestre do cinema alimentou a quimera de conhecer outros seres de longe da Terra. Nos últimos anos fala-se menos em extraterrestres, mas os cientistas afirmam que nunca deixaram de procurar vida em outros mundos nem renunciam a encontrá-la”.

 

Jordi Isem, diretor do Instituto de Estudos Espaciais da Catalunia,  crê que não demore muitos anos para se encontrar algum indício de vida fora da Terra e Sánchez Lavega, catedrático de ciências planetárias na Universidade do País Basco, diz que “algum dia encontraremos alguma coisa. Há cálculos de probabilidades que apontam que em 2020 haverá condições”.

 

Especulações à parte, não é preciso ser tão sábio para convir que quando Jesus disse: “Cesse de perturbar-se o vosso coração! Credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas”, ele estava se referindo, como explica Allan Kardec no capítulo III (Há muitas moradas na casa de meu Pai) de O Evangelho segundo o Espiritismo, “aos mundos que circulam no espaço infinito e oferecem, aos Espíritos que neles encarnam, moradas correspondentes ao adiantamento dos mesmos Espíritos. Independente da diversidade dos mundos, essas palavras de Jesus também podem referir-se ao estado venturoso ou desgraçado do Espírito na erraticidade. (...)”

 

A literatura espírita dispõe de  obras que nos esclarecem sobre este fascinante assunto, não por suposições, mas com argumentos sólidos e convincentes, como podemos ver nas obras de Camille Flammarion, que Gabriel Delanne dizia ser “um filósofo enxertado de sábio, possuindo a arte da ciência e a ciência da arte”. – “O poeta dos céus”, como o denominava o historiador Michelet.

 

Na Revista Espírita, de março de 1858 (A pluralidade dos mundos), Allan Kardec conclui, após fazer uma série de considerações sobre o assunto:

 

“Chegamos, pois, por um simples raciocínio, o que muitos outros fizeram antes de nós, a concluir pela pluralidade dos mundos. E tal raciocínio acha-se confirmado pela revelação dos Espíritos. Realmente eles nos ensinam que todos esses mundos são habitados por seres corpóreos, apropriados à constituição física de cada globo; que entre os habitantes desses mundos uns são mais, outros menos adiantados que nós, do ponto de vista intelectual, moral e mesmo físico. Ainda mais: hoje sabemos que é possível entrar em relação com eles e obter esclarecimentos sobre seu estado; sabemos ainda que não só todos os globos são habitados por seres corpóreos, mas que o espaço é povoado por seres inteligentes, invisíveis para nós, por causa do véu material lançado sobre nossa alma e que revelam sua existência por meios ocultos ou patentes. Assim, tudo é povoado no universo; a vida e a inteligência estão por toda parte; em globos sólidos, no ar, nas entranhas da Terra, e até nas profundezas etéreas. Haverá em tal doutrina algo que repugne à razão?

 

“Não é, ao mesmo tempo, grandiosa e sublime? Ela nos eleva por nossa mesma pequenez, bem ao contrário desse pensamento egoísta e mesquinho que nos coloca como os únicos seres dignos de ocupar o pensamento de Deus”.

 

Sem dúvida, não foi apenas por dizer que Castro Alves, no poema Na Era Espacial, pela psicografia de Jorge Rizzini, assinalou:

 

E logo recebereis,

De outros mundos siderais,

Notáveis naves redondas,

Cortando os céus abismais!

E nesses dias marcados,

Ficareis envergonhados!

Onde estão os bons punhados

De divinas Leis Morais?!         


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita