WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Joias da poesia contemporânea
Ano 3 - N° 116 – 19 de Julho de 2009
 


A brandura

Andradina América de Andrada e Oliveira

 
 

Asserena-te e vara a desventura

No caminho de dor, áspero e azedo;

Serenidade – o lúcido segredo

Em que a vida se eleva e transfigura.

 

Tudo cresce na força da brandura.

A água desgasta os punhos do rochedo;

Olha a chuva cantando no arvoredo,

A transfundir-se em pão, bondosa e pura.

 

De coração batido e lodo à face,

Inda que o fel da injúria te traspasse,

Semeia o bem que as mágoas alivia...

 

Mesmo trazendo o peito por cratera,

Suporta, ampara e crê, ajuda e espera,

Que amanhã será sempre novo dia.

 
 

Andradina América de Andrada e Oliveira, poetisa, contista e romancista, nasceu em Porto Alegre-RS em 12 de junho de 1878 e desencarnou em São Paulo-SP em 19 de junho de 1935. Foi também teatróloga e aplaudida conferencista. Professora pela Escola Normal de Porto Alegre, em várias cidades gaúchas, depois de nove anos dedicados ao magistério público. Fundou um jornal literário feminino, O Escrínio, mais tarde transformado em revista ilustrada, e formou, segundo Antônio Carlos Machado, entre as maiores feministas brasileiras de sua época. O soneto acima integra o livro Antologia dos Imortais, obra psicografada pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
 


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita