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Estudando as obras de Kardec
Ano 3 - N° 116 – 19 de Julho de 2009

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Revue Spirite de 1864

Allan Kardec 

(5a Parte)

 
Damos prosseguimento nesta edição ao
estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1864. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 26 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. Como saber se um ensinamento dado por um Espírito é verdadeiro?

Só a concordância universal - explica Kardec - pode lhe dar a consagração, pois nisto se encontra o único e verdadeiro controle do ensino dos Espíritos. Um princípio, seja qual for, só adquire autenticidade pela universalidade do ensinamento, isto é, por instruções idênticas, dadas em todos os lugares, por médiuns estranhos uns aos outros, sem sofrer as mesmas influências, isentos de obsessões e assistidos por Espíritos esclarecidos. Assim é que foram controladas as diversas partes da doutrina formulada no Livro dos Espíritos e no Livro dos Médiuns. Sem essa concordância, quem poderia estar seguro de ter a verdade? “A razão, a lógica, o raciocínio, sem dúvida, são os primeiros meios de controle a serem usados”, assevera o Codificador. E em muitos casos isto basta. “Mas quando se trata de um princípio importante, da emissão de uma ideia nova, seria presunção crer-se infalível na apreciação das coisas.” (Revue Spirite de 1864, pp. 68 e 69.)

B. Uma pessoa cega pode servir de instrumento aos Espíritos?

Sim. E a propósito disso a Revue referiu um curioso exemplo de faculdade mediúnica aplicada ao desenho. A médium era uma religiosa cega, da aldeia de Saint-Laurent-sur-Sèvres. Explicando o fenômeno, Kardec diz que parece evidente, no caso, que a médium fosse dirigida pela segunda vista, isto é, ela via pelos olhos da alma, já que os olhos do corpo nada registravam. (Obra citada, pp. 72 a 75.)

C. A faculdade mediúnica pode constituir uma profissão?

Não. Referindo-se a uma senhora dotada de notável faculdade tiptológica e inteiramente devotada à causa do Espiritismo, Kardec aproveitou o ensejo para explicar por que a faculdade mediúnica não pode constituir uma profissão ou ser objeto de comércio. Disse, então, o Codificador: I) A mediunidade não é um talento, e não existe senão pelo concurso de um terceiro. Se este se recusa, não há mais mediunidade; a aptidão pode existir, mas seu exercício estará anulado. II) Um médium sem a assistência dos Espíritos é como um violinista sem violino. III) Não é apenas contra a cupidez que os médiuns devem pôr-se em guarda. IV) Há um perigo, de certo modo maior, pois a ele todos estão expostos: é o orgulho, que põe a perder um grande número. V) O desinteresse material não tem proveito se não for acompanhado pelo mais completo desinteresse moral. VI) Humildade, devotamento, desinteresse e abnegação são qualidades do médium amado pelos bons Espíritos. (Obra citada, pp. 75 a 77.)

Texto para leitura

53. Na sequência do artigo, Kardec examina a questão da evolução dos animais e afirma que nenhuma das teorias dadas até então pelos Espíritos possui um caráter bastante autêntico para ser aceita como verdade definitiva. (P. 68)

54. Só a concordância universal - explica Kardec - pode lhes dar a consagração, pois nisto se encontra o único e verdadeiro controle do ensino dos Espíritos. Um princípio, seja qual for, só adquire autenticidade pela universalidade do ensinamento, isto é, por instruções idênticas, dadas em todos os lugares, por médiuns estranhos uns aos outros, sem sofrer as mesmas influências, isentos de obsessões e assistidos por Espíritos esclarecidos. (P. 68)

55. Assim é que foram controladas as diversas partes da doutrina formulada no Livro dos Espíritos e no Livro dos Médiuns. Mas esse, declara Kardec, não era ainda o caso da questão dos animais. (P. 68)

56. Sem essa concordância, quem poderia estar seguro de ter a verdade? “A razão, a lógica, o raciocínio, sem dúvida, são os primeiros meios de controle a serem usados”, assevera o Codificador. E em muitos casos isto basta. “Mas quando se trata de um princípio importante, da emissão de uma ideia nova, seria presunção crer-se infalível na apreciação das coisas.” (P. 69)

57. Depois de examinar a questão do sofrimento dos animais e sua destruição mútua, fato que costuma chocar o analista em face da Providência, Kardec conclui nestes termos o seu artigo: “Ensina-nos o Espiritismo, e nos prova, que o sofrimento no homem é útil ao seu avanço moral. Quem nos diz que o dos animais não tem utilidade? que na sua esfera e conforme certa ordem de coisas, não seja causa de progresso?” (P. 70)

58. Examinando a questão da evolução dos Espíritos, Erasto ensina que a lei imutável dos mundos é o progresso ou o movimento para a frente, ou seja, todo Espírito que é criado está inevitavelmente submetido a essa grande e sublime lei da vida. “Só existe um ser perfeito e não pode existir senão um: Deus!”, acrescenta o instrutor espiritual. (P. 71)

59. A Revue refere um curioso exemplo de faculdade mediúnica aplicada ao desenho, verificada antes do advento do Espiritismo e mesmo antes das mesas girantes. A médium era uma religiosa cega, da aldeia de Saint-Laurent-sur-Sèvres. Explicando o fenômeno, Kardec diz que parece evidente, no caso, que a médium fosse dirigida pela segunda vista, isto é, ela via pelos olhos da alma, já que os olhos do corpo nada registravam. (PP. 72 a 75)

60. Referindo-se a uma senhora dotada de notável faculdade tiptológica e inteiramente devotada à causa do Espiritismo, Kardec aproveita o ensejo para explicar por que a faculdade mediúnica não pode constituir uma profissão ou ser objeto de comércio. (PP. 75 e 76)

61. Assevera, então, o Codificador: I) A mediunidade não é um talento, e não existe senão pelo concurso de um terceiro. Se este se recusa, não há mais mediunidade; a aptidão pode existir, mas seu exercício estará anulado. II) Um médium sem a assistência dos Espíritos é como um violinista sem violino. III) Não é apenas contra a cupidez que os médiuns devem pôr-se em guarda. IV) Há um perigo, de certo modo maior, pois a ele todos estão expostos: é o orgulho, que põe a perder um grande número. V) O desinteresse material não tem proveito se não for acompanhado pelo mais completo desinteresse moral. VI) Humildade, devotamento, desinteresse e abnegação são qualidades do médium amado pelos bons Espíritos. (PP. 76 e 77)

62. Kardec comenta a cura de uma jovem obtida por confrades da Sociedade Espírita de Marmande (veja na edição 114 desta revista o item 39) e o sermão pouco evangélico proferido pelo pároco daquela cidade, o qual se valeu de observações preconceituosas para desmerecer o trabalho dos espíritas, chamando-os de charlatães e palhaços. (PP. 80 e 81)

63. Lembrando que o pároco não acreditava na eficácia das preces em casos semelhantes, Kardec afirma: “Os espíritas creem na eficácia das preces pelos doentes e nas obsessões; oravam e curavam e nada cobravam; ainda mais, se os pais estivessem necessitados, teriam dado”. (P. 81)

64. Essas preces eram palhaçadas? Evidente que não, e se venceram é porque foram ouvidas. (P. 81)

65. A Revue transcreve, sem comentá-la, uma pastoral concernente ao Espiritismo, escrita pelo bispo de Strassburg, em que seu autor vale-se da tese da ação demoníaca para explicar os fenômenos ditos espíritas. O demônio, segundo o bispo, oculta-se de todas as formas possíveis e as mesas girantes teriam sido artifícios criados por ele, para ludibriar as criaturas humanas. (PP. 82 a 84) (Continua no próximo número.)


 


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