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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 115 – 12 de Julho de 2009

RODINEI MOURA
rodimoura@uol.com.br
Matão, São Paulo (Brasil)

 

Um mundo novo:
onde começa?

 

 
Se eu pudesse mudar algo no mundo (que não fosse a mim mesmo), sinto que hesitaria na hora H. Ora, apesar de acreditar que tudo deve ser diferente, de acreditar que deve existir mais amor, mais justiça por parte dos seres humanos, sinto também que é de cada um que isto deve partir.

 

Tudo está como está porque cada um de nós é como é. E somos livres para sermos o que quisermos. Somos, no entanto, constrangidos a sofrer as consequências de nossos atos.

 

O mundo melhor com o qual sonhamos não pode ser melhor apenas nas paredes mais belas, nas ruas mais luxuosas, nos parques mais enfeitados.

 

Tem que ser na verdade a exteriorização do nosso mundo íntimo melhorado, mais nobre e mais limpo de vontade de “nos darmos bem”.

 

Não posso me dar bem sozinho. Isto é atentar contra minha própria felicidade. Somos um conjunto.

 

O mundo novo para onde queremos caminhar, com o qual sonhamos e trabalhamos, ainda que timidamente, para ajudar a construir, tem que começar aqui, nas palavras sinceras que não posso guardar, que escrevo para compartilhar. Este é o caminho, compartilhar sempre, tudo.

 

E, sem contradita, é somente a mim mesmo que devo cobrar e direcionar minhas críticas. Afinal, é somente a mim que posso mudar, com esforços constantes, imensos, sem cansar e sem desanimar.  

 

Aliás, tenho que pensar no próximo em primeiro lugar, mas amar a mim mesmo também para ao próximo saber amar.

 

Ah, quero sim um mundo melhor para criar meus filhos. Quero vê-los crescer num lugar onde as pessoas saibam se respeitar, se doar. Onde elas não tenham medo de confiar.

 

Mas quero que eles sejam merecedores desta maravilha, que tenham plantado pelo menos uma sementinha deste jardim, para que saibam valorizar e preservar.

 

Que eles saibam que a Lua que nos ilumina é a mesma que iluminava Sócrates e Platão. Que os rios são os mesmos onde nossos índios se banhavam. A diferença está na alma, tem que estar pelo menos mais evoluída e mais infantil.

 

Alma mais evoluída implica mais consciência e sabe valorizar o que é imortal e o que é perecível. Tudo tem seu valor, apesar de serem valores diferentes. Já a infantilidade, aqui, supõe apenas mais pureza, mais graça e simplicidade. Qualidades que os homens, mesmo considerados adultos, não costumam ter.

 

Tenho toda convicção de que este mundo melhor já começou a ser construído, está próximo de se concretizar. Só depende agora de mim e de você.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita