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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 114 - 5 de Julho de 2009

FRANCISCO REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de Janeiro (Brasil)


No exercício do bom
relacionamento familiar

 


É dever de todos nós buscarmos o equilíbrio e a harmonia nas relações do dia-a-dia com os nossos familiares. Muita coisa pode ser feita nesse sentido para se estabelecer ou manter um estado de paz em família, tanto entre os cônjuges, como entre pais e filhos, ou mesmo entre os demais membros do nosso clã familiar.

A experiência e as inúmeras páginas encontradas na literatura espírita muito podem nos ajudar no esforço que precisamos empreender para desenvolver a fraternidade e o respeito entre os membros de nossa família, aqui selecionamos alguns que julgamos muito importantes entre centenas de outros, que precisamos pôr em prática com empenho e boa vontade, se quisermos alcançar a tão almejada convivência fraterna em família.

Inicialmente, precisamos dar combate ao nosso orgulho e egoísmo para ter a humildade de compreender que muitas vezes também somos motivos de um mau relacionamento com nossos afetos, que nem sempre são somente eles os culpados pelo clima de desentendimento existente.

É necessário que incentivemos com nosso exemplo o Diálogo diário; pois só através do conhecimento das dificuldades de todos é que podemos tratar das possíveis soluções, que muitas das vezes são muito simples.

Devemos cultivar a simpatia, isto é, ser menos carrancudos e mais acessíveis para que os outros possam ter a devida coragem e liberdade de dialogar conosco sem quaisquer receios.

Necessário se faz que não cultivemos maus sentimentos, como: mágoas, rancores, desejo de vingança etc., em nosso coração, contra qualquer familiar que errou para conosco, entendendo que também muitas vezes já erramos para com outros e que possivelmente ainda erraremos muitas outras vezes.

Precisamos ter respeito pelo espaço e liberdade dos nossos entes familiares, assim como exigimos que respeitem o nosso, pois cada ser é um, com seus pontos positivos e negativos, e que não somos donos nem da verdade e nem de ninguém.

Temos obrigação de aceitar as diferenças; entendendo que ninguém é exatamente igual ao outro, e procurar entender e desculpar os defeitos do nosso familiar, procurando, à medida de nossas possibilidades, estimular o lado bom que eles possuírem e manter afabilidade e doçura nas palavras e gestos, a fim de incentivar a prática da solidariedade dentro de casa.

É devido à falta de compreensão e diálogo que o egoísmo se estabelece e desenvolve entre os componentes da estrutura familiar, prejudicando sobremaneira as relações de convivência, sobretudo na relação conjugal.

Assim sendo, precisamos estar em constante vigilância, para enfrentar os prejuízos causados por nossa postura egoística em relação à nossa família, entendendo que é no lar que primeiramente a Sabedoria Celeste nos concede a oportunidade de desenvolver nossa relação de convivência com o nosso próximo, para que aprendamos a compartilhar ou dividir não só os bens materiais, como a atenção e o afeto em nível mais restrito, para que mais tarde nos relacionemos de forma satisfatória com a sociedade a que pertençamos.

Na família, aprendemos a ter preocupação e cuidado para com os nossos afetos, recebendo e dando atenção e carinho, desenvolvendo uma relação de respeito e bem-estar para com os demais membros familiares, e é com o concurso do diálogo franco, que tomamos conhecimentos das dificuldades dos outros e mostramos as nossas, com a finalidade de buscarmos juntos o adequado equilíbrio nas nossas relações.

Não podemos esquecer também que estamos de volta no lar ao lado dos afetos e desafetos de outras oportunidades para reatarmos os vínculos de fraternidade e harmonia que na maioria das vezes não soubemos honrar, conforme segue.
“Frequentemente, o Espírito renasce no mesmo meio em que já viveu, estabelecendo de novo relações com as mesmas pessoas, a fim de reparar o mal que lhes haja feito." ¹

Dessa forma, que possamos dedicar o devido esforço no desenvolvimento de um bom ambiente familiar, fazendo a parte que nos cabe fazer, para que a família possa alcançar as finalidades sublimes para as quais o Pai Celeste a estabeleceu.
 


Fonte:

1) Livro: Vida e Sexo – Cap. 4. - Chico Xavier - pelo Espírito Emmanuel.


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita