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Estudando as obras de Kardec
Ano 3 - N° 114 - 5 de Julho de 2009

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Revue Spirite de 1864

Allan Kardec 

(3a Parte)

Damos prosseguimento nesta edição ao estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1864. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 26 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. É um erro explorar a mediunidade?

Sim. O médium consciente sabe que a faculdade mediúnica lhe foi dada com um fim providencial e seria um sacrilégio convertê-la em profissão. A mediunidade séria – afirma Kardec – não pode ser e jamais será uma profissão. Explorá-la é dispor de uma coisa da qual não se é dono; é desviá-la de seu objetivo providencial. (Revue Spirite de 1864, pp. 34 e 35.)

B. Na educação moral da criança, o que é fundamental?

Kardec diz que, sendo o egoísmo e o orgulho a fonte da maioria das misérias humanas, é a eles que se deve atacar no estado de embrião, antes que fiquem vivazes. Pode o Espiritismo remediar esse mal? “Sem nenhuma dúvida”, explica Kardec. Mostrando qual é, em verdade, a missão e a responsabilidade dos pais; dando a conhecer a fonte das qualidades inatas, boas ou más; indicando a ação que se pode exercer sobre encarnados e desencarnados; dando a fé inquebrantável que sanciona os deveres; e, por fim, moralizando os próprios pais, o Espiritismo apresenta todas as condições para fazê-los cessar. O Codificador refere-se também, na Revue, a determinados erros comuns cometidos pelos pais na educação de seus filhos, como o estímulo à gulodice, à inveja, ao egoísmo e a outros hábitos que não concorrem para a educação moral dos pequeninos. Mas reconhece que os pais pecam mais por ignorância do que por má vontade. “Sendo os primeiros médicos da alma dos filhos, deveriam ser instruídos, não só de seus deveres, mas dos meios de os cumprir”, afirma o Codificador. (Obra citada, págs. 37 a 40.)

C. Mesmo recluso numa penitenciária, pode um homem ser confortado pelo Espiritismo?

Evidentemente. É o que mostra uma carta publicada na Revue, procedente de uma penitenciária,  na qual um presidiário revela que, havendo desenvolvido a faculdade da psicografia, entretinha-se, de duas em duas noites, em sua própria cela, com os Espíritos amigos. Nem os ferrolhos –  observa Kardec – detêm os Espíritos, que vão até o fundo das prisões levar suas consolações àqueles que delas precisam. (Obra citada, pp. 43 a 45.)

Texto para leitura

27. A Revue  transcreve parte de uma carta dirigida ao Sr. Flammarion, na qual se comprova que em 1713 o astrônomo Fontenelle assistiu ao fenômeno de tiptologia produzido pela senhorita Letard, uma médium espontânea do gênero das irmãs Fox. (PP. 27 a 29)

28. Depois de publicar fragmentos do pensamento de Santo Atanásio, patriarca de Alexandria e um dos pais da Igreja Grega, o qual nutria ideias muito parecidas com as expostas pela doutrina espírita, Kardec diz que a religião deve ser progressiva como a humanidade, sob pena de ser superada. O que faz os incrédulos é precisamente porque a religião colocou-se fora do movimento científico e progressivo e, além disso, declara esse movimento obra do demônio. “Disso resultou - assevera Kardec - que a ciência, repelida pela religião, por sua vez repeliu a religião.” (P. 30)

29. A Revue de fevereiro informa que o Sr. Home foi intimado a deixar Roma em três dias. Comentando o assunto, Kardec diz que o Sr. Home não é rico e dirigiu-se a Roma para aperfeiçoar-se na arte da escultura. (PP. 33 e 34)

30. Aproveitando a oportunidade, Kardec lembra que Home poderia ser muito rico, se quisesse explorar sua notável faculdade mediúnica. Ele sabia, porém, que essa faculdade lhe foi dada com um fim providencial e seria um sacrilégio convertê-la em profissão. (P. 34)

31. A mediunidade séria - reafirma Kardec - não pode ser e jamais será uma profissão. Explorá-la é dispor de uma coisa da qual não se é dono; é desviá-la de seu objetivo providencial. (P. 35)

32. Falando sobre a infância, Kardec enumera certos erros comuns cometidos pelos pais na educação de seus filhos, como o estímulo à gulodice, à inveja, ao egoísmo e a outros hábitos que não concorrem para a educação moral dos pequeninos. (PP. 37 a 39)

33. Kardec reconhece, no entanto, que os pais pecam mais por ignorância do que por má vontade. “Sendo os primeiros médicos da alma dos filhos, deveriam ser instruídos, não só de seus deveres, mas dos meios de os cumprir”, afirma o Codificador. (P. 39)

34. Ele propõe então que, sendo o egoísmo e o orgulho a fonte da maioria das misérias humanas, é a eles que se deve atacar no estado de embrião, antes que fiquem vivazes. Pode o Espiritismo remediar esse mal? “Sem nenhuma dúvida”, responde Kardec. Mostrando qual é, em verdade, a missão e a responsabilidade dos pais; dando a conhecer a fonte das qualidades inatas, boas ou más; indicando a ação que se pode exercer sobre encarnados e desencarnados; dando a fé inquebrantável que sanciona os deveres; e, por fim, moralizando os próprios pais, o Espiritismo apresenta todas as condições para fazê-los cessar. (PP. 39 e 40)

35. Fechando o assunto, Kardec assevera que um dia se compreenderá que este ramo da educação tem seus princípios, suas regras, como a educação intelectual; numa palavra, que é uma verdadeira ciência. (P. 40)

36. Após relatar o triste fim do homem de 69 anos que se casara com uma jovem de 17 anos, na cidade de Florença, a Revue  adverte que o Espiritismo não se ocupa apenas dos fenômenos, mas toca em todas as questões morais. Quem o estuda passa a ver na morte não o fim da vida, mas a porta da prisão que se abre ao prisioneiro, e aprende que as vicissitudes da vida corpórea são as consequências de suas próprias imperfeições. (PP. 40 e 41)

37. Examinando o episódio de Florença, a Revue  observa que o desfecho daquele casamento evidencia que ele fora realizado por interesse. Houve cálculo dos dois lados, mas esse cálculo foi frustrado. Deus não permitiu que nem um nem outro o aproveitassem, infligindo a um a desilusão e à outra, a vergonha, que os mataram a ambos. (P. 42)

38. Outra carta procedente de uma penitenciária revela a influência moralizadora do Espiritismo, mesmo sobre os sentenciados. Na carta, o presidiário informa que, havendo desenvolvido a faculdade da psicografia, entretinha-se, de duas em duas noites, em sua própria cela, com os Espíritos amigos. Nem os ferrolhos - observa Kardec - detêm os Espíritos, que vão até o fundo das prisões levar suas consolações àqueles que delas precisam. (PP. 43 a 45)

39. O Sr. Dombre, presidente da Sociedade Espírita de Marmande, descreve em carta como, em cinco dias, com o auxílio dos bons Espíritos, ele e seus confrades conseguiram livrar de uma obsessão muito violenta e muito perigosa uma jovem de 13 anos. A Revue  registrou o fato e felicitou os irmãos de Marmande pelo resultado obtido. (PP. 45 e 46) (Continua no próximo número.)


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita