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Correio Mediúnico
Ano 3 - N° 114 - 5 de Julho de 2009
 


Eu não morri!

Alcíone Mattoso Monteiro
 

Meus amigos:

Estou aqui. Desta casa eu recebi tanto auxílio, tanta proteção! Hoje me foi permitido vir falar-vos, vir dizer-vos que a Lei da Reencarnação é uma maravilha! É ela que faz com que paguemos as nossas dívidas. E foi assim, pela encarnação última que tive na Terra, que acabei de pagar uma dívida muito grande. Parecendo uma maldade, um crime, o meu sofrimento não o era, meus amigos, foi justo que eu passasse pelo que passei.

O sofrimento, meus amigos, depura a alma. Eu acabei de me depurar com aquele sofrimento bendito, e hoje estou completamente liberta, feliz! Estou já trabalhando nesta verdadeira pátria espiritual. Sim, porque a vinda à Terra é uma oportunidade para se fazer um trabalho, e eu acabei de fazer o meu aí. Agora, tenho outros que me chamam nesta espiritualidade, onde os há que não têm fim.

Amigos, eu deixei o meu corpo por ação de uma enfermidade que abalou a todos, mas meu espírito está liberto. Tinha o meu corpo ainda pequenino, mas na minha alma havia a necessidade de passar por aquele sofrimento, meus amigos. Embora fosse ainda o meu corpo pequeno, o meu espírito era devedor, e eu tinha que resgatar o débito. Mas, enquanto o meu corpo se contorcia, a minha alma já estava desligada da matéria.

Eu tinha que pagar à Lei, e à Lei não se pode ficar devendo. Foi, pois, assim, justo, meu pai, o sofrimento. Eu tive o desejo de te falar hoje, meu querido pai, para dizer-te: Já és feliz, porque estás dentro de uma Doutrina que encaminha as criaturas para esta felicidade.

Oh! Meu querido pai! Eu estou feliz! Não chores! Estou trabalhando... Eu não morri! Meus amigos, eu era uma alma devedora e quando se deve há que se pagar as dívidas.

Tu foste o meu pai, porque me concebeste na carne; foste o instrumento para que eu viesse à Terra cumprir com o meu dever; e o meu dever tinha que ser cumprido até aquela data. Hoje estou feliz, sim, porque terminei uma encarnação que tinha de ser da maneira que foi.

Trabalha, meu querido pai! Auxilia a humanidade! Eu também estou trabalhando. Sou um espírito revigorado e estou te auxiliando, a ti e à minha querida mãe, para que possas vencer as tarefas na Terra, porque por muito trabalho terás ainda que passar. Eu, meu pai, já sou feliz e estou trabalhando à cabeceira daqueles que estão com a mesma enfermidade que tive. Estou dando-lhes os meus fluidos de fortificação, amparando-os na resignação e na coragem.

Meus amigos, tive o desejo de dar-vos hoje a minha palavra, porque tenho muito trabalho a realizar nesta verdadeira pátria e terei poucas oportunidades de vir aqui vos falar, pois trabalhos maiores me chamam. Terei muito que trabalhar, para quando, um dia, voltar à Terra, vir num corpo são. As almas que muito devem, muito têm que pagar até o fim.

Amigos, estou feliz, estou satisfeita e desejo que Jesus dê muitas forças ao meu querido pai, porque ele ainda se encontra na Terra, num ambiente de muita tentação e de tantos conflitos materiais. Que possas carregar a tua cruz, com dinamismo e com o Evangelho no coração, meu pai! Que possas abraçar outras crianças lembrando-te sempre de mim.  (Alcíone.)

                                                              
Alcíone Mattoso Monteiro desencarnou com 2 anos e 4 meses de idade, no dia 29 de julho de 1961, no Hospital dos Servidores do Estado, na Gamboa, Rio de Janeiro, em razão de um tumor cancerígeno localizado no sistema neurovegetativo. Filha mais velha do casal Janet Mattoso Monteiro e Gerson Simões Monteiro, ela nasceu em 27 de março de 1959, na Maternidade do Hospital Gaffrée Guinle, na Tijuca, Rio de Janeiro. A mensagem acima foi transmitida psicofonicamente pela médium Aracy Almeida no dia 15 de dezembro de 1961, no Centro Espírita Discípulos de Allan Kardec, Lins de Vasconcelos, Rio de Janeiro.

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita