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Ano 3 - N° 113 – 28 de Junho de 2009

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br
Matão, São Paulo (Brasil)

 

Adnilson Luis Andrade Silva:

“Divulgar o Espiritismo é tarefa prioritária”

Barra Mansa, cidade situada no estado do Rio, realiza em agosto próximo a 21ª edição do seu Mês Espírita, uma forma moderna
de divulgação da Doutrina Espírita que mostra a maturidade
do movimento espírita fluminense

 

Adnilson Luis Andrade Silva (foto) nasceu e reside em Barra Mansa (RJ). Levado ao Espiritismo aos 18 anos, após a desencarnação do pai, pela jovem com quem se casou, permanece no Centro Espírita Filhos da Luz, que o acolheu na juventude, exercendo hoje a vice-presidência e dirigindo o departamento de Doutrina, além de atuar como coordenador do ESDE e da pré-mocidade.

Há 29 anos na conhecidíssima Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda (RJ), em que atua como técnico de eletrônica, Silva também está vinculado ao 16º Conselho Espírita de Unificação (CEU), que integra o Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro (CEERJ).
 

O Consolador: O Mês Espírita de Barra Mansa alcança em 2009 sua 21ª edição. Fale-nos sobre as origens do evento.

Em nossa região era realizada a Confraternização Sul Fluminense, cada dia em uma cidade, e graças a esse evento é que cresceu o movimento espírita na região. Mas a cidade de Três Rios há 10 anos já realizava as Semanas Espíritas e Barra Mansa ainda não realizava a sua. Foi então na sede do Centro Espírita Filhos da Luz realizada a 1ª Semana Espírita de Barra Mansa. Depois a União Municipal Espírita  de Barra Mansa, presidida pelo confrade Armando e pelo vice-presidente Soares, deu assim continuidade, realizando contato com expositores, na sua maioria do Rio de Janeiro, através de cartas pelo Correio. Era a dificuldade da época, esse contato com os expositores através da carta-convite, devido à demora da resposta. Foram os seguintes os expositores da época: Deolindo Amorim, Martins Peralva, Gerson Simões, Ranieri, Prof. Ramiro Gama, Newton de Barros, Hermínio Correa de Miranda, Carlos Imbassahy, Terezinha Oliveira, de Campinas, e D. Marciana, de Cachoeira Paulista, dentre outros.

Veio a necessidade de se realizar então o Mês Espírita, facilitando uma melhor programação desse importante evento para nossa cidade, com palestras aos sábados e seminários aos domingos, aproveitando a vinda de excelentes expositores, na sua maioria vindos de outros estados.

O Consolador: Qual a instituição pioneira em Barra Mansa? Em que ano foi fundada e quantas instituições espíritas existem hoje na cidade?

O Centro Espírita Filhos da Luz foi fundado em 16 de junho de 1945. Hoje Barra Mansa tem 16 instituições espíritas, sendo 15 adesas ao Conselho Espírita de Unificação (CEU) e uma em processo de adesão.

O Consolador: Conte-nos algo sobre as curiosidades históricas envolvendo a cidade de Barra Mansa e o Espiritismo.

Costumo dizer que a cidade de Barra Mansa tem algo em comum com o Espiritismo. Em 1832, quando Allan Kardec se casava com a doce Gabi, o governo do estado do Rio decretava a criação do município, com desmembramento de terras de Resende. Em 1857, quando Allan Kardec lançava O Livro dos Espíritos, a vila de Barra Mansa foi elevada à categoria de cidade. Foi inaugurada também em 1857 a Câmara Municipal da cidade, onde tivemos a oportunidade de comemorar em 2007 os 150 anos de lançamento de O Livro dos Espíritos. Portanto aí estão algumas curiosidades relacionadas com nossa querida Barra Mansa. 

O Consolador: Todas as instituições espíritas da cidade participam do Mês Espírita? 

Todas participam. O 16º CEU se reúne toda segunda sexta-feira de cada mês. Nessas reuniões fortalecemos os laços, planejamos outros eventos, discutimos temas e sugestões de expositores para o Mês Espírita, envolvendo a participação e presença de todas as instituições.

O Consolador: Qual a programação prevista para o ano de 2009? 

O Mês Espírita será mais uma vez realizado em agosto, sempre nos finais de semana. Para palestra de abertura do XXI Mês Espírita, vamos contar com a presença de Orson Peter Carrara, de Matão (SP), no dia 1º de agosto, às 20h. Dia 2 (domingo), teremos o seminário de 8h30 às 12h com o mesmo expositor. Dias 8 e 9 de agosto, é a vez de Carlos Augusto Abranches, de São Paulo; nos dias 15 e 16 receberemos Adeilson Salles, do Guarujá (SP); em 22 e 23 de agosto contaremos com a presença de Rogério Coelho, de Muriaé (MG) e, encerrando o mês, no dia 29 teremos Oswaldo Esteves, de Volta Redonda (RJ), e no domingo, dia 30, teremos a presença de Cristina Delou, do Rio de Janeiro, para o seminário de encerramento. Todas as palestras e seminários serão realizados na sede do Centro Espírita Filhos da Luz, na Rua Eduardo Junqueira – 702, no centro de Barra Mansa.

O Consolador: Que critério norteia a escolha de temas e oradores?

Aproveitamos sempre algumas datas comemorativas, a exemplo do que foi feito em 2007, quando em várias partes do mundo se comemorou o aniversário de 150 anos de O Livro dos Espíritos. Então fazemos essa proposta aos expositores. Quanto aos oradores, fazemos vários contatos e, como cresceu muito o movimento espírita com eventos por toda parte, ficou cada vez mais difícil o agendamento com os expositores. Por isso, assim que termina um evento como o Mês Espírita, já iniciamos o contato novamente com aqueles que se dispõem a essa nobre tarefa de divulgação da Doutrina Espírita, o Consolador Prometido por Jesus.

O Consolador: A proximidade com Volta Redonda e Resende exerceu alguma influência no desenvolvimento do movimento espírita da cidade?  Existe integração com esses municípios? 

Com a criação da União Municipal Espírita foi realizada a 1ª Confraternização Sul Fluminense pelo confrade Macedo, da cidade de Mendes, e cada dia numa cidade. Assim iniciou-se o estreitamento e fortalecimento dos laços dos espíritas, depois transformado em semanas espíritas. Hoje, Volta Redonda realiza seu Mês Espírita em abril, Resende o realiza em setembro e outras cidades seguem esse modelo. Pela proximidade das cidades fica fácil a participação. Realizamos também sempre no primeiro domingo de maio o Encontro Regional Espírita de Unificação (EREU), promovido pelo CEERJ, cada ano em uma cidade. Em 2008 foi em Barra Mansa, 2009 foi na cidade de Valença. Ficam por conta da cidade anfitriã os preparativos do evento, a logística e o almoço para todos. Participam desse evento a III Região, que abrange o 16º CEU Barra Mansa, o 24º CEU Valença, o 31º CEU Miguel Pereira, o 36º CEUNIVRE Volta Redonda, o 40º CEU Resende, Itatiaia, Serrinha e o 41º CEU Barra do Pirai, Piraí, Arrozal e Pinheiral. Trata-se de um grande encontro que dura o dia todo, no qual o objetivo maior é confraternização e troca de experiências. Este ano o tema escolhido seguiu uma orientação da FEB: O Plano de Trabalho para o Movimento Espírita Brasileiro. Dividimos os participantes por centro de interesse, e durante o período  de inscrição cada participante escolheu o centro de interesse de que desejava participar. 

O Consolador: Em termos de movimento espírita estadual, como se situa Barra Mansa? 

Barra Mansa participa das reuniões realizadas pelo CEERJ, na Rua dos Inválidos no centro do Rio de Janeiro, levando ao Conselho as nossas dificuldades e buscando junto a ele orientações e soluções. Participando dos vários seminários promovidos pelo CEERJ, tivemos a oportunidade de representar bem, participando de todas as reuniões durante o processo de unificação e fusão da FEERJ e USEERJ, iniciado em 2000 e concluído em março de 2006, em uma grande reunião realizada na sede histórica da FEB, na Avenida Passos, com  presença em massa dos espíritas do estado do Rio. 

O Consolador: Quais as maiores dificuldades e maiores alegrias na realização de um Mês Espírita? 

A maior dificuldade está mesmo em conseguir expositores e agendá-los. O restante é só alegria. Sou um grande entusiasta desse evento porque nos dá a grande oportunidade de conhecer e conquistar novos amigos e constatar que todos trabalham, renunciam e nos fazem recordar uma bela mensagem de Francisco Thiesen, psicografada por Divaldo P. Franco e publicada no Reformador, na qual ele constata, ao chegar ao mundo espiritual, quanta gente há trabalhando pelo amor aqui na Terra.

O Consolador: Os recursos para a realização do Mês Espírita, de onde provêm?

Realizamos bazar beneficente, tarde da torta, jantar beneficente. No ano de 2008 fizemos um Coquetel Beneficente com uma bela apresentação musical da nossa querida Célia Tomboly, da cidade de São Vicente (SP). Realizamos esses eventos na sede da APAE, para procurar manter, mesmo sendo fora da instituição, o equilíbrio e o respeito que a Doutrina Espírita  e a APAE merecem, por isso nada de exageros nem bebidas alcoólicas em todos esses eventos realizados.

O Consolador: Quanto à repercussão do evento, que você pode nos relatar?

A repercussão é notada de imediato, pois a cada palestra e seminário que termina já somos cobrados na preparação do próximo Mês Espírita e alguns gostariam que isso ocorresse a cada seis meses. Vamos trabalhar para que isso aconteça.   

O Consolador: Há algo mais que gostaria de acrescentar?  

Tudo isso que realizamos hoje é graças a esses grandes companheiros de Doutrina que iniciaram e tiveram a coragem de no passado promover caravanas e semanas espíritas, congressos e seminários, apesar das dificuldades que existem na realização desses eventos. Entendemos, tal como dizia Bezerra de Menezes: “Divulgar o Espiritismo, por todos os meios e modos dignos ao alcance, é tarefa prioritária”.

O Consolador: Suas palavras finais.

Dedico este momento aos espíritas de todos os estados e àqueles que nasceram em Barra  Mansa e que ainda estão por aqui, ou passaram por aqui deixando seus exemplos de amor a essa doutrina.
 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita