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Clássicos do Espiritismo
Ano 3 - N° 113 - 28 de Junho de 2009

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

O Porquê da Vida

  Léon Denis

 (5ª Parte)

Damos prosseguimento nesta edição ao estudo do clássico O Porquê da Vida, de Léon Denis, com base na 14ª edição publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Que cientistas atestaram a realidade dos fenômenos espíritas?

Foram inúmeros e em seu meio encontram-se os maiores sábios da época, a exemplo de William Crookes, Russel Wallace, Varley, Zöllner, Ulrici Weber, Rechner, Camille Flammarion, Paul Gibier, Lombroso, Eugène Nus etc. Aos que negavam o movimento da Terra, Galileu respondia: “e, no entanto, ela se move”. Crookes, a propósito dos fatos espíritas, afirmou: “Não digo que isso é possível, mas sim que é real”. (O Porquê da Vida, pág. 44.) 

B. Os Espíritos podem agir diretamente sobre os corpos materiais?

Não. Para a obtenção dos fenômenos psíquicos, é indispensável o concurso de certos indivíduos particularmente dotados, porque os Espíritos não podem agir sobre os corpos materiais sem uma provisão de fluido vital, que retiram de certas pessoas designadas pelo nome de médiuns. (Obra citada, pág. 45.) 

C. Quais são os princípios que decorrem do Moderno Espiritualismo?

De forma resumida, os princípios ensinados pelos Espíritos são estes: Existência de Deus, imortalidade da alma, comunicação entre os vivos e os mortos, progresso infinito. A alma, segundo tais princípios, livre em seus atos e responsável, edifica por si mesma o seu futuro. (Obra citada, pp. 47 a 49.)

Texto para leitura 

53. Ocorre que o Espírito humano, fatigado das teorias e dos sistemas, reclama provas. Essas provas da existência da alma e sua imortalidade, o espiritualismo experimental no-las patenteia, materiais, evidentes. Basta observar imparcial e seriamente, para verificar que as almas dos mortos se revelam aos entes humanos, manifestam sua presença, se entretêm conosco, nos iniciam nos mistérios das vidas renascentes e nos esplendores desse futuro que será o nosso. (P. 43)

54. Nesse particular dá-se uma coisa digna de nota: a maior parte dos que criticam apaixonadamente esses fenômenos não os observaram nem os estudaram e, no número daqueles que os conhecem e afirmam a sua existência, contam-se os maiores sábios da época: William Crookes, Russel Wallace, Varley, o juiz Edmonds, Zöllner, Ulrici Weber, Rechner, Camille Flammarion, Paul Gibier, Lombroso, Eugène Nus etc. (P. 44)

55. Na Itália, o célebre professor Lombroso, depois de ter por muito tempo contestado a possibilidade dos fatos espíritas, fez acerca deles um estudo e terminou reconhecendo publicamente, em setembro de 1891, a sua realidade. (P. 44)

56. Galileu, aos que negavam o movimento da Terra, respondia: “e, no entanto, ela se move”. Crookes, a propósito dos fatos espíritas, afirma: “Não digo que isso é possível, mas sim que é real”. (P. 44)

57. Para a obtenção dos fenômenos psíquicos, é indispensável o concurso de certos indivíduos particularmente dotados, porque os Espíritos não podem agir sobre os corpos materiais e chocar os nossos sentidos sem uma provisão de fluido vital, que retiram de certas pessoas designadas pelo nome de médiuns. (P. 45)

58. A alma, na sua existência ultraterrestre, não está desprovida de forma. Possui um corpo fluídico, de matéria vaporosa, quintessenciada, que reveste todas as aparências do corpo humano e que se denomina perispírito. (P. 45)

59. O perispírito preexiste e sobrevive ao corpo material e é nele que se registram e se acumulam todas as suas aquisições intelectuais e lembranças. Constitui ele um organismo sutil e é por sua ação sobre o fluido vital dos médiuns que o Espírito se manifesta aos entes humanos, através de pancadas, da escrita, de movimentos de objetos etc. (PP. 45 e 46)

60. Esses fatos foram observados, milhares de vezes, pelos sábios já citados e por pessoas de todas as classes, de todas as idades e de todos os países. Provam-nos eles que existe em volta de nós um mundo invisível, povoado de almas que deixaram a Terra, entre as quais se acham muitos conhecidos nossos. (P. 46)

61. Essas manifestações sempre existiram e a História vem em nosso apoio. A aparição de Samuel a Saul, o gênio familiar de Sócrates, os de Tasso e de Jerônimo Cardan, as vozes de Joana d’Arc e muitos outros fatos análogos procedem das mesmas causas. Mas, o que se considerava outrora como sobrenatural, hoje se apresenta com um caráter racional. (P. 46)

62. A certeza de revivermos além do túmulo, na plenitude de nossas faculdades e de nossa consciência, faz que a morte não mais cause temor. O conhecimento das situações felizes ou desgraçadas que couberam aos Espíritos por causa das suas boas ou más ações, oferece uma poderosa sanção moral. (P. 47)

63. A perspectiva dos progressos infinitos, das conquistas intelectuais, que aguardam todos os seres e os conduzem para destinos comuns, deverá aproximar as criaturas e uni-las pelos laços fraternais,  comprovando que a doutrina do espiritualismo experimental é a única filosofia positiva que se adapta às necessidades morais da Humanidade e as atende. (P. 47)

64. Em resumo, os princípios que decorrem do novo espiritualismo - princípios ensinados pelos Espíritos desencarnados - são os seguintes:

  • Existência de Deus;
  • Imortalidade da alma;
  • Comunicação entre os vivos e os mortos;
  • Progresso infinito. (PP. 47 a 49)
 

65. A alma, segundo tais princípios, livre em seus atos e responsável, edifica por si mesma o seu futuro. Conforme seu estado moral, os fluidos grosseiros ou sutis que compõem seu perispírito e que atrai a si pelos seus hábitos e tendências, esses fluidos - submetidos também à lei universal de atração e gravidade - a arrastam  para essas esferas inferiores, para esses mundos de dor onde ela sofre, expia, resgata seu passado, ou então a levam para planetas felizes onde a matéria tem menos império, onde reina a harmonia, a bem-aventurança. (PP. 48 e 49) (Continua no próximo número.)


 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita