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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 112 - 21 de Junho de 2009

VLADIMIR POLÍZIO
polizio@terra.com.br
Jundiaí, São Paulo (Brasil)
 

Porta estreita


A mensagem do Evangelho que fala sobre os caminhos que levam o homem à glória ou ao sofrimento é apenas uma amostragem daquilo que cada um poderá usufruir enquanto estiver na Terra, no que se refere ao bem-estar.

O Mestre Jesus não dá opções para a felicidade. Ele diz que a porta larga é aquela que proporciona liberdade integral em todos os atos do ser humano, deixando que cada um se comporte de acordo com sua vontade. Por essa porta, entra e sai livremente, sem que alguém o recrimine ou cobre seus procedimentos junto à comunidade em que vive. Seu comportamento é idêntico ao animal que não está acostumado com os limites impostos à sua total liberdade. Além de não conhecer a fronteira que delimita seu território, desconhece também o valor da palavra ‘respeito’ e quanto ela é importante para que as pessoas vivam bem e em paz.

Já a porta estreita, por si só, já dá amostras do que representa. Por esta porta, o caminho se torna justo e por isso mesmo suave, o sentimento de fraternidade se faz presente e quem por ela passa sente-se beneficiado com a leveza de espírito, na certeza de que está cumprindo com inteligência racional.

A existência terrena é para ser vivida com dignidade e respeito, objetivos esses que asseguram a firmeza da conquista dos degraus que aos poucos vamos subindo.

Vale a pena rever a conduta para que se corrija o rumo, procedimento adotado por pilotos conscientes de navios e aviões que não querem se perder quando desconfiam de que algo não vai bem.

Por meio da psicografia de Francisco Cândido Xavier, seu mentor e protetor espiritual Emmanuel enviou esta página que se chama ‘Porta Estreita’, publicada no livro Vinha de Luz:  

“Antes da reencarnação necessária ao progresso, a alma estima na ‘porta estreita’ a sua oportunidade gloriosa nos círculos carnais.

Reconhece a necessidade do sofrimento purificador. Anseia pelo sacrifício que redime. Exalta o obstáculo que ensina. Compreende a dificuldade que enriquece a mente e não pede outra coisa que não seja a lição, nem espera senão a luz do entendimento que a elevará nos caminhos infinitos da vida.

Obtém o vaso frágil de carne, em que se mergulha para o serviço de retificação e aperfeiçoamento.

Reconquistando, porém, a oportunidade da existência terrestre, volta a procurar as ‘portas largas’ por onde transitam as multidões.

Fugindo à dificuldade, empenha-se pelo menor esforço.

Temendo o sacrifício, exige a vantagem pessoal.

Longe de servir aos semelhantes, reclama os serviços dos outros para si.

E, no sono doentio do passado, atravessa os campos de evolução, sem algo realizar de útil, menosprezando os compromissos assumidos.

Em geral, quase todos os homens somente acordam quando a enfermidade lhes requisita o corpo às transformações da morte.

‘Ah se fosse possível voltar!...’ – pensam todos.

Com que aflição acariciam o desejo de tornar a viver no mundo, a fim de aprenderem a humildade, a paciência e a fé!... Com que transporte de júbilo se devotariam então à felicidade dos outros!...

Mas... é tarde. Rogaram a ‘porta estreita’ e receberam-na. E porque se acomodaram muito bem nas ‘portas largas’, voltam a integrar as fileiras ansiosas daqueles que procuram entrar, de novo, e não conseguem”.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita