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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 112 - 21 de Junho de 2009

PEDRO DE ALMEIDA LOBO
lobocmemtms@terra.com.br
Campo Grande, Mato Grosso do Sul (Brasil)
 
 

O justo não pode pagar
pelo pecador


Analisando sem achismo pessoal, fanatismo religioso, extremismo comportamental ou discriminação preconcebida, com certeza absoluta chega-se à conclusão de que no mundo existem muitas injustiças, porém ninguém vive injustiçado. Cada indivíduo é o único responsável, perante a Justiça Divina, por tudo o que lhe acontecer. Não há como pulverizar a responsabilidade, tampouco as culpas. Por esta afirmativa é crível afirmar que ninguém poderá ser responsabilizado pelos erros dos outros.

Com esta observação lógica, claudica aquele argumento secular: “o justo paga pelo pecador”.   

Acreditar que isso poderia acontecer seria no mínimo: 

– desdenhar do amor, da bondade e, principalmente, da verdadeira Justiça Divina; 

– duvidar peremptoriamente da seriedade, e de um dos sacrossantos e encorajadores ensinamentos trazidos por Jesus, o Cristo: - “A cada um será dado conforme a sua obra”;  

– evidenciar o descrédito no adágio popular consagrado desde antanho: - “nada acontece por acaso”;   

– ignorar a veracidade filosófica quando diz: - “não há efeito sem causa, tudo tem uma razão de ser”; e 

– sepultar nas profundezas da ignorância a “Lei de causa e efeito, ação e reação”, que é Universal.    

Agora fica o impasse. É desumano não sensibilizar-se diante das dores físicas, psicológicas, morais, espirituais, pelas quais um ser humano é acometido? Será justo não apiedar-se quando catástrofes tenebrosas devastam habitações e ceifam vidas de pessoas incautas?  

Evidentemente que seria desumano. Entretanto, é injusto atribuí-las aos desígnios ou à vontade soberana de Deus. Ele jamais usará da Sua Suprema Soberania para fazer Seus filhos sofrerem sem uma causa justa.  

O sofrimento está diretamente proporcional à culpabilidade de cada um. Caso contrário, o senso de justiça torna-se inexistente. O ser humano já nasceria predestinado às vicissitudes nefastas que o levariam à miséria humana de todos os jaezes, sem perspectivas de dias melhores. Nesse caso, de que adiantaria ele seguir os mandamentos de Lei do Amor, preconizados e ensinados pelo Cristo?

O bom senso induz a pensar que o Cristo está certo: “A cada um conforme a sua obra”. Portanto, ao justo não é concebível pagar pelos pecados ou erros dos outros.   


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita