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Clássicos do Espiritismo
Ano 3 - N° 112 - 21 de Junho de 2009

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

O Porquê da Vida

  Léon Denis

 (4ª Parte)
 

Damos prosseguimento nesta edição ao estudo do clássico O Porquê da Vida, de Léon Denis, com base na 14ª edição publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Como Léon Denis analisa a riqueza?

R.: Ele reconhece que a riqueza concede-nos poderosos meios de estudo e maiores faculdades para aliviar nossos irmãos infelizes, mas são raras as pessoas que consideram um dever trabalhar pelo alívio da miséria, pela instrução e melhoramento do seu próximo. Além disso, a riqueza quase sempre esteriliza o coração humano, extingue essa chama interna que anima as almas generosas, interpõe uma barreira entre os poderosos e os humildes e faz a pessoa viver numa esfera onde não comparticipam os deserdados do mundo. (O Porquê da Vida, pp. 36 e 37.)

B. Para o progresso do Espírito é melhor uma condição de vida mais modesta?

R.: Sim. O homem é dócil e afetuoso para os seus semelhantes nas ocasiões da necessidade, mas torna-se quase intratável quando de posse dos bens materiais. Assim, uma condição modesta convirá melhor ao Espírito que deseja progredir e conquistar as virtudes necessárias à sua ascensão moral. Longe do turbilhão dos prazeres enganosos, julgará melhor a vida. Sóbrio e laborioso, contentar-se-á com pouco, preferindo acima de tudo os prazeres da inteligência e as alegrias do coração, com o que ficará fortificado contra os assaltos da matéria. (Obra citada, pág. 38.)

C. Qual é o alvo, o objetivo, a finalidade da vida?

R.: O alvo da vida não é a fruição de gozos e venturas, mas o aperfeiçoamento por meio do trabalho, do estudo, do cumprimento do dever inerente à alma, personalidade que encontraremos no além-túmulo tal como a trabalhamos na existência terrestre. (Obra citada, pág. 41.)  

Texto para leitura 

40. A riqueza concede-nos poderosos meios de estudo e maiores faculdades para aliviar nossos irmãos infelizes, mas são raras as pessoas que consideram um dever trabalhar pelo alívio da miséria, pela instrução e melhoramento do seu próximo. (P. 36)

41. A riqueza, por outro lado, quase sempre esteriliza o coração humano, extingue essa chama interna que anima as almas generosas, interpõe assim uma barreira entre os poderosos e os humildes e faz a pessoa viver numa esfera onde não comparticipam os deserdados do mundo e na qual, por conseguinte, as necessidades e os males destes são ignorados ou desconhecidos. (PP. 36 e 37)

42. A miséria tem também seus perigos terríveis: a degradação dos caracteres, o desespero, o suicídio. Contudo, enquanto a riqueza nos torna indiferentes e egoístas, a pobreza, aproximando-nos dos humildes, faz apiedar-nos das suas dores. (P. 37)

43. É necessário que nós mesmos soframos para podermos avaliar os sofrimentos de outrem. Enquanto os poderosos, no seio das honras, se invejam reciprocamente e procuram rivalizar em pompas, os pequenos, unidos pela necessidade, vivem às vezes em afetuosa fraternidade. (P. 37)

44. O homem é assim: dócil, afetuoso para os seus semelhantes nas ocasiões da necessidade, torna-se quase sempre esquecido e intratável quando de posse dos bens materiais. Por isso, uma condição modesta convirá melhor ao Espírito que deseja progredir e conquistar as virtudes necessárias à sua ascensão moral. Longe do turbilhão dos prazeres enganosos, julgará melhor a vida. Sóbrio e laborioso, contentar-se-á com pouco, preferindo acima de tudo os prazeres da inteligência e as alegrias do coração, com  o que ficará fortificado contra os assaltos da matéria. (P. 38)

45. Se o alguém o ridicularizar, se o tornar vítima da injustiça e da intriga, aprenderá a suportar pacientemente os seus males ao lembrar-se dos seus antepassados: Sócrates bebendo a cicuta, Jesus pregado numa cruz, Joana d’ Arc atirada à fogueira. E após uma existência cheia de obras, quando soar a hora fatal, é com calma e sem pesar que receberá a morte. (P. 38)

46. Esse vestíbulo das regiões ultraterrestres, ele o franqueará com serenidade, porque terá lutado, sofrido, amado, consolado, aliviado os que choram, ensinado o bem, a verdade e a justiça, e dando a todos o exemplo da correção e da doçura. (P. 39) 

47. O homem precisa ter fé no destino, porque este é grandioso. Engrandecer-se de vida em vida, esclarecer-se pelo estudo, purificar-se pela dor, adquirir uma ciência cada vez mais vasta e qualidades sempre mais nobres: eis o que lhe está reservado. (P. 39)

48. Deus fez mais, ao conceder-lhe os meios de colaborar em sua obra imensa, de participar na lei do progresso sem limites, abrindo vias novas a seus semelhantes, elevando seus irmãos, atraindo-os a si, iniciando-os nos esplendores do que é verdadeiro e belo e nas sublimes harmonias do Universo. (PP. 39 e 40)

49. É preciso, pois, erguer o olhar e abraçar as vastas perspectivas de nosso futuro infinito, recolhendo desse espetáculo a energia necessária para afrontar os vendavais e as tormentas mundanas. (P. 40)

50. O que vemos hoje não perdurará. O sopro do infinito varrerá para sempre a poeira desses mundos gastos, mas nós viveremos sempre, prosseguindo a eterna jornada no seio de uma criação renovada incessantemente. (PP. 40 e 41)

51. Cabe-nos, assim, considerar no seu justo valor as coisas terrenas. Sem dúvida, não poderemos desdenhá-las, porque são necessárias ao nosso progresso. Nossa missão é a de contribuir para o seu aperfeiçoamento, melhorando-nos a nós mesmos e compreendendo que o alvo da vida não é de gozos e venturas, mas o aperfeiçoamento por meio do trabalho, do estudo, do cumprimento do dever inerente à alma, personalidade que encontraremos no além-túmulo tal como a trabalhamos na existência terrestre. (P. 41)

52. A solução que damos sobre os problemas da vida, além de baseada na mais rigorosa lógica, está conforme com as crenças dos maiores gênios da Antiguidade, os ensinos de Sócrates, de Platão, de Orígenes e as doutrinas dos Druidas, que, depois de vinte séculos, puderam ser reconstituídas pela História. Foi nelas que os gauleses encontravam a sua coragem indomável e aprendiam a desprezar a morte. (PP. 41 e 42) (Continua no próximo número.)

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita