WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 111 - 14 de Junho de 2009

ORSON PETER CARRARA
orsonpeter@yahoo.com.br

Matão, São Paulo (Brasil)
 

Donos da verdade


 
Se há um equívoco humano onde costumamos nos perder intensamente, com graves prejuízos para os ideais que julgamos lutar em favor, é nos colocarmos como donos da verdade.

É quando começamos a achar que somos imprescindíveis. É quando achamos que nosso ponto de vista é o mais acertado e deve ser aceito por todos. É exatamente quando nos colocamos na posição de impor ideias ou comportamentos, esperando adesões sem questionamentos. 

É aí que nos perdemos intensamente e prejudicamos os progressos do conjunto. É que nos deixamos fascinar pela vaidade, pela transitoriedade precária de um cargo ou pela suposta e tola noção de superioridade e proteção que julgamos possuir. 

São conhecidos os prejuízos históricos de tais comportamentos em todas as épocas da humanidade. Nem é preciso citar qualquer exemplo, mas o faremos apenas para reforçar a presente abordagem. Caifás, Pilatos, Hitler, entre outros personagens do passado e do presente, estão entre tais casos, de nomes famosos ou conhecidos e mesmo entre anônimos na realidade e intimidade de empresas e famílias. 

Sim, tais casos lamentáveis estão nos esportes, na política, nas artes, nas religiões, nas profissões, nos relacionamentos familiares ou não e mesmo nos diferentes grupos de diferentes ideais. Inclusive no ambiente do movimento espírita, infelizmente. 

Ocorre dizer, por oportuno, que a Doutrina Espírita nada tem a ver com isso. Isso é consequência de nossa imaturidade ou tentativa desesperada de resolver as coisas sob o nosso limitado e estreito ponto de vista. Imaturidade que ainda guarda os largos conteúdos do egoísmo, causa que articula a ambição, a inveja, o ódio e o ciúme, entre outros males. 

Ciúme e inveja, esses vermes roedores da paz humana. Para quê? Eles juntos, articulados pelo egoísmo, perturbam as relações sociais, provocam divisões e destroem a tranquilidade e a segurança, conforme comenta o lúcido Codificador do Espiritismo, Allan Kardec, após a resposta dos Espíritos à questão 917 de O Livro dos Espíritos

Se trouxermos, então, tal questão e tais prejuízos à intimidade de nossas atividades espíritas, já são conhecidos os danosos resultados. 

Não somos donos da verdade, não somos donos de ninguém. Nossa opinião, nosso ponto de vista é apenas um ponto de vista pessoal, fruto de nossa experiência pessoal que é diferente da experiência do outro, que não pode ser desprezada. 

Por que desmerecemos o esforço alheio, porque tentamos paralisar iniciativas alheias? Por que, finalmente, desejamos impor nossa vontade? 

Tudo isso é fruto de nossa pequenez. Diante da proposta lúcida e grandiosa do Espiritismo, alicerçado no Evangelho de Jesus, iniciemos desde já o esforço de melhora de nós mesmos e não dos outros... 

Vale lembrar André Luiz, Espírito, no livro Conduta Espírita1 (edição FEB, psicografia Chico Xavier): “(...) Suprimir toda crítica destrutiva na comunidade em que aprende e serve. A Seara de Jesus pede trabalhadores decididos a auxiliar (...)”.

 

Referência:

(1) Capítulo 20 – Perante os companheiros, páginas 77 a 79 da 7ª edição.



 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita