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Estudando as obras de Kardec
Ano 3 - N° 109 – 31 de Maio de 2009

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Revue Spirite de 1863

Allan Kardec 

(Parte 14)

 
Continuamos a apresentar o
estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1863. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 16 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. A evocação é essencial para que os Espíritos se comuniquem?

Não. É um erro pensar que os Espíritos só vêm se forem evocados, pois – diz Kardec – muitos se apresentam espontaneamente. (Revue Spirite de 1863, pp. 308 a 310.)

B. Que diz Kardec a respeito da proibição mosaica concernente à evocação dos mortos?

Kardec lembra, a propósito do assunto, que há duas partes distintas na lei mosaica: a lei de Deus, promulgada no Monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar, apropriada aos costumes e ao caráter do povo. Jesus modificou de forma profunda a lei civil ditada por Moisés, mas em nenhuma parte do Evangelho fez ele qualquer menção à proibição de evocar os mortos. (Obra citada, pág. 310 a 313.)

C. A longevidade dos patriarcas é um fato ou uma figura?

A longevidade dos patriarcas -- diz Lamennais -- é uma figura moral e não uma realidade. Os querubins da Bíblia também tinham seis asas e o Deus dos judeus banhava-se em sangue! Isso mostra que é preciso extrair das Escrituras o ensino puro, não tomando ao pé da letra o que não passa de alegoria. (Obra citada, pp. 316 e 317.) 

Texto para leitura

132. Comentando os dois episódios, Kardec recorda que o Sr. Sanson também se comunicara na câmara mortuária, antes de seu sepultamento, mas que o ato de descer à cova, no caso Costeau, não era condição indispensável ao êxito do contato com o Espírito do falecido. (P. 302)

133. A Revue reporta-se à conclusão das obras de um retiro instalado em Cempuis pelo Sr. Prévost, membro da Sociedade de Paris, que dava nova prova de seu desprendimento e de sua dedicação aos mais carentes, concorrendo com parte de sua fortuna para o atendimento aos irmãos necessitados. (PP. 302 a 306)

134. Dois fatos expressivos relatados pela “Patrie” de abril de 1863 e pela “Opinion du Midi” de julho são transcritos pela Revue: I) Um cavalheiro passava por uma rua no momento em que uma família sofria ação de despejo por não pagamento dos aluguéis. Vendo o desespero do marido e o choro da mulher e dos seus dois filhos, o homem aproximou-se e, ciente da quantia devida, deu-lhes o numerário suficiente para quitar a dívida, desaparecendo em seguida. II) Um violento incêndio consumiu quase inteiramente a loja e as oficinas do Sr. Marteau, marceneiro em Nîmes. Um doador anônimo, condoído pelo sofrimento do marceneiro, enviou-lhe -- sem se identificar --  três carretas carregadas de madeira de várias qualidades e instrumentos de trabalho. “Fatos como os acima relatados -- assevera Kardec -- provam que a virtude não está inteiramente banida da Terra, como julgam certos pessimistas.” (PP. 306 a 308)

135. Ao publicar uma comunicação dada espontaneamente pelo Espírito de François Franckowski, Kardec diz ser um erro pensar que os Espíritos só vêm se forem evocados, pois muitos se apresentam espontaneamente. (PP. 308 a 310)

136. Alguns membros da Igreja -- diz Kardec -- apoiam-se na proibição de Moisés para proscrever as comunicações com os Espíritos. Essa proibição e seus desdobramentos são analisados pelo Codificador, que adverte, logo de início, que há duas partes distintas na lei mosaica: a lei de Deus, promulgada no Monte Sinai, e a lei civil ou disciplinar, apropriada aos costumes e ao caráter do povo. Jesus modificou de forma profunda a lei civil ditada por Moisés, mas em nenhuma parte do Evangelho fez ele qualquer menção à proibição de evocar os mortos. (PP. 310 a 313)

137. Na sequência, a Revue transcreve uma mensagem recebida em Bordeaux pela sra. Collignon, na qual Semeão (Espírito) explica por que Moisés proibiu as evocações e enumera alguns exemplos de modificações introduzidas por Jesus nas prescrições mosaicas. (PP. 313 a 315)

138. Falando sobre os falsos devotos, Delphine de Girardin (Espírito) afirma que os falsos devotos são para a religião o que é, para a sociedade, a mulher falsamente honesta. (P.315)

139. A longevidade dos patriarcas -- ensina Lamennais --  é uma figura moral e não uma realidade. Os querubins da Bíblia também tinham seis asas e o Deus dos judeus banhava-se em sangue! Isso mostra que é preciso extrair das Escrituras o ensino puro, não tomando ao pé da letra o que não passa de alegoria. (PP. 316 e 317)

140. Numa mensagem dada em Thionville, um Espírito Familiar diz que a lei  do progresso domina  tudo no  universo e que é em virtude dessa lei que o homem deve, como tudo quanto existe em nosso globo, percorrer todas as fases que o separam da perfeição. Assim, depende de cada pessoa abreviar a prova que deve sofrer, havendo um meio certo de abrandar uma punição merecida: um sincero arrependimento aliado ao recurso à prece feita com fervor. (PP. 318 e 319)

141. Examinando o tema panteísmo, Lázaro diz que ele constitui o primeiro passo do paganismo para a lei do amor, revelada e pregada por Jesus. O panteísmo tem duas faces, sob as quais convém estudá-lo -- e é isso que Lázaro faz. (N.R.: Kardec trata do assunto em “O Livro dos Espíritos” e diz que os Espíritos repelem essa doutrina.) (PP. 319 e 320) (Continua no próximo número.)


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita