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Clássicos do Espiritismo
Ano 3 - N° 109 – 31 de Maio de 2009

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 
 

O Porquê da Vida

 Léon Denis

(1a Parte)


Iniciamos nesta edição o estudo do clássico O porquê da Vida, de Léon Denis, com base na 14a edição publicada pela Federação Espírita Brasileira
.

Questões preliminares

A. Por que, segundo Denis, importa-nos saber o que somos, de onde viemos, para onde vamos?

R.: A razão disso é muito simples. As ideias que fazemos do Universo e suas leis, e do papel que cada um deve exercer sobre este vasto teatro, têm uma importância capital porque é de conformidade com elas que dirigimos nossos atos. Conforme o ideal, assim é o homem. Para os povos, da mesma forma que para os indivíduos, a concepção do mundo e da vida é que determina os deveres, mostra o caminho a seguir, indica as resoluções a adotar. (O Porquê da Vida, pp. 17 e 18.) 

B. Que fator tem levado muitas pessoas ao materialismo?

R.: O vácuo e a obscuridade das doutrinas religiosas, bem como os abusos que elas engendraram, é isso que tem levado muitos ao materialismo, com o que tais indivíduos ficam dispostos a crer que tudo acaba com a morte e que o destino do homem é desaparecer no vácuo. (Obra citada, pág. 18.) 

C. Que prejuízos decorrem da negação da vida futura?

R.: A negação da vida futura suprime toda a sanção moral. Em face dela, todo ato bom ou mau, criminoso ou sublime, termina com os mesmos resultados. Não existe compensação para a existência miserável, a dor, a opressão, nem há consolação para as provas, ou esperança para os aflitos. Se tudo acaba com a morte, o indivíduo não tem nenhum motivo para constranger-se, para comprimir seus instintos e seus gostos. O bem e o mal, o justo e o injusto se confundem igualmente, se esvaem no nada, e o suicídio será sempre um meio de escapar aos rigores das leis humanas. (Obra citada, pp. 19 e 20.)

Texto para leitura 

1. Existe alguém que, nas horas de recolhimento, já deixou de interrogar a Natureza e o seu próprio coração, pedindo-lhes o segredo das coisas, o porquê da vida, a razão de ser do Universo? (P. 15)

2. A dificuldade de resolver tais questões, a incoerência das teorias que tentam explicá-las, as deploráveis consequências que decorrem da maior parte dos sistemas conhecidos, têm fatigado e levado o espírito humano à indiferença e ao ceticismo. (P. 15)

3. O homem tem, no entanto, necessidade de saber, precisa do esclarecimento, da esperança que consola, da certeza que o guia e sustém. Jamais a necessidade da luz fez sentir-se de um modo mais imperioso, porque uma transformação imensa se opera no seio das sociedades humanas e os povos aspiram cada vez mais à liberdade e desejam dirigir-se por si próprios. (P. 16)

4. Essa liberdade, porém, para ser fecunda e oferecer às obras humanas uma base segura e duradoura, é preciso que seja aureolada pela luz, pela sabedoria, pela verdade. (P.17)

5. Importa-nos saber antes de tudo o que somos, de onde viemos, para onde vamos, e quais são os nossos destinos. As ideias que fazemos do Universo e suas leis, e do papel que cada um deve exercer sobre este vasto teatro, tudo isso é de uma importância capital, pois é de conformidade com elas que dirigimos nossos atos. (P. 17)

6. Conforme o ideal, assim é o homem. Para os povos, da mesma forma que para os indivíduos, a concepção do mundo e da vida é que determina os deveres, mostra o caminho a seguir, indica as resoluções a adotar. (PP. 17 e 18)

7. O homem ignorante dos seus destinos é semelhante ao viajante que percorre maquinalmente a sua rota, sem conhecer o ponto de partida nem o ponto de chegada, e sem saber qual o motivo da sua viagem, do que resulta, sem dúvida, o estar sempre disposto a parar diante do menor obstáculo e a perder o tempo sem cuidar do alvo que deve atingir. (P. 18)

8. O vácuo e a obscuridade das doutrinas religiosas e os abusos que elas engendraram lançam muitos espíritos no materialismo, os quais ficam dispostos a crer que tudo acaba com a morte e que o destino do homem é desaparecer no vácuo. (P. 18)

9. Com a perspectiva do nada, quanto mais praticar a abnegação e a justiça, tanto mais a vida do homem será fértil em amargores e decepções. O egoísmo seria então a suprema sabedoria e a existência perderia toda a dignidade e grandeza. (P. 19)

10. A negação da vida futura suprime também toda a sanção moral. Desse modo, todo ato bom ou mau, criminoso ou sublime, termina com os mesmos resultados. Não existe compensação para a existência miserável, a dor, a opressão, nem há consolação para as provas, ou esperança para os aflitos. (P. 19)

11. Se tudo acaba com a morte, o indivíduo não tem nenhum motivo para constranger-se, para comprimir seus instintos e seus gostos. O bem e o mal, o justo e o injusto se confundem igualmente, se esvaem no nada, e o suicídio será sempre um meio de escapar aos rigores das leis humanas. (P. 20)

12. Não há efeito sem causa; o nada não pode produzir coisa alguma. Eis aí axiomas, isto é, verdades incontestáveis. Ora, como se verifica em cada um de nós a existência de forças, de potências que não podem ser consideradas como materiais, há necessidade, para explicar a sua causa, de remontar a outra origem além da matéria, a esse princípio que designamos por alma ou Espírito. (PP. 20 e 21)

13. Sem o amor do bem, o sentimento da justiça e do progresso, não existe grandeza para a Humanidade. E esses princípios, que se encontram em graus diversos no ignorante e no homem de gênio, não podem proceder da matéria, que está desprovida de tais atributos. (P. 21) (Continua no próximo número.)

 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita