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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 108 - 24 de Maio de 2009

RICARDO BAESSO DE OLIVEIRA
kargabrl@uol.com.br
Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil)
 


Basta mudar a si mesmo?

 


No livro A Mosca Azul, Frei Betto faz um belo estudo sobre o poder, detalhando todos os malefícios que o poder pode trazer para as almas incautas. O autor não se restringe a esse tema e tece considerações sérias sobre o homem e seus valores.  Examinando a derrocada do socialismo, ele escreveu: "Ao revolucionar a sociedade, o socialismo não mudou radicalmente as pessoas. Prova disso é que, após setenta anos de nova sociedade, bastou a União Soviética ruir para que a sociedade russa apresentasse sua face cruel, da rede mundial de pedófilos, via internet, além do fato de Moscou superar Nova York em número de bilionários do dólar”.

 

Os excessos e abusos cometidos por aqueles que pregavam o fim das regalias, mostraram que o que desejavam na verdade era o acesso ao poder, para fazerem exatamente o que combatiam nos outros. Osho afirmava que quem deseja o poder não é para fazer o bem, pois para fazer o bem ninguém precisa do poder.

 

O Espiritismo esclarece que as mudanças sociais e o sonho de igualdade de direitos e oportunidades só se realizarão quando instalarmos dentro de nós o princípio da justiça e da bondade.

 

Mas mostra também frei Betto, no livro citado acima, que a simples formação religiosa não produz força suficiente para operar as mudanças aspiradas pela sociedade. Escreveu: "A formação religiosa, se dotada de força de conversão, modifica hábitos pessoais, elimina vícios, aprimora virtudes, incute valores e alarga o horizonte ético. Mas não induz necessariamente à crítica estrutura da sociedade. Antes, adequa melhor o convertido aos valores vigentes na ordem social. E nem sempre são valores positivos, como é o caso da competitividade, antagônica ao preceito evangélico da solidariedade. Quem opera mudanças em sua vida pessoal não o faz imperiosamente na vida social".

 

A reforma íntima não pode promover no cristão uma alienação, antes deve levá-lo a uma integração íntima com o meio, procurando torná-lo mais justo com as pessoas, sensibilizando-as para a autossuperação. Lembra o autor que o caminho se faz ao caminhar. A pessoa muda também à medida que transforma o mundo.

 
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita