WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
Joias da poesia contemporânea
Ano 3 - N° 108 - 24 de Maio de 2009
 


Sonetos
(1)

 Batista Cepelos

 

Eu fui pedir à Natureza, um dia,

Que me desse um consolo a tantas dores;

Desalentado e triste, pressenti-a

Cansada e triste como os sofredores.

 

Encaminhei-me à porta da Agonia,

Corroído por chagas interiores,

Buscando a morte que me aparecia

Como o termo anelado aos dissabores,

 

Desvendando esse trágico segredo

Que a alma decifra, pávida de medo,

Com ansiedade e temores dos galés...

 

Mas ah! que atroz remorso me persegue!

Choro, soluço, clamo e ele me segue

Nesse abismo que se abre ante os meus pés.
 
 

 

Poeta paulista, Batista Cepelos desencarnou no Rio de Janeiro em 1915, atribuindo-se a suicídio o encontro do seu corpo entre pedras de uma rocha, na rua Pedro Américo. Esta versão parece confirmar-se no soneto acima, o primeiro de uma série que integra o livro Parnaso de Além-Túmulo, psicografado por Francisco Cândido Xavier.


 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita