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Elucidações de Emmanuel

Ano 3 - N° 108 - 24 de Maio de 2009

 


Espíritos da Luz


Parafraseando a luminosa definição do apóstolo Paulo, em torno da caridade, no capítulo treze da primei­ra epístola aos coríntios, ousaremos aplicar os mesmos conceitos aos Espíritos benevolentes e sábios que nos tutelam a evolução.

Ainda que falássemos a linguagem das trevas e não possuíssemos leve raio de entendimento, — não passaríamos para eles de pobres irmãos necessitados de luz.

Ainda que nos demorássemos na vocação do crime, caindo em todas as faltas e retendo todos os vícios, a ponto de arrojar-nos, por tempo indeterminado, nos últimos despenhadeiros do mal, para nosso próprio infortúnio, — não seríamos para eles senão criaturas infelizes, carecentes de amor.

Ainda que dissipássemos todas as nossas forças no terreno da culpa e dedicássemos a vida ao exercício da crueldade, sem a mínima noção do próprio dever, — isso seria para eles tão-somente motivo a maior compaixão.

Os Espíritos da Luz são pacientes.

Em todas as manifestações são benignos.

Não invejam.

Não se orgulham.

Não mostram leviandade.

Não se ensoberbecem.

Não se portam de maneira inconveniente.

Não se irritam.

Não são interesseiros.

Não guardam desconfiança.

Não folgam com a injustiça, mas rejubilam-se com a verdade.

Tudo suportam.

Tudo creem.

Tudo esperam.

Tudo sofrem.

A caridade deles nunca falha, enquanto que para nós, um dia, as revelações gradativas terão fim, os fenômenos cessarão e as provas terminarão, por desnecessárias.

Por agora, de nós mesmos, conhecemos em parte e em parte imaginamos; entretanto, eles, os emissários do Eter­no Bem, acompanham-nos com devotamento perfeito, sabendo que, em matéria de espiritualidade superior, quase sempre ainda somos crianças, falamos como crian­ças, pensamos quais crianças e ajuizamos infantilmente.

Estão certos, porém, de que mais tarde, quando nos despojarmos das deficiências humanas, abandonaremos, então, tudo o que vem a ser pueril.

Verificaremos, assim, a grandeza deles, como a vísse­mos retratada em espelho, confrontando a estreiteza de nosso egoísmo com a imensurabilidade do amor com que nos assistem.

Conforte-nos, pois, reconhecer que, se ainda demons­tramos fé vacilante, esperança imperfeita e caridade ca­prichosa, temos, junto de nós, a caridade dos mensagei­ros do Senhor, que é sempre maior, por não esmorecer em tempo algum.


Do cap. 19 do livro Seara dos Médiuns, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
 


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita