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Clássicos do Espiritismo
Ano 3 - N° 108 – 24 de Maio de 2009

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Alma é Imortal

 Gabriel Delanne

(Parte 27 e final)

Concluímos nesta edição o estudo do clássico A Alma é Imortal, de Gabriel Delanne, conforme tradução de Guillon Ribeiro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. As criações ou formações fluídicas podem dar-se involuntariamente?

R.: Sim. Os estados do sonho parecem indicar como a ação se executa. Quando temos um sonho lúcido, habitualmente nos achamos nele vestidos de um modo qualquer, o que provém da circunstância de estar a ideia de vestimentas associada sempre, de forma inteira, à imagem da nossa pessoa. Podemos, pois, imaginar que nos casos de desdobramentos, que são objetivações inconscientes, a imagem das vestes acompanha o Espírito e experimenta, como ele, um começo de materialização. Dá-se o mesmo com os objetos usuais de que costumamos servir-nos. (A Alma é Imortal, págs. 298 a 300.)

B. A alma não é, na concepção espírita, uma função do sistema nervoso nem uma entidade imaterial, como ensina o espiritualismo clássico. Como Delanne a descreve?

R.: A alma é um ser dotado de existência independente do organismo e que se revela com todas as suas faculdades, quando o corpo físico se tornou inerte, insensível, aniquilado. Ela possui um substrato material, formado de matéria especial, infinitamente sutil, cujo grau de rarefação ultrapassa de muito todos os gases até hoje conhecidos. (Obra citada, págs. 310 e 311.)

C. Com relação ao estudo do perispírito, que é que as materializações mostraram? 

R.: As materializações mostraram que o perispírito é a fôrma ideal sobre que se constrói o corpo físico e contém todas as leis organogênicas do ser humano, leis essas que, se encontradas em estado latente no espaço, subsistem, prontas sempre a exercer a ação que lhes é própria, desde que para isso se lhes forneça matéria e essa forma de energia a que se dá o nome de força nervosa ou vital. (Obra citada, págs. 313 e 314.)

Texto para leitura 

288. Se tais formações derivam da vontade do Espírito, poderia isso se dar involuntariamente? Os estados do sonho parecem indicar como a ação se executa. Quando temos um sonho lúcido, habitualmente nos achamos nele vestidos de um modo qualquer, o que provém da circunstância de estar a ideia de vestimentas associada sempre, de forma inteira, à imagem da nossa pessoa. Podemos, pois, imaginar que nos casos de desdobramentos, que são objetivações inconscientes, a imagem das vestes acompanha o Espírito e experimenta, como ele, um começo de materialização. Dá-se o mesmo com os objetos usuais de que costumamos servir-nos. (Págs. 298 e 299)

289. Na sequência, Delanne relata uma série de experiências, levadas a efeito pelos Srs. Binet e Ferré, as quais parecem deixar firmado que a criação fluídica é uma realidade. As informações transcritas pelo autor foram tiradas do livro “O magnetismo animal”. (Págs. 300 a 307)

290. Depois que redigiu esse texto (julho de 1895), Delanne informa ter obtido inúmeras provas objetivas da realidade da criação fluídica pela ação da vontade. Dentre essas provas, ele afirma que  o comandante Darget conseguiu por duas vezes exteriorizar o seu pensamento fixado numa garrafa, de modo a reproduzir essa imagem sobre uma chapa fotográfica, sem uso da máquina, apenas tocando com a mão a chapa, do lado do vidro. O americano Sr. Ingles Roggers, após olhar durante longo tempo uma moeda, fixou com toda a atenção uma chapa fotográfica, obtendo um clichê em que se acha reproduzida a forma da moeda. E, por fim, Édison filho disse ter construído um aparelho por meio do qual a fotografia do pensamento se tornaria uma realidade positiva. (Pág. 307)

291. Depois de assinalar que o hipnotismo prestou um serviço imenso à Psicologia, com o facultar que se dissecasse, por assim dizer, a alma humana, Delanne reitera sua convicção, anteriormente expressa, de que a alma humana não é, conforme o julgam os materialistas, uma função do sistema nervoso, mas sim um ser dotado de existência independente do organismo e que se revela com todas as suas faculdades, quando o corpo físico se tornou inerte, insensível, aniquilado. (Pág. 310)

292. A alma humana não é, contudo, como o afirmam os espiritualistas, uma entidade imaterial, um ser intangível, pois possui um substrato material, formado de matéria especial, infinitamente sutil, cujo grau de rarefação ultrapassa de muito todos os gases até hoje conhecidos. (Pág. 310)

293. Possuímos, diz ele, provas de todos os gêneros atestando que o ser pensante resiste à desagregação física e persiste na posse integral de suas faculdades intelectuais e morais. E mais: embora remonte por vezes a uma época distante do momento de sua desencarnação, esse ser nenhum traço revela de decrepitude e, em geral, mostra-se mesmo rejuvenescido, isto é, gosta de ser representado na fase da sua existência em que dispunha do máximo de atividade física. (Pág. 311)

294. As materializações mostraram que o perispírito é a fôrma ideal sobre que se constrói o corpo físico e contém todas as leis organogênicas do ser humano, leis essas que, se encontradas em estado latente no espaço, subsistem, prontas sempre a exercer a ação que lhes é própria, desde que para isso se lhes forneça matéria e essa forma de energia a que se dá o nome de força nervosa ou vital. (Pág. 313)

295. Nossa passagem por este mundo não é mais do que um degrau da eterna ascensão. Somos chamados a desenvolver-nos sempre. Há para todos os seres uma igualdade absoluta de origem e de destino. E um dia, com certeza, veremos efetuar-se a evolução espiritual e moral que há de acarretar o advento da era augusta da regeneração humana, pela prática da verdadeira fraternidade. (Pág. 314)

Fim

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita