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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 108 - 24 de Maio de 2009

ARTHUR BERNARDES DE OLIVEIRA
tucabernardes@gmail.com
Guarani, Minas Gerais (Brasil)


Livros demais!


Uma coisa me chamou demais a atenção na entrevista concedida à Katia Fernandes pela nossa confreira Odalis Carmenaty Franco, cubana radicada em Barcelona, Espanha, e publicada nesta revista em 26 de abril último. 

Indagada se conhecia o movimento espírita brasileiro, ela respondeu que não o conhecia o suficiente, mas “tinha um sentimento de perplexidade ante a supremacia das obras mediúnicas de estilo novelão sobre as obras de estudo e análises da doutrina”. 

E eu tenho certeza de que da missa ela não conhece nem o padre-nosso. Nem imagina, suponho, a quantidade de porcaria que se publica, quase diariamente no país, de obras ditas mediúnicas de nenhum valor doutrinário e numa linguagem de estudante primário que desserve a linguagem e compromete o idioma. 

Já em 1901, o admirável Léon Denis se preocupava com isso. E perguntava: “será que tudo o que vem, por toda parte, vem como verdade, como luz, como esperança? E ao lado das consolações que caem na alma como o orvalho que beija a flor, de par com o jorro de luz que dissipa as angústias e ilumina a rota não haverá também erros e decepções?” 

E numa triste lamentação, vaticinava: “O Espiritismo será o que dele fizerem os homens”.  

De repente, multiplicaram-se as editoras. E, para produzir, tocam a publicar coisas. Sem nenhum critério; sem qualquer exame, livros mal escritos, cheios de erros de linguagem e de lógica, dando impressão aos que não são espíritas e que, por acaso, examinem uma dessas obras, que nós, espíritas, somos um bando de pacóvios que engolem qualquer coisa; que acreditam em carochinhas e que vivem à cata de bobagens. 

É preciso pôr cobro a esses abusos. A liberdade que a Doutrina nos concede não nos autoriza a errar tanto. Vamos parar com isso. Vamos respeitar a Doutrina, servindo-a sem personalismo e vaidades tolas.  

Temos matéria de estudo, já publicada e de boa qualidade, em quantidade suficiente para os nossos próximos quinhentos anos. Pensemos bem antes de comprar qualquer livro. E interroguemos antes: Quem está publicando? Quem é o autor? Que mensagem nos traz? 

Se continuarmos a comprar por comprar estaremos concorrendo para que esses abusos não cessem.



 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita