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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 108 - 24 de Maio de 2009

F. ALTAMIR DA CUNHA 
falcun@ig.com.br
Natal, Rio Grande do Norte (Brasil)
 
 

 Ante as provações           


É bem verdade que ante as provas, por nós avaliadas como superiores às nossas forças, sejamos visitados pelo desânimo e, em alguns momentos, pensemos em desistir. Sentimo-nos como se estivéssemos entregues aos acontecimentos, alheios à nossa vontade, os quais nunca imaginamos que pudessem nos atingir.  

Frequentemente, criaturas, as quais muito amamos e que desejaríamos sentir que igualmente nos amam, ladeiam conosco comportando-se como pedras e espinhos, a dificultarem a nossa caminhada. O ressentimento toma corpo e o amor parece não mais existir; lampejos de vingança visitam a nossa casa mental, roubando-nos a paz. 

É hora de pararmos para uma reflexão!  

Necessário é que entendamos a adversidade e a dor como episódios naturais da vida, pois somente assim aprenderemos a transformá-los em degraus para a nossa evolução. Elas não são como projéteis que saem de uma arma, em mãos de um franco atirador, atingindo o primeiro que aparece; são mensagens com endereço certo, atendendo às necessidades do destinatário. Funciona como medicamento de sabor desagradável, porém de efeito salutar. 

Não olvidemos que os que se apresentam como artífices de nossas dores, na realidade, são apenas nossos credores, convidando-nos aos acertos necessários; e a paciência será sempre a moeda indispensável para saldarmos essa dívida. São eles hoje incompreensivos, porque a nossa incompreensão do passado assim os tornou. 

Desistir da prova não nos liberaria dos compromissos, apenas os interromperia, para tê-los em condições mais adversas no futuro. 

O benfeitor espiritual Emmanuel sabiamente exortou:  

“Renunciemos, assim, à presunção de viver sem adversários que, em verdade, funcionam sempre por fiscais e examinadores de nossos atos, mas saibamos continuar em serviço, aproveitando-lhes o concurso sob a paz em nós mesmos.

Nem o próprio Cristo escapou de semelhantes percalços.

Ninguém conseguiu furtar a paz do Mestre, em momento algum; entretanto, ele, que nos exortou a amar os inimigos, nasceu, cresceu, lutou, serviu e partiu da Terra, com eles e junto dele”. (*) 

Na condição evolutiva em que nos encontramos, não podemos pretender uma vida sem adversários, nem tampouco imaginar que eles assim se tornaram gratuitamente.  

Como causa dessa situação indesejável, estão as nossas ações do presente ou do passado. Não há outra solução que não seja através da reconciliação, conquistada através de compreensão e muita paciência. 

Lembremos a advertência do Mestre Jesus: “Reconcilia-te o mais cedo possível com o teu adversário, enquanto estás junto dele, para que ele não te entregue ao juiz, e este não te entregue ao ministro, para seres preso. Em verdade te digo que de maneira nenhuma sairás dali enquanto não pagares o último ceitil”. (**) 

A vida nos convida a prosseguirmos com paciência, compreensão e trabalho no bem; somente assim nos faremos ante a vida, com suas leis invioláveis, credores da paz que tanto almejamos.  

Não esqueçamos que é sob a ação do buril que o diamante adquire beleza e valor.
 

(*) Xavier, Francisco C. Palavras da Vida Eterna, Editora CEC.

(**) Mateus 5; 26.    

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita