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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 106 - 10 de Maio de 2009

ALTAMIRANDO CARNEIRO
alta_carneiro@uol.com.br
São Paulo, SP (Brasil)
 



A parábola das dez minas

 


Como eles ouviam isso, Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém, e eles pensavam que o Reino de Deus se manifestaria imediatamente. Disse então: "Um homem de nobre origem partiu para uma região longínqua a fim de ser investido na realeza e voltar. Chamando dez de seus servos, deu-lhes dez minas  e disse-lhes: 'Fazei-as render até que eu volte'. Ora, seus cidadãos o odiavam. E enviaram atrás dele uma embaixada para dizer: 'Não queremos que este reine sobre nós'. Quando ele regressou, após ter recebido  a realeza, mandou chamar aqueles servos aos quais havia confiado dinheiro, para saber o que cada um tinha feito render. Apresentou-se o primeiro e disse: "Senhor, tua mina rendeu dez minas'. 'Muito bem, servo bom',  disse ele, 'uma vez que te mostraste fiel no pouco, recebe autoridade sobre dez cidades'. Veio o segundo e disse: 'Senhor, tua mina produziu cinco minas'. Também a este ele disse: 'Tu também, fica à frente de cinco cidades'.

 

Veio o outro e disse: 'Senhor, eis aqui a tua mina, que embrulhei  num lenço, pois tive medo de ti, porque és homem severo, tomas o que não depositaste e colhe o que não semeaste. Então ele disse: 'Servo mau, julgo-te pela tua própria boca. Sabias que sou homem severo, que tomo o que não depositei e colho o que não semeei. Por que, então, não confiaste o meu dinheiro ao banco? "À  minha volta eu o teria recuperado com juros. E disse aos que lá estavam: 'Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem dez minas. Responderam-lhe: 'Senhor, ele já tem dez minas...' 'Digo-vos, a quem tem, será dado; mas àquele que não tem, será tirado até mesmo o que tem.

 

Quanto a esses meus inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e trucidai-os em minha presença.”

 

A "mina" era uma  moeda corrente,  de prata, de 571 gramas, equivalente a cem dracmas [sic] ou a sexagésima parte do talento.

 

A significação é a mesma da Parábola dos Talentos, narrada por Mateus. Ela nos apresenta: os trabalhadores que cooperam totalmente, os que cooperam razoavelmente, os que não cooperam por preguiça ou ignorância e os que se opõem ao Senhor.

 

Sobre as palavras que foram colocadas na boca de Jesus: "Quanto a esses meus inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e trucidai-os em minha presença", é um absurdo. Achar que ele assim se expressou, é acreditar que ele tenha pregado a "guerra santa", denominação das guerras que aconteceram ao longo da História, em que os fiéis de uma religião mataram os de outra, por pensarem contrariamente.

 

Quanto a estas palavras finais: ou foram mal ouvidas ou mal registradas, ou se constituem num acréscimo feito por quem tem interesses escusos.

 

A capacidade dos servos é diferenciada, pois são Espíritos em evoluções diferentes. Por isso   é que o senhor distribuiu os talentos de acordo com a capacidade de cada um.

 

Quanto ao fato de o senhor ter dito ao servo negligente que o mesmo deveria ter colocado o dinheiro no banco, para que rendesse juros, não é um incentivo à usura, mas uma linguagem alegórica, pois o servo deveria ter procurado os que tinham mais capacidade do que ele e assim o servo progrediria um pouco mais, pela experiência que adquirida.

 

Quanto à referência de que a quem tem será dado e a quem não tem, será tirado até mesmo o que tem, significa que todos os que se esforçam para corresponder ao amparo divino e do Plano Espiritual, recebe auxílio e proteção para que possa aumentar as suas virtudes e o que não se esforça para acrescentar alguma coisa ao bem que recebeu de Deus, sofrerá encarnações expiatórias, quando, pela dor e do sofrimento, acordará para o progresso.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita