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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 105 – 3 de Maio de 2009

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)
 
 

O amparo do protetor espiritual


Há Espíritos que se ligam a um indivíduo em particular, para o proteger?”

– Sim, o irmão espiritual; é o que chamais bom Espírito ou bom gênio.

“Que se deve entender por anjo da guarda?”

– O Espírito protetor de uma ordem elevada.

(Perguntas 489 e 490 de O Livro dos Espíritos – Allan Kardec.)

A Providência Divina, dentro de sua incomensurável justiça e bondade, achou por bem e necessário que cada ser humano na Terra pudesse aqui aportar sob a direção e guarda de um Espírito amigo, sempre de ordem superior, com a tarefa de socorrê-lo nos momentos difíceis, ampará-lo nas horas críticas e orientá-lo sempre na conquista de valores de ordem moral. 

O protetor espiritual que se liga à nossa existência, quase sempre antes do nosso nascimento, também é conhecido como anjo da guarda, mentor espiritual, bom gênio e outros. 

Portanto, na vida ninguém está só, mesmo que as circunstâncias deixem transparecer essa realidade. Podemos estar isolados no mundo, e às vezes por acontecimentos que fogem ao nosso controle, sentimo-nos enclausurados em clima de solidão, mas isso somente no que tange ao relacionamento material, com outros seres encarnados, porque nunca somos abandonados pelos Espíritos, ou seja, pelos nossos protetores, familiares ou amigos desencarnados. 

O citado anjo da guarda nem sempre presta auxílio e socorro somente a nós; pode servir também a outros irmãos encarnados, como também de nossa parte nem sempre somos amparados exclusivamente pelo Espírito protetor, podemos receber assistência de outras criaturas desencarnadas que se afinizam conosco.

Esse protetor espiritual, obviamente, nunca nos abandona de forma definitiva, mas pode momentaneamente se afastar de nossa presença, quando não o ouvimos e, ao invés de acatar seus conselhos e orientações no campo do bem, preferimos trilhar nossos passos pelas vielas sombrias e nebulosas do mal. 

Quando assim escolhemos, ou seja, a vivência de uma jornada voltada para a indiferença e comodismo, para a irresponsabilidade e inconsequência, permite que possamos colher algumas lições dolorosas e decepcionantes, para que, no tempo devido, façamos a adequada avaliação de nossas imprudências e aprendamos a acatá-lo. 

A presença e o amparo do protetor espiritual são sempre feitos às ocultas, para que não seja ferido o nosso livre-arbítrio e nem percamos a oportunidade da tomada de iniciativas, pois se ele se apresentasse ostensivamente, em qualquer situação, nada faríamos sem antes consultá-lo e isso naturalmente nos levaria a um grande quadro de dependência. 

Precisamos, sim, do amparo do anjo da guarda, mas não podemos olvidar que a tarefa do aprimoramento espiritual, do crescimento interior e da evolução é obra exclusivamente nossa, de nossa competência. 

E, quando falimos dentro da vida, seguindo pelos labirintos do erro, naturalmente a culpa não é do nosso Espírito protetor, mas totalmente nossa, por não acatarmos as orientações dele. 

Não precisamos saber o seu nome, nem quem é. Para entrar em entendimento com ele, basta buscá-lo em pensamento, numa prece sincera e objetiva e, então, poderemos usufruir de sua agradável e benfeitora presença. 

Na Providência Divina, se existe algo de alentador, compreensível e racional, isso é incontestavelmente a doutrina do anjo da guarda ou do Espírito protetor que, perfeitamente, coaduna com a doçura de Deus.
 

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita