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Joias da poesia contemporânea
Ano 3 - N° 105 - 3 de Maio de 2009
 

 

Hospital

Luís Delfino dos Santos

 

Hospital! Praia viva dos efeitos,

És foro das causas esquecidas,

Reduto generoso de mil vidas,

No espinheiral dos trilhos imperfeitos.

 

Incompreendida dor! Benditos leitos!

Ninho-prisão de loucos e suicidas

Dantes livres nas largas avenidas

Do egoísmo e do orgulho, vis e estreitos.

 

Em teu regaço, as lágrimas são hinos...

Alguém te vela o clima, atento e mudo:

O médico no leme dos destinos...

 

Dá-nos, templo da angústia transitória,

O florão da humildade por escudo,

O laurel do trabalho por vitória!...
 

 

Luís Delfino nasceu em Florianópolis (SC) em 25 de agosto de 1834 e faleceu no Rio de Janeiro (RJ) em 31 de janeiro de 1910. Médico, ele soube, desde cedo, servir-se dos pequenos lazeres da clínica para escrever os magistrais sonetos da sua obra imponente, na qual conseguiu refletir “os três movimentos poéticos do século: o romantismo, o parnasianismo e o simbolismo”. O soneto acima integra o livro Antologia dos Imortais, obra psicografada pelos médiuns Francisco Cândido Xavier e Waldo Vieira.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita