WEB

BUSCA NO SITE

Edição Atual
Capa desta edição
Edições Anteriores
Adicionar
aos Favoritos
Defina como sua Página Inicial
Biblioteca Virtual
 
Biografias
 
Filmes
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Mensagens na voz
de Chico Xavier
Programação da
TV Espírita on-line
Jornal
O Imortal
Estudos
Espíritas
Vocabulário
Espírita
Efemérides
do Espiritismo
Esperanto
sem mestre
Divaldo Franco
Site oficial
Raul Teixeira
Site oficial
Conselho
Espírita
Internacional
Federação
Espírita
Brasileira
Federação
Espírita
do Paraná
Associação de
Magistrados
Espíritas
Associação
Médico-Espírita
do Brasil
Associação de
Psicólogos
Espíritas
Cruzada dos
Militares
Espíritas
Outros
Links de sites
Espíritas
Esclareça
suas dúvidas
Quem somos
Fale Conosco
 
 

Estudando as obras de Kardec
Ano 3 - N° 105 – 3 de Maio de 2009

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

 

A Revue Spirite de 1863

Allan Kardec 

(Parte 10)

Continuamos a apresentar o estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1863. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 16 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. O que é preciso para tornar-se um bom médium?

Kardec foi bem claro: “Ninguém poderá tornar-se bom médium se não conseguir despojar-se dos vícios que degradam a humanidade. Todos esses vícios se originam no egoísmo; e como a negação do egoísmo é o amor, toda virtude se resume nesta palavra: Caridade”. Dito isto, ele lembra que todo homem pode tornar-se médium, mas a questão não é ser médium; é ser bom médium, o que depende das qualidades morais. Muitos médiuns acabam abandonados por seus Espíritos por não quererem compreender que a caridade é o único meio de progredir. (Revue Spirite de 1863, pp. 213 e 214.)

B. Em que, segundo o Espiritismo, consiste a verdadeira conversão?

Segundo Kardec, reconduzir ao bem é, para o espírita, a verdadeira conversão. Um homem arrancado às suas más inclinações e reconduzido a Deus e à caridade pelo Espiritismo é a mais útil vitória. O Espiritismo não faz milagres, salvo as conversões miraculosas que aproximam os incrédulos de Deus e convertem ao bem pessoas que antes só se preocupavam com o mal, dando-lhes a força necessária para vencer as más paixões. (Obra citada, págs. 217 a 219.)

C. Que conselho deu Santo Agostinho com respeito às comunicações que recebemos?

“Observai – disse ele – e estudai com cuidado as comunicações que recebeis; aceitai o que a razão não recusar; repeli o que a choca; pedi esclarecimentos sobre as que vos deixam na dúvida.”  E aditou: “Tendes aqui a marcha a seguir para transmitir às gerações futuras, sem medo de as ver desnaturadas, as verdades que separáveis sem esforço de seu cortejo inevitável de erros”. (Obra citada, pp. 226 e 227.)

Texto para leitura

92. A Revue noticia o aparecimento de um novo jornal espírita, desta vez em Palermo, Sicília, publicado em italiano, com o título de “O Espiritismo, ou Jornal de Psicologia Experimental”. Com o jornal surgiu também a Società Spiritista di Palermo. (PP. 211 a 213)

93. Falando sobre mediunidade, ensina Kardec: “Ninguém poderá tornar-se bom médium se não conseguir despojar-se dos vícios que degradam a humanidade. Todos esses vícios se originam no egoísmo; e como a negação do egoísmo é o amor, toda virtude se resume nesta palavra: Caridade”. Dito isto, ele lembra que todo homem pode tornar-se médium, mas a questão não é ser médium; é ser bom médium, o que depende das qualidades morais. Muitos médiuns acabam abandonados por seus Espíritos por não quererem compreender que a caridade é o único meio de progredir. (PP. 213 e 214)

94. Relatando o caso de um jovem de vinte e três anos recém-convertido ao Espiritismo, Kardec informa que o rapaz, graças aos conhecimentos obtidos na doutrina espírita, conseguiu domar a sua inclinação para a cólera, assunto que o Codificador analisa em todas as suas nuanças, mostrando como o poder da vontade, secundada pelo conhecimento espírita, pode ajudar as pessoas a dominar as paixões e as inclinações inferiores. (PP. 214 a 216)

95. A Revue publica a primeira de uma série de cartas abertas dirigidas por Kardec ao padre Marouzeau, que escreveu dois anos antes uma brochura contendo ataques contra o Espiritismo. Eis alguns pontos realçados pelo Codificador em sua carta: I) O Espiritismo está hoje mais vivaz do que dois anos atrás, porque em toda parte onde pregaram contra ele cresceu o número de adeptos. II) O fato indica que os argumentos dos seus adversários tiveram efeito contrário ao pretendido. III) Reconduzir ao bem é, para o espírita, a verdadeira conversão. Um homem arrancado às suas más inclinações e reconduzido a Deus e à caridade pelo Espiritismo é a mais útil vitória. IV) O Espiritismo não faz milagres, salvo as conversões miraculosas que aproximam os incrédulos de Deus e convertem ao bem pessoas que antes só se preocupavam com o mal, dando-lhes a força necessária para vencer as más paixões. (PP. 217 a 219)

96. O caso Max, o mendigo, reproduzido em 1865 no livro “O Céu e o Inferno” (Segunda Parte, cap. VIII), é focalizado em todas as suas minúcias na Revue. (PP. 219 a 221)

97. A Revue traz também a página assinada pelo Espírito de Vianney, cura d’ Ars, “Bem-aventurados os que têm os olhos fechados”, que integra o cap. VIII, item 20, de “O Evangelho segundo o Espiritismo”. (PP. 222 e 223)

98. João, discípulo, escreve sobre o arrependimento e diz que esse sentimento, semelhante às tempestades que varam o ar, purificando-o, é um sofrimento fecundo, uma força reativa e atuante e, por isso, sobe até Deus. “É chegada a hora - diz João - em que o Espiritismo deve rejuvenescer e vivificar a essência mesma do cristianismo. Assim, por toda parte e para sempre, apagai a cruel sentença que despoja a alma culpada de toda esperança.” (PP. 223 e 224)

99. Erasto, comentando a notícia lida na Sociedade Espírita de Paris, a respeito das novas sociedades espíritas que se formam na França e no estrangeiro, assevera que cego é quem não vê a marcha triunfante das ideias espíritas. Lembrando uma frase de Lamennais, que disse oportunamente que o futuro estava no Espiritismo, Erasto afirma que esse fato já se realizou e que o tempo é chegado! (PP. 224 e 225)

100. Lamennais, analisando os períodos de transição na história da humanidade, esclarece, referindo-se à Igreja romana, que desta vez a queda será imensa. A apatia religiosa dos padres, unida aos heresiarcas fanáticos, faz com que a Igreja do Cristo se torne humana, mas não mais humanitária. Pedindo que os espíritas orem, Lamennais adverte: “Vossa época atormentada e blasfema é uma rude época, que os Espíritos vêm instruir e encorajar”. (PP. 225 e 226)

101. Tratando da mediunidade, Santo Agostinho diz que feliz é aquele que é guiado pelo amor fraterno, e que o mal só existe pela ignorância do homem e pelo mau uso que ele faz das paixões, das tendências e dos instintos adquiridos em contacto com a matéria. “Observai – recomenda Santo Agostinho –  e estudai com cuidado as comunicações que recebeis; aceitai o que a razão não recusar; repeli o que a choca; pedi esclarecimentos sobre as que vos deixam na dúvida.”  E aditou: “Tendes aqui a marcha a seguir para transmitir às gerações futuras, sem medo de as ver desnaturadas, as verdades que separáveis sem esforço de seu cortejo inevitável de erros”. (PP. 226 e 227) (Continua no próximo número.)

 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita