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Clássicos do Espiritismo
Ano 3- N° 105 – 3 de Maio de 2009

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Alma é Imortal

 Gabriel Delanne

(Parte 24)

Damos continuidade ao estudo do clássico A Alma é Imortal, de Gabriel Delanne, conforme tradução de Guillon Ribeiro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. Resumindo suas conclusões a respeito das aparições tangíveis, Delanne as sintetiza em cinco pontos. Quais são eles?

R.: Eis as conclusões de Delanne a respeito do assunto: 1a - Os Espíritos possuem um organismo fluídico. 2a - Quando esse corpo fluídico se materializa, reproduz fielmente um corpo físico que o Espírito revestiu durante sua vida terrestre. 3a - Nenhuma experiência demonstrou que o grau de variação dessa forma possa ir ao ponto de reproduzir outra forma inteiramente distinta. Se alguma variação se opera, não passa de uma diferença para mais ou para menos do mesmo tipo. 4a - Estabelecido por inúmeras provas que aquele organismo existe nos vivos, pode-se afirmar a sua existência depois da morte, uma vez que ela - a existência - se nos impõe pelos mesmos fatos que a positivam com relação aos vivos. 5a - Até prova em contrário, a aparição de um Espírito que fala e se desloca, que se pode reconhecer como sendo uma pessoa que viveu na Terra, é prova excelente de sua identidade. (A Alma é Imortal, págs. 274 a 276.)  

B. Que argumentos Delanne opõe à tese de Aksakof de que é muito difícil, se não impossível, estar certo da identidade de um Espírito, ainda quando ele revela fatos referentes à sua existência terrestre?

R.: Delanne diz que essa proposição reclama estudo mais acurado porque, entende ele, no espaço muitos Espíritos são absolutamente incapazes de apreender os pensamentos dos demais Espíritos. A faculdade da clarividência está relacionada com a elevação moral e intelectual do Espírito. Além disso, a morte não confere à alma conhecimentos que ela não adquiriu pelo seu trabalho. Se, uma ou outra vez, o Espírito se revela superior ao que parecia ser neste mundo, é que manifesta aquisições anteriores, obnubiladas temporariamente na sua última existência. Ainda que um Espírito conheça os fatos da vida terrestre de um outro Espírito, bastará isso para lhe dar o caráter do segundo e a maneira pela qual este se exprime? Se o observador tiver conhecido suficientemente a pessoa que o Espírito tenta imitar, ele será facilmente desmascarado, porque - se o estilo é o homem - é quase impossível que alguém simule o modo pelo qual se exprime um indivíduo. (Obra citada, págs. 276 a 278.) 

C. Em que consiste, segundo Delanne, o inconsciente?

R.: O inconsciente não é mais do que o resíduo do Espírito, isto é, vestígios físicos das sensações, dos pensamentos, das volições fixadas sob a forma de movimentos no invólucro perispirítico e cuja intensidade vibratória não basta para fazê-los aparecer no campo da consciência. (Obra citada, págs. 279 e 280.)

Texto para leitura 

258. Reportando-se à natureza das aparições tangíveis, Alfred Russel Wallace disse em carta dirigida ao Sr. Erny que, em certas circunstâncias, “a forma tem todos os característicos de um corpo vivo e real, podendo mover-se, falar, mesmo escrever e revelando calor ao tato”. “Tem, sobretudo, individualidade e qualidades físicas e mentais totalmente diversas das do médium.” (Pág. 274)

259. Numa carta enviada ao Sr. Aksakof, o Dr. Hitchman, autor de várias obras sobre Medicina, disse-lhe ter adquirido a mais científica certeza de que “cada uma dessas formas que apareceram era uma individualidade distinta do envoltório material do médium, porquanto, tendo-as examinado com o auxílio de diversos instrumentos, comprovei nelas a existência da respiração e da circulação; medi-lhes o talhe, a circunferência do corpo, tomei-lhes o peso, etc.” (Pág. 275)

260. Encerrando o assunto, Delanne afirma que, com base no conjunto dos fatos observados, podem-se extrair as seguintes conclusões: 1a - Que os Espíritos possuem um organismo fluídico; 2a - Que, quando esse corpo fluídico se materializa, reproduz fielmente um corpo físico que o Espírito revestiu durante sua vida terrestre; 3a - Que nenhuma experiência demonstrou que o grau de variação dessa forma possa ir ao ponto de reproduzir outra forma inteiramente distinta. Se alguma variação se opera, não passa de uma diferença para mais ou para menos do mesmo tipo;  4a - Que, estabelecido por inúmeras provas que aquele organismo existe nos vivos, pode-se afirmar a sua existência depois da morte, uma vez que ela - a existência - se nos impõe pelos mesmos fatos que a positivam com relação aos vivos; 5a - Logo, até prova em contrário, a aparição de um Espírito que fala e se desloca, que se pode reconhecer como sendo uma pessoa que viveu na Terra, é prova excelente de sua identidade. (Pág. 276)

261. Fiel ao seu método, o Sr. Aksakof não acredita também que se possa estar certo da identidade de um Espírito, ainda quando ele revela fatos referentes à sua existência terrestre, porque outro Espírito pode conhecê-los. (Pág. 276)

262. Delanne diz que essa proposição reclama estudo mais acurado porque, entende ele, no espaço muitos Espíritos são absolutamente incapazes de apreender os pensamentos dos demais Espíritos. A faculdade da clarividência está relacionada com a elevação moral e intelectual do Espírito. Além disso, a morte não confere à alma conhecimentos que ela não adquiriu pelo seu trabalho. Se, uma ou outra vez, o Espírito se revela superior ao que parecia ser neste mundo, é que manifesta aquisições anteriores, obnubiladas temporariamente na sua última existência. (Págs. 277 e 278)

263. Admitamos, contudo, que um Espírito conheça os fatos da vida terrestre de um outro Espírito. Bastará isso para lhe dar o caráter do segundo e a maneira pela qual este se exprime? Se o observador tiver conhecido suficientemente a pessoa que o Espírito tenta imitar, ele será facilmente desmascarado, porque - se o estilo é o homem - é quase impossível que alguém simule o modo pelo qual se exprime um indivíduo. (Pág. 278)

264. Evidentemente, torna-se difícil estabelecer a identidade das personagens históricas, mas o mesmo não sucede quando se trata de um amigo que conhecemos bem, ou de um parente de nossas relações. (Pág. 278)

265. Pretendeu-se algures que a consciência sonambúlica do médium pudesse ler no inconsciente do evocador, de modo a fornecer as particularidades que parecem provar a identidade e que, por isso, há sempre possibilidade de ilusão. Mas, semelhante fato nunca foi demonstrado rigorosamente. (Pág. 279)

266. Os trabalhos dos hipnotizadores modernos não demonstram - diz Delanne - que haja no homem duas individualidades que se ignoram mutuamente. O inconsciente não é mais do que o resíduo do Espírito, isto é, vestígios físicos das sensações, dos pensamentos, das volições fixadas sob a forma de movimentos no invólucro perispirítico e cuja intensidade vibratória não basta para fazê-los aparecer no campo da consciência. (Pág. 279)

267. Se, entretanto, pela ação da vontade se intensifica o movimento vibratório desses resíduos, o eu torna a percebê-los sob a forma de lembranças. O sonambulismo, ao desprender a alma e dar ao perispírito um novo tônus vibratório, cria condições diferentes para o registro dos pensamentos e das sensações e facilita o exercício das faculdades superiores do Espírito: telepatia, clarividência, etc., que habitualmente não se exercem durante o estado de vigília. (Págs. 279 e 280) (Continua no próximo número.)

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita