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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 104 – 26 de Abril de 2009

FRANCISCO REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de Janeiro (Brasil)


Ainda tem gente
com dúvidas

 
Graças à fé raciocinada que a Doutrina Espírita nos proporciona, nós seguidores fiéis dos ensinos de Jesus, ratificados pelas obras da codificação tão nobremente elaborada por Allan Kardec, incomparável discípulo do Mestre de Nazaré, e confirmadas por outras variadas obras de reconhecido cunho doutrinário, não temos a menor dúvida da existência de Deus, nosso Pai, criador de tudo e de todos.

Basta analisarmos os milhares de obras ao nosso redor, como, por exemplo, a cascata que abaixo exibimos, para verificarmos que não se trata de obra de nenhum ser humano, por mais poderoso e sábio que possa ter existido; e a nossa consciência nos levará através da capacidade de pensar que fomos dotados por esse mesmo Pai, que só alguém muito acima de qualquer possibilidade do homem na atualidade de nossos conhecimentos e poderes poderia tê-la construído.

Alguns desses mesmos indivíduos que não creem na existência de Deus, não sabendo a quem atribuir tantas belezas exibidas pela natureza, escondem-se no orgulho disfarçado de incredulidade para negar o inegável, explicar o inexplicável, atribuir tão grande obra de inteligência ao acaso inexistente. 

Nós, seguidores da Doutrina Espírita, não apenas achamos que Deus existe, mas sabemos de sua existência e não agasalhamos em nosso mundo íntimo a menor dúvida a esse respeito, pois as evidências são claras e visíveis a quem tem pelo menos olhos de ver.  

Os Espíritos Superiores responderam às indagações de Kardec, de forma a não nos deixar quaisquer resquícios de incertezas, aclarando o raciocínio de quem se dispuser a pensar sem idéias radicais pré-concebidas, e disposto a analisar os fatos pela ótica da lógica e do bom senso.

Encontramos em O Livro dos Espíritos as claras, lógicas e confiáveis explicações para o assunto em pauta, conforme segue:

Provas da existência de Deus

4. Onde se pode encontrar a prova da existência de Deus?

“Num axioma que aplicais às vossas ciências. Não há efeito sem causa. Procurai a causa de tudo o que não é obra do homem e a vossa razão responderá.”

Para crer-se em Deus, basta se lance o olhar sobre as obras da Criação. O Universo existe, logo tem uma causa. Duvidar da existência de Deus é negar que todo efeito tem uma causa e avançar que o nada pôde fazer alguma coisa.

5. Que dedução se pode tirar do sentimento instintivo, que todos os homens trazem em si, da existência de Deus?

“A de que Deus existe; pois, donde lhes viria esse sentimento, se não tivesse uma base? É ainda uma consequência [sic] do princípio – não há efeito sem causa.”

6. O sentimento íntimo que temos da existência de Deus não poderia ser fruto da educação, resultado de ideias [sic] adquiridas?

“Se assim fosse, por que existiria nos vossos selvagens esse sentimento?”

Se o sentimento da existência de um ser supremo fosse tão-somente produto de um ensino, não seria universal e não existiria senão nos que houvessem podido receber esse ensino, conforme se dá com as noções científicas.

7. Poder-se-ia achar nas propriedades íntimas da matéria a causa primária da formação das coisas?

“Mas, então, qual seria a causa dessas propriedades? É indispensável sempre uma causa primária.”

Atribuir a formação primária das coisas às propriedades íntimas da matéria seria tomar o efeito pela causa, porquanto essas propriedades são, também elas, um efeito que há de ter uma causa.

8. Que se deve pensar da opinião dos que atribuem a formação primária a uma combinação fortuita da matéria, ou, por outra, ao acaso?

“Outro absurdo! Que homem de bom senso pode considerar o acaso um ser inteligente? E, demais, que é o acaso? Nada.”

A harmonia existente no mecanismo do Universo patenteia combinações e desígnios determinados e, por isso mesmo, revela um poder inteligente. Atribuir a formação primária ao acaso é insensatez, pois que o acaso é cego e não pode produzir os efeitos que a inteligência produz. Um acaso inteligente já não seria acaso.

9. Em que é que, na causa primária, se revela uma inteligência suprema e superior a todas as inteligências?

“Tendes um provérbio que diz: Pela obra se reconhece o autor. Pois bem! Vede a obra e procurai o autor. O orgulho é que gera a incredulidade. O homem orgulhoso nada admite acima de si. Por isso é que ele se denomina a si mesmo de espírito forte. Pobre ser, que um sopro de Deus pode abater!”

O poder de uma inteligência se julga pelas obras. Não podendo nenhum ser humano criar o que a Natureza produz, a causa primária é, conseguintemente, uma inteligência superior à humanidade.

Quaisquer que sejam os prodígios que a inteligência humana tenha operado, ela própria tem uma causa e, quanto maior for o que opere, tanto maior há de ser a causa primária. Aquela inteligência superior é que é a causa primária de todas as coisas, seja qual for o nome que lhe deem.

Por esses e outros tantos ensinamentos da Doutrina Espírita é que não nos cansamos de agradecer a Deus, a Jesus e aos Bons Espíritos amigos, por nos terem proporcionado o encontro com essa maravilhosa maneira de entender as mensagens contidas no Evangelho de Jesus, que só o Espiritismo, por enquanto, é capaz de esclarecer sem nos deixar outra opção senão a de utilizar dos nossos dotes intelectuais para raciocinar entre a teimosia daqueles que não têm ainda a exata noção do poder dessa Inteligência Maior, causa primeira de tudo o que existe e conhecemos e até mesmo o que existe e ainda desconhecemos, e os argumentos por eles ministrados e colocados para nossa reflexão.

Nossas vibrações sinceras e nossas preces para esses irmãos que ainda se mantêm lastimavelmente na ignorância e na falta de fé que é o Combustível Divino a nos impulsionar para frente e para o alto. Mas essa mesma inteligência é tão sábia e misericordiosa que nos dará quantas oportunidades nos forem necessárias para que, na Terra ou em outro planeta do sistema solar, o homem descrente de hoje se torne um filho de Deus, confiante e convicto de sua existência.

Que Jesus nos abençoe e nos guarde em sua doce e sublime paz, hoje e sempre!

 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita