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Crônicas e Artigos
Ano 3 - N° 104 – 26 de Abril de 2009

ARTHUR BERNARDES DE OLIVEIRA
tucabernardes@gmail.com
Guarani, Minas Gerais (Brasil)


Há demônios?


Como os há! E cada dia aparecem mais. Demônios no comércio, na indústria, na escola, nas fábricas, na política. Demônios que roubam na balança; que fraudam na produção; que assaltam cofres públicos; que vendem sentenças nos tribunais; que engavetam denúncias; que sequestram pessoas honestas para extorquirem famílias; que comerciam com as bênçãos de Deus; pedófilos que estupram as próprias filhas ou as filhas dos outros; traficantes que disseminam o vício e aterrorizam favelas...

A palavra demônio nem sempre teve a significação que lhe é dada nos dias de hoje. Nas crenças da antiguidade e no politeísmo, demônio era o gênio inspirador, bom ou mau, que presidia o caráter e o destino de cada indivíduo, alma, espírito. Nas religiões judaica e cristã é que passou a significar anjo mau que, rebelando-se contra Deus, foi precipitado no inferno e procura a perdição da humanidade. Quer dizer: seria uma obra imperfeita de Deus. Ou seja: Deus acabou criando um inimigo terrível que põe a perder praticamente a totalidade da humanidade. Um inimigo tão forte, ou mais forte até do que o próprio Deus que o criou, porque Deus não pode acabar com ele e assiste impassivelmente a humanidade sendo arrastada para o precipício sob a inspiração e domínio desse filho rebelde.

Talvez seja por isso que o Rabino Harold S. Kushner defenda a tese de que Deus não é onipotente. É o que ele afirma textualmente em seu interessante livro Quando coisas ruins acontecem às pessoas boas. Deus não pode evitar que isso aconteça. Azar da pessoa boa que estava numa hora errada num lugar em que não devia estar. Apanhada pelo sofrimento, terá que suportá-lo até esgotar a última gota, porque Deus nada poderá fazer, segundo o Rabino.

Convenhamos: a crença na existência dessa figura mitológica que nos arrasta a todos para o mal é um desrespeito ao Pai criador de todos nós. Desrespeito à sua inteligência, à sua magnanimidade, à sua sabedoria.

Demônios são criaturas ainda imperfeitas, encarnadas ou não, a caminho da perfeição.  São portadores de deficiências transitórias que serão corrigidas com o tempo, inevitavelmente, porque, como filhos de Deus, também eles estão destinados à mesma glória da perfeição a que todos  seremos levados um dia.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita