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Clássicos do Espiritismo
Ano 3 - N° 103 – 19 de Abril de 2009

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Alma é Imortal

 Gabriel Delanne

(Parte 22)

Damos continuidade ao estudo do clássico A Alma é Imortal, de Gabriel Delanne, conforme tradução de Guillon Ribeiro, publicada pela Federação Espírita Brasileira.

Questões preliminares

A. A força da gravidade também se exerce sobre o perispírito?

R.: Evidentemente. Segundo Delanne, os fluidos formativos da atmosfera terrestre têm uma densidade bastante fraca, mas suficiente para os reter em nossa esfera de atração. Decorre daí o motivo pelo qual a alma, revestida do seu corpo fluídico, não pode abalar para o infinito, no momento em que a morte a libera da prisão carnal. (A Alma é Imortal, págs. 247 a 249.)

B. É verdade que William Crookes, ao cabo de três anos de investigações, conseguiu fotografar ao mesmo tempo o Espírito de Katie King e a médium Florence Cook?

R.: Sim. William Crookes conseguiu ver e fotografar simultaneamente o Espírito de Katie King e a médium, certificando-se assim de que a aparição não era devida a um disfarce de Florence Cook.  (Obra citada, págs. 252 e 253.)

C. Como distinguir o desdobramento do duplo do médium com a aparição de um Espírito?  

R.: É muito simples distinguir-se uma bilocação do médium de uma materialização de Espírito. Se o fantasma se parecer com o médium, tudo indica que se trata da exteriorização do seu perispírito. O Sr. Brackett, por exemplo, diz ter visto centenas de formas materializadas e, em muitos casos, o duplo fluídico do médium se lhe assemelhava tanto, que parecia ser o próprio médium, então em sono profundo. (Obra citada, págs. 255 a 260.)  

Texto para leitura 

236. Aplicando esses conhecimentos às moléculas materiais, que são animadas também de um movimento duplo, de oscilação e de rotação, possível nos será imaginar, para cada uma delas, um movimento de rotação bastante rápido para que a força centrífuga desenvolvida anule a de gravitação. Nesse momento, a matéria se tornará imponderável. Aplicado o raciocínio à matéria fluídica, em que a rarefação é mais acentuada do que nos gases, é fácil compreender por que a matéria perispirítica é imponderável. (Págs. 247 a 249)

237. Concluindo, diz Delanne que os fluidos formativos da atmosfera terrestre têm uma densidade bastante fraca, mas suficiente para os reter em nossa esfera de atração. Decorre daí o motivo pelo qual a alma, revestida do seu corpo fluídico, não pode abalar para o infinito, no momento em que a morte a libera da prisão carnal. Somente quando se ache terminada a sua evolução terrenal, quando o perispírito estiver suficientemente desprendido dos fluidos grosseiros que o tornam pesado, é que o Espírito poderá gravitar para outras regiões e abandonar, afinal, o seu berço. (Pág. 249)

238. À vista dos volumosos arquivos do Espiritismo contendo relatórios promanantes de homens de ciência universalmente estimados, seria necessária a mais insigne má-fé para não se reconhecer o imenso alcance dessas experiências. Evidentemente, isso não quer dizer que devamos aceitar todas as afirmações espíritas que nos forem feitas, porque faz-se preciso, sobretudo nessas matérias, nos mostremos excessivamente severos quanto ao valor dos testemunhos e proceder a uma seleção rigorosa no acervo das observações. (Pág. 252)

239. Em todos os relatos sérios já publicados sobre as materializações, a primeira parte da narrativa é consagrada à descrição das providências tomadas para evitar o embuste, sempre suspeitável, porque todo o cuidado ainda é pouco. Vejam-se por exemplo as clássicas pesquisas de William Crookes: só ao cabo de três anos de investigações, feitas na maioria em sua própria casa, conseguiu ele ver e fotografar simultaneamente o Espírito e a médium, certificando-se assim de que a aparição não era devida a um disfarce de Florence Cook. (Pág. 253)

240. Após relatar algumas das providências tomadas pelos mais célebres investigadores, Delanne fala dos moldes de membros corporais obtidos nas sessões e acrescenta as razões pelas quais é impossível aí a fraude. (Pág. 255)

241. Seria a aparição um desdobramento do médium? Em muitos casos, sim, é isso que se dá; contudo é muito simples distinguir-se uma bilocação do médium de uma materialização de Espírito. Se o fantasma se parecer com o médium, tudo indica que se trata da exteriorização do seu perispírito. (Pág. 255)

242. O Sr. Brackett diz ter visto centenas de formas materializadas e, em muitos casos, o duplo fluídico do médium se lhe assemelhava tanto, que parecia ser o próprio médium, então em sono profundo. (Pág. 256)

243. Nos fenômenos de transfiguração, em que a aparição modifica o seu aspecto, Delanne entende que o fato provém da ação do Espírito cujos traços são reproduzidos, uma vez que o médium desconhece, na maioria dos casos, o desencarnado que assim se manifesta. (Págs. 257 e 258)

244. Ora, se é o duplo do médium que tenta fazer que o tomem por um defunto, impossível lhe será falar na língua que em vida o morto usava, desde que não conheça tal idioma. Em apoio a essa explicação, Delanne relata vários casos ilustrativos, extraídos do livro Animismo e Espiritismo, do Sr. Aksakof. (Págs. 259 e 260)  (Continua no próximo número.)


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita