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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 99 – 22 de Março de 2009

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)

 

Analfabetismo emocional

“Toda vez que a emoção desce ao estágio primevo, a sensação
sobe à inteligência e a enlouquece...”
Joanna de Ângelis (1) 


Existem vários tipos e graduações de analfabetismos... Citemos apenas três como exemplos: Existe o analfabetismo propriamente dito, isto é, aquele que impossibilita a criatura de ler e escrever. Existe o analfabetismo funcional, no qual a criatura – embora letrada – não possui a capacidade de interpretar e, consequentemente, não logra aplicar, em seu cotidiano, a essência dos ensinamentos lidos. Existe o analfabetismo emocional, gerador de consequências mais desastrosas do que os dois tipos de analfabetismos citados inicialmente...

A incontinência emocional tem gerado sofrimentos atrozes pelo mundo, entre pessoas de todas as faixas etárias e dos mais variados níveis sociais.

O esfacelamento dos laços familiares nos vórtices alucinantes da Vida hodierna tem colaborado enormemente para a recrudescência do egoísmo, tal como no-lo revelaram os Espíritos Amigos (2).

No livro intitulado “Inteligência Emocional”, lançado no Brasil pela Editora Objetiva, do Rio de Janeiro, (www.objetiva.com.br), o Dr. Daniel Goleman, Phd pela Universidade de Harvard, nos enriquece com informações valiosíssimas para fazer frente aos despautérios causados pela ignorância no âmbito das emoções. Não falece dúvida que este é um livro indispensável em nossa cabeceira, no qual podemos nos abastecer de subsídios importantíssimos para bem administrar o coração no mar encapelado das procelas emocionais.

Tem toda a razão, a querida Mentora Joanna de Ângelis ao afirmar (1):

“(...) O ódio engendrando sórdidas vinditas, a inveja trabalhando infelicidades, a cobiça atando amarras em volta dos passos, a cólera espalhando a psicosfera destrutiva, a vaidade entorpecendo os sentimentos, a avareza enjaulando ideais, o desperdício arruinando o equilíbrio expressam as paixões que anatematizam, perseguem e vitimam os que as agasalham, oferecendo amplo acesso às tortuosas veredas do crime e das dissipações mais vis, nas quais o Espírito, aturdido pela matéria que o reveste, se compraz, retardando a liberdade que aspira, preso no estreito cárcere em que se enclausura moralmente”.

A nobre Mentora encerra o capítulo (1) lecionando acerca de importantes atitudes positivas e acenando-nos com superlativas esperanças que se projetam para um futuro risonho, futuro esse cujas bases podemos começar a construir desde já.

AMAINANDO AS PROCELAS MORAIS

“(...) Todos estamos destinados à imarcescível glória do Bem, que triunfará, embora a demorada presença do mal que elaboramos em nós mesmos para o suplício que preferimos. Por maior que seja esse período de dominação negativa, cessará ao impositivo da evolução que jamais será detida.

Conveniente utilizar-se, desde logo, dos antídotos poderosos para as paixões que desgovernam os homens e a época, e de que nos dão excelentes provas a química do amor e a dinâmica da caridade de que o Cristo Se fez paradigma por excelência...

Pequenos esforços somam resultados expressivos; migalhas reunidas formam volume respeitável; átomos agregados constituem forças atuantes e vivas: pequeno esforço contra a ira, uma migalha de caridade logo mais, um átomo de amor que se dilata, e será formado o condicionamento para as arrancadas exitosas contra as grandes paixões aniquilantes que devem ser incessantemente combatidas.

Um pensamento feliz, uma palavra cortês, um gesto de carinho, um aperto de mão, e desabrocham os pródromos das paixões pela fraternidade e pelo Mundo Melhor que desde já está sendo construído pelos lutadores autênticos do Cristo, espalhados em todos os campos de atividade na Terra, esperando pela contribuição da boa vontade de cada um de nós”.

 

Referências:

(1) FRANCO, Divaldo Pereira. Após a tempestade. 3 ed., Salvador: LEAL, 1974, capítulo 4.

(2) KARDEC, Allan. O Livro dos Espíritos. 83 ed., Rio de Janeiro: FEB, 1944, questão 775.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita