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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 99 – 22 de Março de 2009

MARCOS PAULO DE OLIVEIRA SANTOS 
mpoliv@bol.com.br
Taguatinga, Distrito Federal (Brasil)

 Guerra e paz – breves considerações

 
O preclaro Codificador do Espiritismo, Allan Kardec, indagou aos numes responsáveis pela edificação da Terceira Revelação a seguinte questão:

“932 – Por que, neste mundo, a influência dos maus geralmente sobrepuja a dos bons?”

E os Imortais redarguiram:

“Por fraqueza dos bons. Os maus são intrigantes e audaciosos; os bons são tímidos. Quando estes o quiserem, haverão de preponderar”.

A despeito de todo avanço científico-tecnológico, o homem e a mulher contemporâneos não lograram viver pacificamente em sociedade. Há dois mil anos ou vinte séculos do Livro da Vida, continuamos a ignorar o apelo do sublime Cordeiro de Deus aos valores nobres da Vida. No campo político a situação não é diferente.

Por um sem-número de motivos, os políticos do mundo enveredam-se na corrupção, na hediondez das guerras pretextando a paz, nos jogos de interesse... Trazem consigo destruição e danos muitas vezes irreparáveis.

Segundo dados da revista Mundo Estranho, editora Abril, os Estados Unidos da América detêm o maior poder bélico do planeta, seus gastos estapafúrdios com armamentos ultrapassam os 320 bilhões de dólares. Esse país extremamente belicoso não se encontra sozinho nos investimentos elevados com a morte. Encontram-se atrás dos EUA, na sequência, as outras 9 maiores potências militares do mundo: Rússia e China com 48 bilhões de dólares, cada; França com 38 bilhões de dólares; Reino Unido com 35 bilhões de dólares; Coréia do Norte com 4,7 bilhões de dólares; Índia com 13 bilhões de dólares; Paquistão com 2,5 bilhões de dólares; Coreia do Sul com 12 bilhões de dólares e, por fim, Israel com 9,4 bilhões de dólares (1).

Juntas essas nações gastam mais de meio trilhão de dólares com artefatos para exterminar a vida. Contam-se que os gastos com a invasão do Iraque por parte dos EUA ultrapassaram os 3 trilhões de dólares. Como não haverá crise global dessa maneira? Por que tamanha monta não é revestida em investimentos em pesquisas, saúde, educação?        

Educação de qualidade para todos os povos, para que saíssem da noite do analfabetismo; pesquisas avançadas para as doenças escabrosas da humanidade; investimentos em infraestrutura de países onde campeia a miséria, que nada mais é do que o fruto de guerras fratricidas; extermínio da fome e da escassez de água no planeta para bilhões de pessoas que não têm tais recursos para a própria subsistência...

O que poderíamos realizar de bom para o progresso planetário com tamanha quantia de dinheiro? A lista é extensa... Porém, os governantes de tais nações, assim como os seus asseclas, não almejam o engrandecimento do planeta e de seus habitantes. Querem impor o respeito pela força, esquecidos de que o respeito se conquista com a paz. O maior líder do planeta, Jesus Cristo, revolucionou o mundo pelo seu inesgotável amor.

Vemos constantemente nos noticiários os numerosos desencarnes por conta da violência, e os governos, ao invés de investirem contra, fomentam-na. E muitos de nós cruzamos os braços em uma atitude tácita e tímida. É mister que o espírita conquiste o seu lugar ao sol, sem alarde, sem proselitismo. Mas não negando o dever de ser espírita no mundo! A resposta à questão 932 é clara. Basta que nós, espíritas, e muitos outros irmãos profitentes de outras religiões queiramos. E a situação há de se modificar.    

Temos tais governantes porque os escolhemos. Quando a luz espiritual adentrar a mente e o coração de todos nós, teremos governantes melhores, porque seremos pessoas melhores.

 

Referência:

(1) Dados disponíveis em <http://br.noticias.yahoo.com/s/09012009/48/manchetes-10-exercitos-poderosos-mundo.html&printer=1>. Acesso em 10/1/2009.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita