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Joias da poesia contemporânea
Ano 2 - N° 99 - 22 de Março de 2009
 

 

Almas dilaceradas

 Auta de Souza

 

Quando, em dores, na Terra inda vivia

Caminhando em aspérrimas estradas,

Via presas do pranto e da agonia,

Almas feridas e dilaceradas.

 

Escutava a miséria que gemia

Dentro da noite de ânsias torturadas,

Treva espessa da senda tão sombria

Das criaturas desesperançadas.

 

E eu, que era irmã dos grandes sofredores,

Sofria, crendo que tais amargores

Encontrariam termos desejados.

 

E confiada na crença que tivera,

Cheguei à luz da eterna primavera,

Onde há paz para os pobres desgraçados.

 

 

Nascida em 12/9/1876 em Macaíba, Rio Grande do Norte, Auta de Souza desencarnou em 7 de feverei­ro de 1901, em Natal. Deixou um único livro, Horto, cuja primeira edição, prefaciada por Olavo Bilac, em outubro de 1899, apareceu em 1900 e se esgotou em três meses. O soneto acima integra o livro “Parnaso de Além-Túmulo”, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita